Síndrome do Olho Seco: um problema ocular cada vez mais comum

Saúde
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Cada vez mais diagnosticada, a Síndrome do Olho Seco é uma condição caracterizada pela redução da produção ou pela má qualidade da lágrima, responsável por lubrificar a superfície ocular. O ressecamento atinge a córnea e a conjuntiva, podendo provocar inflamações, alergias e até lesões nos casos mais graves.

A lágrima, ou filme lacrimal, é produzida pelas glândulas lacrimais e formada por água, sais minerais, proteínas e gordura. Ela lubrifica, protege e limpa os olhos contra micro-organismos e impurezas. Quando sua produção diminui ou sua evaporação é acelerada — por fatores ambientais como ar condicionado, vento e fumaça —, surgem sintomas como vermelhidão, coceira, ardor, sensação de areia, fotofobia e aumento de muco.

A síndrome pode estar associada a alterações nas pálpebras, ao envelhecimento, a doenças autoimunes, sistêmicas ou ao uso de certos medicamentos. A dificuldade para piscar e movimentar as pálpebras, comum em casos mais severos, agrava ainda mais a lubrificação inadequada.

Especialistas orientam procurar um oftalmologista diante dos sintomas para avaliação e tratamento, que pode incluir uso de colírios lubrificantes, mudanças ambientais e, em casos crônicos, terapias específicas para reduzir a inflamação e melhorar a produção lacrimal.