Troca de tiros deixa 3 feridos na Filadélfia durante celebração do fim do Ramadã

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Pelo menos três pessoas foram baleadas e feridas nesta quarta-feira, 10, na Filadélfia, nos Estados Unidos, durante um evento Eid al-Fitr, que celebra o fim do mês sagrado do Ramadã. Segundo a polícia, foram disparados mais de 30 tiros às 14h30 locais (15h30 de Brasília).

 

O comissário de polícia da Filadélfia, Kevin Bethel, afirmou em entrevista coletiva que dois grupos de pessoas começaram a atirar um contra o outro e as pessoas começaram a fugir do local.

 

Os policiais levaram sob custódia quatro homens e uma mulher, e quatro armas foram recuperadas no local, disse Bethel.

 

Um suspeito, um menino de 15 anos que a polícia disse ter uma arma, foi baleado pela polícia e ficou ferido no ombro e na perna. Um homem também foi baleado no estômago e outro jovem teve um ferimento na mão. Ninguém foi morto, disse a polícia.

 

Não ficou imediatamente claro o que causou o tiroteio.

 

Zania Weatherford, que frequenta o festival há cerca de seis anos, disse que estava no parque aproveitando a celebração e foi para o carro "por um minuto" quando ouviu 20 a 30 tiros e viu pessoas correndo pelo rua do parque. Ela ficou no carro, assustada e sem saber o que fazer, depois ligou para parentes que também estavam no evento para se certificar de que estavam seguros.

 

Eid al-Fitr é um feriado islâmico que marca o fim do Ramadã, o mês em que os muçulmanos devotos jejuam diariamente do amanhecer ao pôr do sol. O Ramadã é um momento de maior adoração, caridade e boas ações. Eid al-Fitr significa a festa, ou festival, da quebra do jejum.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reiterou nesta quarta-feira, 1º de maio, na capital paulista, o apoio ao deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL-SP). "Esse jovem está disputando uma verdadeira guerra aqui em São Paulo", disse.

E acrescentou: "Ele está disputando com nosso adversário nacional, contra nosso adversário estadual e contra nosso adversário municipal."

Lula participou de ato das centrais sindicais para comemoração do 1º de maio e fez um apelo para a plateia: "Cada pessoa que votou no Lula em 1989, 1994, 1998, 2006, 2010, 2018 e 2022 tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo."

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aproveitou o palanque oferecido pelas centrais sindicais em evento que comemora o Dia do Trabalhador, nesta quarta-feira, 1º de maio, para elogiar o trabalho dos seus ministros e da base do governo no Congresso. Os elogios foram ao vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, "que tem prestado um trabalho extraordinário", e ao ministro das Relações Institucionais e Alexandre Padilha, que segundo ele, tem o trabalho mais difícil do governo - já tendo recebido fortes críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O presidente afirmou também que Deus foi "generoso" consigo.

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, também recebeu elogios, com destaque ao programa Comunica BR. "Ninguém que votou na gente pode dizer que não tem informação", disse Lula.

Os ministros Sílvio Almeida (Direitos Humanos), Cida Gonçalves (Mulheres) e Anielle Franco (Igualdade Racial), assim como o secretário-geral da Presidência, Márcio Macedo, também foram citados pelo presidente da República.

Mesmo destacando que nas últimas eleições houve um porcentual menor de deputados de base eleita, Lula afirmou que está satisfeito com a atuação.

"Nós fizemos alianças no Congresso para governar, e até hoje todos os projetos que enviamos ao Congresso foram aprovados de acordo com o interesse que o governo queria", afirmou o presidente da República.

Crédito

Em fala sobre o desenvolvimento econômico, Lula também defendeu os direitos dos trabalhadores, mas destacou que quem quiser trabalhar "por conta" terá o apoio do governo "com crédito a juro barato".

Imposto de Renda

No evento das centrais sindicais em comemoração ao Dia do Trabalhador, o presidente sancionou o reajuste da tabela do Imposto de Renda. A nova lei altera os valores da tabela progressiva mensal do IR.

Agora, a faixa de isenção foi estendida para quem ganha até dois salários mínimos, R$ 2.824.

O presidente voltou a se comprometer, até o final de seu mandato, a elevar esse valor para R$ 5.000.

Segundo Lula, sua ideia é "despenalizar" a população de baixa renda "e fazer com que o muito rico pague imposto de renda nesse País".

Mesmo assim, o presidente afirmou que "o que é importante" neste momento é destacar o aumento do salário e a diminuição da inflação.

"Hoje eu posso olhar na cara de vocês e dizer que nós vamos fazer um mandato melhor que os outros dois", disse o presidente.

Justificativas para o veto à desoneração em folha

No mesmo evento promovido pelas centrais, Lula justificou o veto à desoneração em folha de 17 setores da economia. "A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha", afirmou.

Cobrando contrapartidas dos setores para oferecer a desoneração, ele voltou a afirmar que "no nosso País não haverá desoneração para favorecer os mais ricos".

O presidente também afirmou que todo o alimento da cesta básica será desonerado e que "não terá imposto de renda sobre comida para o povo trabalhador desse País".

A pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), o ministro Cristiano Zanin suspendeu a prorrogação da folha de pagamentos de 17 setores da economia e dos municípios. O Congresso havia derrubado o veto de Lula ao projeto.

O deputado federal e pré-candidato a prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), discursou, nesta quarta-feira, Dia do Trabalhador, em evento promovido pelas centrais sindicais. Em uma fala rápida, Boulos destacou o trabalho do governo federal e se comprometeu, caso eleito, a "barrar" a privatização da Sabesp, programa que está sendo encabeçado pelo governo Estadual.

"Eu assumo um compromisso: São Paulo, o ano que vem, se Deus quiser, vai voltar a ser a terra da oportunidade", afirmou o deputado.

Com críticas à gestão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, Boulos destacou os avanços e a recuperação de projetos da gestão Lula, como o PAC e o Minha Casa Minha Vida.

"Em outubro de 2022 nós tiramos o pior presidente do Palácio do Planalto", disse o parlamentar.

Ao lado do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o deputado participou de evento promovido por centrais sindicais, que neste ano aconteceu no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em Itaquera.

O pré-candidato também criticou opositores que, segundo ele, inventam mentiras para vender uma imagem ruim do País.

"O lado de lá quer que o Brasil ande para trás, e inventam mentiras sobre a situação do Brasil e sobre o presidente Lula", disse Boulos.