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A Caixa Vida e Previdência, empresa da holding Caixa Seguridade, está lançando o Seguro Dívida Zero Proteção Desemprego, criado para oferecer apoio financeiro a trabalhadores demitidos sem justa causa. O seguro é exclusivo para quem contrata o Crédito do Trabalhador (o consignado privado para celetistas) na Caixa.

Em caso de desemprego, o cliente pode receber uma ajuda financeira que cobre até três parcelas do crédito contratado, com valores que variam conforme o tempo de vínculo com o empregador.

Quanto maior o tempo de trabalho com carteira assinada (CLT), maior o número de parcelas cobertas:

* de 12 a 23 meses: 1 parcela;

* de 24 a 35 meses: 2 parcelas;

* a partir de 36 meses: 3 parcelas.

Além disso, o produto também protege em situações como falecimento ou invalidez permanente em caso de acidente. Nesses casos, o seguro pode quitar ou amortizar o saldo restante da dívida.

O seguro conta ainda com benefícios extras, como assistência para recolocação profissional, com apoio psicológico e revisão de currículo, além de sorteios mensais de R$ 20 mil, durante 24 meses.

A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) divulgou os resultados referentes a junho, que teve resgate líquido de R$ 3,1 bilhões, o pior resultado para um mês na série histórica. O valor é 170,8% inferior ao registrado em junho de 2024, ou seja, R$ 7,5 bilhões a menos. Prêmios e contribuições totalizaram R$ 8,2 bilhões, queda de 44,9% frente ao mesmo mês de 2024, enquanto os resgates cresceram 7,6%, para R$ 11,4 bilhões.

Para o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, a incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) interrompeu o fluxo de novas contribuições, tanto pela instabilidade regulatória quanto pela incerteza provocada pela edição subsequente de decretos e as repercussões no Legislativo e no Judiciário, produzindo grandes dificuldades operacionais para as empresas do setor.

"A Fenaprevi segue convicta de que o IOF no VGBL deveria ser revogado e o produto incentivado por ser o instrumento de proteção previdenciária mais inclusivo do mercado ao atender a todas as modalidades de emprego, principalmente considerando o contexto demográfico, de envelhecimento da população, as novas relações do mercado de trabalho e os desafios do sistema de previdência pública", diz o presidente da instituição.

No primeiro semestre, a captação líquida dos planos de previdência privada aberta foi de R$ 6,4 bilhões, 78,8% abaixo do observado no mesmo período do ano passado. A arrecadação somou R$ 81,9 bilhões, recuo de 14,1% na mesma base de comparação, enquanto os resgates alcançaram R$ 75,5 bilhões, alta de 15,8%.

O setor administra R$ 1,7 trilhão em ativos, resultado de mais de 11 milhões de pessoas que buscam proteção de longo prazo.

Ao todo, são cerca de 13,6 milhões de planos de previdência aberta no Brasil, dos quais 8,5 milhões (62%) são do tipo VGBL, 3,1 milhões (23%) do tipo Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e os demais, quase 2 milhões, são planos tradicionais.

A Transpetro vai abrir os envelopes da licitação dos oito gaseiros para sua frota no próximo dia 22 de setembro, informou o presidente da empresa, Sergio Bacci, durante a Navalshore nesta terça-feira, 19, feira do setor naval que está sendo realizada no Rio de Janeiro. O executivo informou que está negociando com a Petrobras a inclusão de mais nove embarcações para serem colocadas no Plano Estratégico 2026-2030 da holding.

"Estamos negociando com a Petrobras o tipo de embarcação, se vai ser Pemax, MR2, está em fase de elaboração; e espero poder, no ano que vem, ter mais uma licitação e perfazer os 25 navios a que a gente se propôs", disse Bacci após a abertura da Navalshore.

Segundo ele, por pedido da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, na abertura dos envelopes dos gaseiros será anunciada a licitação para os quatro navios MR1 (porte médio). O executivo afirmou que a expectativa é de que essa disputa atraia um bom número de estaleiros.

"A impressão que a gente tem é que tem mais estaleiros interessados, pela quantidade de consultas que fazem no sistema da Petronect (sistema de compras da Petrobras)", disse Bacci. "Temos consultas de estaleiros chineses no processo. Vamos ficar com a melhor proposta", explicou, ressaltando que os estaleiros brasileiros têm toda chance de competir com os estrangeiros.

Bacci espera não repetir o que ocorreu na licitação para compra de quatro barcaças, que só teve uma empresa interessada a um preço elevado e, por isso, foi rejeitada. "A gente ainda não soltou a licitação, mas esperamos que tenha mais estaleiros interessados. Vamos apresentar em setembro (a licitação) e, para aumentar a atratividade, subimos de quatro para 20 barcaças", informou.