Moraes manda devolver à PF armas apreendidas com réu da tentativa de golpe

Política
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O ministro e vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta terça-feira, 7, a devolução, ao patrimônio da PF, de parte do armamento apreendido de Wladimir Matos Soares, réu do núcleo 3 da trama golpista que tentou abolir o Estado Democrático de Direito.

Wladimir, que é policial federal, teve pistolas, uma metralhadora e acessórios recolhidos durante as investigações sobre a tentativa de golpe.

O núcleo 3 da investigação reúne dez integrantes, a maioria formada por militares de forças especiais, conhecidos como "kids pretos". Eles são acusados de participar do planejamento do golpe, incluindo o plano "Punhal Verde e Amarelo", que previa ataques a autoridades como Moraes e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A devolução das armas foi solicitada pela Polícia Federal, alegando que os instrumentos "integram o acervo patrimonial da Polícia Federal e são essenciais ao desempenho de suas atividades institucionais".

O pedido de devolução foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou favorável à devolução das pistolas, mas barrou a entrega da metralhadora e de outros itens, argumentando que não há elementos suficientes que justifiquem a liberação desses objetos à corporação.

"As fichas cadastrais apresentadas, em conjunto com os dados constantes no Termo de Apreensão n. 4845571/2024, fazem presumir a propriedade legítima, por parte da Polícia Federal, da pistola G17, Glock GMBH (Áustria), de n/s. HPP871 e da pistola G19, Glock GMBH (Áustria), de n/s. BRPL004, bem como revelam a ausência de impedimento legal à devolução pleiteada", autorizou a PGR.

"Quanto à submetralhadora MP5A5, marca HK (Heckler & Koch), n/s. 62460363, entretanto, não há elementos suficientes para a reintegração do objeto", completou.

Alexandre de Moraes acolheu a PGR e determinou a devolução de duas pistolas, além de exigir que a PF comprove a propriedade das demais armas e justifique o interesse nos acessórios apreendidos.

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Líderes globais celebraram nesta quinta-feira (9) o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, anunciado na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a "primeira fase" de um plano de paz para a Faixa de Gaza. O pacto prevê também a libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que a entidade apoiará a implementação do acordo e o reforço da ajuda humanitária aos palestinos.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, disse estar "aliviado" com a iminente libertação dos reféns e afirmou que "a paz finalmente parece possível".

O premiê da Austrália, Anthony Albanese, chamou o acordo de "raio de luz", enquanto o da Malásia, Anwar Ibrahim, declarou que o pacto traz "uma centelha de esperança após meses de sofrimento e devastação".

O chefe de Gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse que o país "acolhe com satisfação" o acordo e o considera "um passo importante rumo à redução das tensões e à solução de dois Estados".

Já o chanceler da Nova Zelândia, Winston Peters, classificou o pacto como "um primeiro passo positivo para pôr fim ao sofrimento de israelenses e palestinos".

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que indicará Trump ao Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento à sua "extraordinária contribuição para a paz internacional". Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o acordo entre Israel e o Hamas vai além da Faixa de Gaza e representa um passo em direção à "paz no Oriente Médio". Anunciado na quarta-feira, 8, o pacto prevê um cessar-fogo no território e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Em entrevista à Fox News, Trump disse que os reféns em poder do Hamas serão libertados a partir da segunda-feira, 13. O presidente americano afirmou ainda que Gaza será "um lugar pacífico e muito mais seguro" e que os Estados Unidos garantirão a segurança e a prosperidade do território. "Outros países da área ajudarão na reconstrução porque têm uma riqueza tremenda."

Trump relatou ainda ter conversado na noite de quarta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Eu disse: 'Israel não pode lutar contra o mundo, Bibi - eles não podem lutar contra o mundo'. E ele entende isso muito bem", afirmou. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Annalena Baerbock, afirmou nesta quarta-feira, 8, que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza oferece "um raio de esperança, após mais de 700 dias de morte, destruição e desespero". Baerbock defendeu que o momento deve ser aproveitado para encerrar a guerra, libertar todos os reféns israelenses e garantir a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Diversos líderes mundiais destacaram, durante a Assembleia Geral da ONU, no mês passado, que um cessar-fogo permanente pode abrir caminho para a paz, encerrar o domínio do Hamas em Gaza e a ocupação israelense, além de viabilizar uma solução de dois Estados. "É a única forma de garantir paz e segurança duradouras para israelenses e palestinos", disse Baerbock.

A presidente da Assembleia Geral elogiou os esforços de Estados Unidos, Catar, Egito, Turquia e outros países "por trabalharem para pôr fim ao sofrimento de reféns israelenses e civis palestinos".

Em Tel-Aviv, famílias de reféns comemoraram o anúncio do acordo com cantos e lágrimas, pedindo que o Prêmio Nobel da Paz seja concedido a Trump.

Nos Estados Unidos, o embaixador israelense Yechiel Leiter afirmou à CNN que os reféns vivos mantidos pelo Hamas devem ser libertados no domingo, 12, ou na segunda-feira, 13, após aprovação, pelo gabinete israelense, da lista de prisioneiros palestinos que serão trocados no acordo.

Leiter disse esperar que o pacto leve ao fim da guerra e à reconstrução de Gaza. "Mas é apenas o primeiro estágio, e precisamos vê-lo concluído nos próximos dias", declarou. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.