ONU pede implementação total de cessar-fogo e entrada imediata de ajuda em Gaza

Internacional
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A presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Annalena Baerbock, afirmou nesta quarta-feira, 8, que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza oferece "um raio de esperança, após mais de 700 dias de morte, destruição e desespero". Baerbock defendeu que o momento deve ser aproveitado para encerrar a guerra, libertar todos os reféns israelenses e garantir a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Diversos líderes mundiais destacaram, durante a Assembleia Geral da ONU, no mês passado, que um cessar-fogo permanente pode abrir caminho para a paz, encerrar o domínio do Hamas em Gaza e a ocupação israelense, além de viabilizar uma solução de dois Estados. "É a única forma de garantir paz e segurança duradouras para israelenses e palestinos", disse Baerbock.

A presidente da Assembleia Geral elogiou os esforços de Estados Unidos, Catar, Egito, Turquia e outros países "por trabalharem para pôr fim ao sofrimento de reféns israelenses e civis palestinos".

Em Tel-Aviv, famílias de reféns comemoraram o anúncio do acordo com cantos e lágrimas, pedindo que o Prêmio Nobel da Paz seja concedido a Trump.

Nos Estados Unidos, o embaixador israelense Yechiel Leiter afirmou à CNN que os reféns vivos mantidos pelo Hamas devem ser libertados no domingo, 12, ou na segunda-feira, 13, após aprovação, pelo gabinete israelense, da lista de prisioneiros palestinos que serão trocados no acordo.

Leiter disse esperar que o pacto leve ao fim da guerra e à reconstrução de Gaza. "Mas é apenas o primeiro estágio, e precisamos vê-lo concluído nos próximos dias", declarou. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) votou de forma "errada" durante a análise da Medida Provisória 1303/2025, que trata de novas regras de tributação sobre investimentos. A proposta é vista como uma alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ao votar "não" à retirada de pauta da MP, o parlamentar foi duramente criticado por aliados da direita nas redes sociais. Entre os ataques, o secretário-geral do partido Missão/PR, William Rocha, xingou Nikolas e o acusou de agir como "agente do governo Lula".

"O b. do @nikolas_dm votou CONTRA a retirada de pauta da MP do aumento de imposto de Lula e Haddad. Nikolas é agente do governo Lula pra enfiar mais imposto na população", escreveu Rocha.

Nikolas publicamente admitiu o erro e explicou, também pelas redes sociais, que se confundiu durante a votação por estar cuidando da filha recém-nascida.

"Fiz campanha contra o dia todo a MP 1303 e, cuidando da minha filha recém-nascida aqui, me confundi e votei errado kkkk acontece. Mas, graças a Deus, foi retirado de pauta. Chega de impostos!!! Vence o Brasil ????", escreveu o deputado.

A MP foi retirada de pauta, como defendia a oposição.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), determinou o encerramento dos trabalhos desta quarta-feira, 8, após a Câmara dos Deputados retirar de pauta a Medida Provisória 1.303/2025, que previa alternativas à alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Alcolumbre ficou horas reunido com os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Após o resultado da Câmara, Alcolumbre determinou que a sessão não seria retomada.

O cancelamento da sessão do Senado adia a votação de outros temas importantes para o governo, como o Projeto de Lei Complementar (PLP) 168/2025, que viabiliza os recursos da medida provisória do tarifaço. Com isso, a apreciação dos destaques do PLP fica para a próxima semana.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) informou hoje que pretende apresentar antecipadamente o relatório da medida provisória 1.304, com a reforma do setor elétrico, para que os plenários da Câmara e do Senado tenham entre 10 e 14 dias para apreciar a medida. O texto, relatado pelo senador, perde a validade em 7 de novembro. Ou seja, há apenas um mês para o todo o trâmite.

Em conversa com jornalistas no Planalto, Braga disse que terá reunião amanhã com o deputado Fernando Coelho Filho (União-PE), presidente da comissão mista da MP, e com os presidentes das casas, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Pela previsão divulgada, na próxima semana, haverá audiências públicas e, na semana seguinte, o relatório poderá ser apresentado na comissão. Ele evitou comentar sobre o que entra no texto ou possíveis trechos retirados, além de reforçar que as audiências públicas serão relevantes para o bom encaminhamento da pauta.