Soldados da Guarda Nacional chegam a Los Angeles sob ordem de Trump para conter protestos

Internacional
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Tropas da Guarda Nacional chegaram a Los Angeles na manhã de domingo, sob ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após protestos que agitaram a cidade nos últimos dias, enquanto policiais federais realizavam operações de imigração na região.

Membros da 79ª Brigada de Combate de Infantaria da Califórnia foram os primeiros a chegar em Los Angeles, disseram as autoridades. Trump afirmou que enviaria cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional para a cidade, apesar das objeções do governador Gavin Newsom.

O envio de tropas sob autoridade federal em resposta a distúrbios civis é uma medida rara, que geralmente exige que o presidente determine, sob a Lei da Insurreição, que elas são necessárias para fazer cumprir a lei ou restaurar a ordem.

As forças da Guarda Nacional foram mobilizadas sob ordens do governo federal, disse um porta-voz do Comando Norte dos EUA ao The Journal no domingo.

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A prefeita de Marituba, no Pará, Patrícia Alencar (MDB), ultrapassou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram após viralizar com um vídeo em que aparece dançando forró de biquíni.

Inicialmente publicada em um perfil privado, a gravação teria sido vazada sem autorização. As imagens começaram a repercutir e Patrícia decidiu publicar o vídeo em sua conta oficial.

Em apenas três dias, o número de seguidores disparou: foram cerca de 300 mil novos usuários. No sábado, 7, a prefeita alcançou 1 milhão de seguidores. Neste domingo, 8, já soma 1,2 milhão - número 20 vezes maior que o da conta institucional da Prefeitura de Marituba, que tem 60 mil seguidores.

A reação ao vídeo dividiu opiniões nas redes sociais. Em entrevista ao g1, Patrícia rebateu as críticas. "Infelizmente, o corpo de uma mulher incomoda mais do que a corrupção ou a ineficiência", afirmou.

Aos 37 anos, mãe de três filhos, Patrícia tem trajetória marcada pelo empreendedorismo. Nascida em Bodocó, no sertão de Pernambuco, ela chegou há 16 anos a Marituba, onde começou vendendo utensílios de plástico em feiras livres.

Eleita prefeita pela primeira vez em 2020, ela foi reeleita em 2024 com 71,36% dos votos válidos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu maior financiamento internacional para a proteção dos mares e criticou a queda nos recursos destinados ao desenvolvimento sustentável. O chefe do executivo discursou hoje, Dia Mundial do Oceano, no Fórum sobre Oceanos, realizado em Mônaco.

Lula disse que os oceanos movimentam US$ 2,6 trilhões por ano, o que corresponderia à quinta maior economia do planeta, além de regularem o clima e concentrarem 80% das rotas comerciais e 97% do tráfego mundial de dados. Apesar dessa relevância, afirmou, o objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 - voltado à conservação marinha - é um dos menos financiados da Agenda 2030, com um déficit anual estimado em 150 bilhões de dólares.

Segundo o discurso de Lula, a assistência oficial ao desenvolvimento encolheu 7% em 2024, enquanto os gastos militares das nações ricas cresceram 9,4%. "Isso mostra que não falta dinheiro; o que falta é disposição e compromisso político para financiar", afirmou o presidente. Lula anunciou que fará do tema uma das prioridades da sua presidência no G20 e na COP30, em Belém (PA), e destacou o "mapa do caminho Baku-Belém", elaborado com o Azerbaijão, para destravar negociações climáticas.

O presidente citou ainda iniciativas internas, como o Bolsa Verde, que remunera 12 mil famílias em unidades de conservação marinhas, e uma carteira de 70 milhões de dólares do BNDES para a economia azul, que inclui planejamento espacial marinho, recuperação de manguezais e descarbonização da frota naval. O Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, acrescentou, já liberou 2,6 bilhões de dólares para projetos de água e saneamento.

Lula encerrou o discurso convocando um "mutirão" global para cumprir compromissos: "Ou nós agimos, ou o planeta corre risco", afirmou.

Por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o banco Itaú bloqueou na última sexta-feira contas e cartões de débito e crédito da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP).

Na quarta-feira, o magistrado tinha dado um prazo de 24 horas para que as instituições financeiras informassem sobre o bloqueio de contas vinculadas a Zambelli, depois de ela deixar o Brasil.

A instituição financeira informou ao Supremo que encontrou R$ 2.118,28 em uma conta-corrente em nome de Zambelli e R$ 5 em uma poupança criada pela deputada licenciada.

As informações são sigilosas, mas ficaram disponíveis no site da Corte por dez minutos, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Os valores são baixos diante dos R$ 285 mil que Zambelli disse ter arrecadado em uma "vaquinha", feita por meio de Pix, antes de sair do País.

A parlamentar pediu doações a seguidores - forneceu seus dados bancários e afirmou que o dinheiro a ajudaria a pagar multas impostas pela Justiça.

Procurada pelo Estadão, a assessoria da deputada licenciada não respondeu até o fechamento deste texto.

Na semana passada, o nome de Zambelli foi incluído na lista de procurados da Interpol. Redes sociais dela e de seus familiares também foram suspensas.

Ao se licenciar da Câmara dos Deputados, Zambelli perdeu os rendimentos mensais como parlamentar. Em seu lugar assume o suplente, o deputado Coronel Tadeu (PL-SP).

2022.

Zambelli responde ainda a um processo criminal no Supremo por perseguir, com uma pistola, um homem na véspera do segundo turno das eleições de 2022. Ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Como argumento para ter deixado o País, a deputada licenciada alegou que sofre perseguição judicial por questões políticas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.