Festa da Líder no 'BBB 24' é marcada por desabafos e críticas entre participantes

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Na madrugada desta quinta-feira, 29 de fevereiro, o BBB 24 foi cenário de intensas emoções e revelações que marcaram a dinâmica entre os participantes. Durante a Festa da Líder Beatriz, temática "Camelando", diversos acontecimentos se destacaram, desde críticas abertas até momentos de vulnerabilidade emocional.

 

Pitel expressou seu descontentamento com Davi, apontando comportamentos que considera ultrapassarem os limites do jogo. Enquanto isso, Wanessa e Yasmin protagonizaram conversas profundas, abordando desde decepções com outros competidores até revelações pessoais significativas, como a lembrança de antigos amores e a dinâmica de perseguição percebida dentro da casa.

 

Davi, por sua vez, não hesitou em rotular Wanessa e Yasmin como "cobras", evidenciando a tensão e as alianças frágeis que permeiam o ambiente. Paralelamente, a líder Beatriz emocionou-se ao reviver suas experiências passadas por meio da decoração e atividades da festa, reforçando sua conexão com a vida fora do reality.

 

Confira a seguir mais detalhes dos acontecimentos:

 

Críticas de Pitel a Davi

 

Durante a festa, Pitel dividiu a sua opinião sobre Davi, destacando um comportamento que, segundo ela, ultrapassa os limites do jogo. Em uma conversa com Lucas Henrique, a participante alagoana enfatizou sua intenção de não formar juízos pessoais dentro da casa, mas fez uma exceção ao descrever Davi como "chato" e "desrespeitoso".

 

Pitel explicou sua abordagem ao jogo, dizendo: "aqui dentro eu entendo que não quero falar de você como pessoa, quero falar de você como jogador, porque quando passar por aquela porta seu jogo não vai me interessar mais, quero que isso aqui zere, não quero que você leve para o coração. Já errei com Rodrigo, com Fernanda, acho que Rodrigo nunca errou comigo". Ela continuou, destacando a atitude de Davi: "quero tentar ao máximo julgar as pessoas aqui pelo jogo delas, fora a parte das pessoas que eu acho chata, porque ser chata é pontual. Davi faz é chato, cansativo, é desrespeitoso. Para mim, isso passa do jogo".

 

Além disso, Pitel discutiu a dinâmica dos afazeres domésticos na casa, criticando a atitude de jogar na cara dos outros as boas ações feitas. "Depois da briga, cheguei no quarto Fada e ele estava falando: 'tem dois ou três aqui que não fazem nada'. Quando eu cheguei, ele parou de falar", relatou Lucas Henrique.

 

Pitel complementou: "vocês fazem porque querem. Quem é obrigado a fazer qualquer tipo de coisa e falar assim: 'Alegrete, lavei a louça lá, fiz o arroz'. Aqui estamos todos de igual para igual. Quer fazer? Faça, mas você está fazendo porque quer, porque todo mundo aqui é adulto e todas as punições que tomam é porque querem", disse. "Limpou porque quis e depois está jogando na cara porque você é um babaca, entendeu? Só que depois que faz tudo de bom coração, é fácil jogar na cara".

 

Wanessa e Yasmin

 

Wanessa compartilhou suas preocupações com Yasmin sobre como são percebidas dentro do jogo. A conversa revelou a inquietação de Wanessa após ser etiquetada como falsa por Davi, em uma discussão que ocorreu antes da festa.

 

Wanessa expressou: "por causa dos estereótipos, a gente vira a vilã". Yasmin, em resposta, sugeriu focar na competição: "ganha o Líder".

 

As duas continuaram discutindo as atitudes de outros participantes, com Yasmin expressando frustração sobre repetir argumentos sem ser ouvida. "Eu tinha desistido já de discutir, porque sabe quando você repete, repete e a pessoa não muda a tecla?". Wanessa, enfatizando a importância de se posicionar, respondeu: "não pode, tem que bater junto. Porque o que parece, quando a gente cala, a gente consente".

 

O diálogo entre elas também abordou a decepção com Alane, com Wanessa mencionando: "mas que foi decepção a Alane, foi". Yasmin criticou a tendência de Alane de se colocar como vítima em situações de conflito: "só que ela faz isso com todo mundo que bate de frente com ela, ela deixa a pessoa como errada e ela de vítima. Ela distorce absolutamente tudo. Ela é assim, é quem ela é".

 

Além disso, Yasmin opinou sobre a percepção de perseguição por parte de Alane: "o sonho da Alane é que toda a casa estivesse contra ela. Isso está nítido. O sonho dela é ser a perseguida que vai em todo Paredão e volta de todos. A vítima, a coitadinha".

 

Davi fala sobre Wanessa e Yasmin

 

Davi, em conversa com Alane e Matteus, chamou Wanessa e Yasmin de"cobras", referindo-se a atitudes que interpretou como traiçoeiras. Essa observação surgiu durante uma discussão sobre as flutuações nos relacionamentos entre os participantes.

 

Alane notou uma mudança na forma como Wanessa interagia com ela, destacando a ausência de contato visual, o que foi prontamente identificado por Davi como um indicativo de falsidade. Matteus, por outro lado, sugeriu que a conduta de Wanessa poderia ser resultado de receio quanto ao julgamento do público, em vez de falsidade.

 

A conversa se aprofundou quando Alane mencionou ter sonhado com Yasmin se transformando em cobra. Davi então expandiu sua crítica para incluir ambas as participantes: "ela e Yasmin são duas cobras. Hoje te abraça, amanhã te apunhala".

 

A Festa da Líder Beatriz

 

Na festa temática "Camelando", dedicada à líder Beatriz, a noite foi marcada por uma série de momentos emotivos e homenagens. Beatriz se emocionou profundamente ao encontrar uma barraca de camelô na decoração, lembrando do seu trabalho anterior ao programa.

 

Ao longo do evento, Beatriz assumiu o papel de camelô, e percorreu as barracas para anunciar e "vender" produtos variados como frutas, chapéus, óculos, casacos, e lenços, envolvendo outros participantes como Alane, Davi, e Matteus na dinâmica.

 

Revelações pessoais

 

No decorrer da festa, Wanessa compartilhou momentos significativos de sua vida pessoal . A cantora relembrou seu relacionamento com Dado Dolabella ao ouvir Magic da banda Coldplay, expressando a importância emocional dessa música para ela. "Eles querem fazer eu chorar", comentou.

 

Além disso, a cantora abriu o coração sobre sua primeira paixão. Ao escutar Ela Não Está Aqui, hit do KLB, a cantora revelou ter namorado Leandro, um dos integrantes do trio, quando tinha 15 anos. "KLB!", comemorou ela, iniciando a cantar a música e compartilhando que "a primeira paixão da vida" foi Leandro. "Quando eu vi ele, eu tinha 9 anos, ele passou na minha frente. Só fui namorar ele com 15 anos", explicou Wanessa.

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A esposa da professora que foi encontrada morta, na segunda-feira, 28, na zona sul de São Paulo, prestou um depoimento de mais de três horas à Polícia Civil, nessa sexta, 2. Fernanda Fazio, de 45 anos, foi casada durante oito anos com a professora assassinada, Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos. Há cerca de um ano, o casal se separou, mas estava tentando uma reconciliação.

Fernanda Fazio confirmou a versão de ter pedido ajuda à mulher depois que seu carro teve uma avaria na zona oeste da capital. Ela estava com os dois filhos do casal. O pai da professora também foi ouvido pelo delegado, mas não há detalhes do seu depoimento.

A polícia pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio. A análise técnica pode confirmar se o veículo teria sofrido a avaria no câmbio, o que motivou a saída da professora Fernanda Bonin de seu apartamento, na noite de domingo, 27, para socorrer a esposa.

Ela não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

A perícia no carro não coloca a companheira da professora na condição de suspeita. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

A esposa alegou que, naquela noite, levava os filhos gêmeos do casal para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema na troca de marchas e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fernanda Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, escola particular da zona oeste. Sem conseguir contato com Fernanda Bonin, a esposa comunicou à polícia o desaparecimento dela.

Sigilo para resguardar provas

A Polícia Civil de São Paulo impôs sigilo nas investigações sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin. O sigilo em um inquérito policial é decretado para facilitar a coleta e resguardar as provas, bem como possibilitar a realização de diligências, sem que os investigados ou outros envolvidos possam ser alertados, comprometendo a investigação.

No caso da professora, o resguardo das informações foi determinado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as equipes de investigação estão empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos.

Além de imagens de câmeras dos circuitos interno e externo do prédio onde a professora residia, foram coletados os registros de câmeras de monitoramento nas ruas da possível rota feita pela SUV Hyundai Tucson dirigida pela professora. As buscas pelas imagens se estenderam à avenida vizinha do local onde o corpo foi encontrado.

Um dos focos da investigação é localizar a Tucson e o celular que foram levados da professora. Ela portava o aparelho quando desceu sozinha pelo elevador do prédio, naquela noite. Próximo ao horário em que o corpo de Fernanda Bonin foi encontrado, o celular dela ainda recebia chamadas. Depois, foi desligado ou ficou sem bateria. A polícia aguarda também os laudos da necropsia no corpo para estabelecer as causas da morte e o resultado da perícia feita no local em que o corpo foi achado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio. Elas tiveram dois filhos. Há um ano, com problemas no relacionamento, as duas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime. Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Polícia Civil encontrou neste sábado, 3, o carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta perto do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 28.

O veículo Hyundai Tucson prata foi localizado a poucos metros do local onde o corpo havia sido descoberto. Para os investigadores, o carro é considerado uma peça-chave na tentativa de descobrir a autoria do crime.

Por isso, os policiais fizeram uma perícia inicial no próprio local em busca, principalmente, de impressões digitais. Novas análises serão realizadas.

O Estadão apurou que a polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança que registram duas pessoas deixando o veículo cerca de 12 horas depois de o corpo da professora de Matemática ter sido encontrado.

Além disso, um aparelho celular do mesmo modelo de Fernanda Ronin também foi encontrado no veículo. Os investigadores vão analisar se ele pertencia mesmo à vítima.

Bonin saiu de sua casa no Jaguaré (zona oeste) para atender um pedido de ajuda de sua companheira, a veterinária Fernanda Fazio, de 45 anos. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, as duas eram casadas havia oito anos. Juntas, tiveram dois filhos.

Por problemas no relacionamento, elas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

A esposa alegou que, na noite do crime, levava as crianças para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema no câmbio e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

Bonin não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

Fazio foi convocada pelos policiais para um segundo depoimento nessa sexta-feira, 2. Os investigadores pediram também uma perícia no carro. A solicitação não coloca a companheira da professora na condição de suspeita, como explicam os investigadores. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime.

Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Capela Sistina, um dos principais símbolos do Vaticano, recebe os preparativos finais para o Conclave que tem início na quarta-feira, 7, para eleger o novo papa. O futuro pontífice vai substituir o papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril. As imagens divulgadas pela mídia oficial do Vaticano mostram a instalação da estufa no interior da capela e da chaminé no telhado, concluída nesta sexta-feira, 2.

Também estão sendo retocadas a pintura de paredes e adornos internos do monumento, construído entre 1473 e 1481, com afrescos pintados por Michelângelo.

A estufa é usada para queimar os votos dos cardeais aos candidatos ao papado após a contagem. O voto é dado por escrito em uma cédula oficial do Vaticano. O material é incinerado em seguida. A saída de fumaça preta pela chaminé indica que nenhum candidato obteve os votos necessários, sendo iniciado um novo escrutínio.

Já a fumaça branca na chaminé anuncia um novo papa. "É precisamente para essa chaminé que, nos próximos dias, os olhares do mundo estarão voltados, à espera do tão aguardado sinal: a fumaça branca, que confirma a eleição do sucessor do Papa Francisco", diz o texto do Vatican News.

Durante o Conclave, os cardeais ficam isolados e não podem se comunicar com o mundo externo.

Estão programadas quatro votações a cada dia, duas pela manhã e duas à tarde. Depois de uma eventual 33ª ou 34ª votação, haverá um segundo turno direto e o obrigatório entre os dois cardeais que receberam o maior número de votos na última votação. Mesmo nesse caso, será sempre necessária a maioria de dois terços dos votos.

Os dois cardeais ainda na disputa não poderão participar dessa votação. Se os votos para um candidato atingirem os dois terços dos votantes, a eleição do pontífice é canonicamente válida.

Neste sábado, 3, dos 133 cardeais que devem participar do Conclave para eleger o novo papa, 131 já estavam em Roma, Destes, 127 estiveram na nona Congregação Geral, na Sala Nova do Sínodo, da qual participaram um total de 177 cardeais - nem todos com direito a voto.

Na congregação foram sorteados os cardeais que trabalharão nos próximos dias ao lado do cardeal Reinhard Marx, coordenador do Conselho para a Economia, na Comissão que auxilia o cardeal Carmelengo, Kevin Farrel, na gestão dos assuntos ordinários. O sorteio apontou os cardeais Robert Francis Prevost e Marcello Semeraro.

Os trabalhos para acomodar os cardeais na Casa Santa Marta, no Vaticano, também avançam em ritmo acelerado e devem estar prontas nesta segunda-feira, 5. A partir da noite de terça-feira, 6, os cardeais que vão participar do Conclave já podem ocupar os novos alojamentos.

Na quarta, 7, às 10 horas, horário local, acontece a missa "pro elegendo Pontífice", celebração litúrgica solene que marca o início do Conclave. Os cardeais se reúnem para pedir a assistência do Espírito Santo na escolha do novo papa.