Genial/Quaest: 31% acreditam que governo Lula é principal responsável pelo desvio do INSS

Política
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A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 4, mostra que 31% dos brasileiros acreditam que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva é o principal responsável pelo desvio de dinheiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

Para 14%, o maior imputado é o próprio instituto. Em seguida, aparecem as entidades que fraudaram a assinatura dos aposentados (8%), o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (8%) e os aposentados que não conferiram os descontos antes (1%); 12% apontam "outros", e 26% não souberam ou não responderam.

 

O levantamento também mostra que 52% dos entrevistados acreditam que a prioridade do governo Lula deveria ser devolver o dinheiro desviado apenas com os recursos que forem bloqueados das entidades investigadas. Enquanto isso, 41% entendem que deve ser realizada a devolução do dinheiro desviado dos aposentados, mesmo que seja preciso utilizar recursos públicos.

 

Para 50% dos entrevistados, é importante que o Legislativo abra uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS, em contraste com 43% que dizem que a investigação da Polícia Federal (PF) é suficiente e que a oposição só quer desgastar o governo.

 

Foram realizadas 2.004 entrevistas face a face com brasileiros de 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não está recuando de sua batalha contra o empresário americano Elon Musk. No sábado, 7, Trump disse que não tem o desejo de reparar a relação entre eles e disse que o ex-aliado poderia enfrentar "consequências sérias" se tentar ajudar candidatos democratas nas próximas eleições.

Em entrevista à emissora americana NBC, Trump apontou que acredita que a relação entre ele e Musk acabou.

"Estou muito ocupado fazendo outras coisas", disse Trump. "Eu ganhei uma eleição de forma esmagadora. Eu dei a ele muitas oportunidades, muito antes de isso acontecer, dei a ele oportunidades na minha primeira administração. Não tenho intenção de falar com ele."

Durante a entrevista, o presidente americano disse que Musk poderia ser prejudicado se apoiasse candidatos democratas nas eleições de meio de mandato de 2026.

"Se ele fizer isso, terá que arcar com as consequências", disse Trump à NBC, embora tenha se recusado a compartilhar quais seriam essas consequências. Os negócios de Musk possuem muitos contratos federais lucrativos.

Ruptura dramática

Como um grande contratante do governo, os negócios de Musk poderiam ser particularmente vulneráveis a retaliações. Trump já ameaçou cortar os contratos de Musk, chamando isso de uma maneira fácil de economizar dinheiro.

A ruptura dramática entre o presidente e o homem mais rico do mundo começou esta semana com a crítica pública de Musk ao "grande e belo projeto de lei" que Trump quer aprovar no Congresso americano. Musk advertiu que o projeto de lei aumentará o déficit federal e chamou-o de "abominação nojenta".

Após a oposição pública de Musk, o presidente americano criticou o empresário no Salão Oval na quinta-feira, 5, e os dois começaram a trocar ataques pessoais nas redes sociais.

Durante a briga, Musk sugeriu que Trump deveria sofrer impeachment e alegou, sem provas, que o governo estava escondendo informações sobre a associação do presidente com Jeffrey Epstein. Musk deletou suas postagens suas postagens sobre Epstein no sábado, 7.

"Grande erro"

Um dia depois da troca de ataques, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, tentou minimizar o ocorrido em uma entrevista ao youtuber americano Theo Von.

Ele disse que Musk estava cometendo um "grande erro" ao atacar Trump, mas chamou-o de um cara "emocional" que estava frustrado.

"Espero que eventualmente Elon volte a se juntar a nós. Talvez isso não seja possível agora, porque ele se excedeu", disse Vance.

Tropas da Guarda Nacional chegaram a Los Angeles na manhã de domingo, sob ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após protestos que agitaram a cidade nos últimos dias, enquanto policiais federais realizavam operações de imigração na região.

Membros da 79ª Brigada de Combate de Infantaria da Califórnia foram os primeiros a chegar em Los Angeles, disseram as autoridades. Trump afirmou que enviaria cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional para a cidade, apesar das objeções do governador Gavin Newsom.

O envio de tropas sob autoridade federal em resposta a distúrbios civis é uma medida rara, que geralmente exige que o presidente determine, sob a Lei da Insurreição, que elas são necessárias para fazer cumprir a lei ou restaurar a ordem.

As forças da Guarda Nacional foram mobilizadas sob ordens do governo federal, disse um porta-voz do Comando Norte dos EUA ao The Journal no domingo.

Um terremoto de magnitude 6,3 atingiu o centro da Colômbia no início da manhã de domingo, informaram as autoridades. Não há registro de vítimas.

O terremoto foi sentido a 17 quilômetros a nordeste de Paratebueno, uma cidade a cerca de 116 milhas a sudeste da capital, Bogotá.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto ocorreu às 8h08, horário local, a uma profundidade de 10 quilômetros. O Serviço Geológico Colombiano informou que tremores adicionais com magnitudes variando de 4 a 4,6 ocorreram na mesma área minutos depois.

A Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres disse em X que estava avaliando a situação em vários municípios. Imagens postadas nas redes sociais mostraram pessoas em Bogotá que sentiram o tremor - algumas deixaram seus locais de trabalho em busca de segurança. Imagens de áreas rurais indicaram que não houve danos.

A Colômbia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, uma região conhecida pela frequente atividade sísmica e vulcânica.