Mulher de Tiba Camargos dá à luz sexta filha com o influenciador digital

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Déa Camargos deu à luz sua sexta filha com Tiba Camargos. Ela anunciou o nascimento da criança nesta quarta-feira, 4.

Diferentemente dos outros filhos, o parto de Maria Beatriz foi realizado no hospital para que a família pudesse coletar células tronco do cordão umbilical para um possível tratamento para o influenciador digital, que sofreu um acidente em fevereiro e ficou paraplégico.

"Eu sabia que maio seria o mês. Ela completaria 40 semanas dia 8 de junho, mas, pelo meu histórico, sabia que chegaria no mês de Maria. A cada madrugada da última semana eu esperava sinais. Até que na madrugada do dia 29, às 4h da manhã, eu acordo com um riacho brotando em mim. Pulei da cama para não molhar o colchão. A bolsa rompera", escreveu em seu relato de parto no Instagram.

Em sua publicação, ela explicou que, infelizmente, o marido não pode acompanhá-la no parto.

"Pedi que ele desse uma palavra de autoridade para a filha nascer e rezasse por mim. Assim ele fez. Ao se despedir disse o que eu sabia: 'Eu queria estar indo com você'. 'Eu sei, mas se você pudesse ir, não iríamos. A teríamos em casa'."

Ela finalizou seu discurso dizendo que encontrou forças no marido para trazer sua filha ao mundo.

Relembre acidente

Tiba Camargos sofreu um acidente em fevereiro após tentar salvar um de seus filhos de um afogamento. Na época, a notícia foi compartilhada por Déa Camargos.

"O pai, ao ouvir os gritos de ajuda do filho, saiu correndo e foi ao seu encontro, pra evitar que afogasse, se jogando na água (justamente por ser bom nadador) mas acertou em cheio uma pedra", explicou Déa Camargos, que está grávida de 6 meses de mais um filho do casal.

"Tiba perdeu os movimentos, mas está consciente. Agora estamos aguardando transferência para um hospital com maiores recursos", continuou Déa, que na manhã desta segunda-feira, 10, atualizou que Tiba já foi transferido para um hospital em Porto Alegre, onde está sendo avaliado por um neurocirurgião.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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A farmacêutica EMS prevê lançar em agosto as primeiras versões brasileiras de canetas para tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Com produção autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no ano passado, a empresa afirma que as medicações nacionais devem custar entre 10% e 20% menos que as marcas de referência atuais.

Serão lançados dois produtos: o Olire, voltado ao controle da obesidade, e o Lirux, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. Com diferença apenas entre as doses, ambos têm como base a liraglutida, princípio ativo das canetas Saxenda e Victoza, da Novo Nordisk.

A substância atua de forma semelhante à semaglutida, presente no Ozempic e em sua versão para tratamento da obesidade, o Wegovy, também da empresa dinamarquesa. Esses princípios ativos imitam a ação do hormônio intestinal GLP-1, sinalizando saciedade ao cérebro e regulando os níveis de glicose.

Segundo a EMS, a fabricação será 100% brasileira e visa competir com o mercado internacional. A previsão é produzir 200 mil canetas (entre Olire e Lirux) nos primeiros meses de lançamento, ainda em 2025. Em um ano, deverão ser disponibilizadas mais de 500 mil unidades.

A empresa também já se prepara para o lançamento de sua versão com semaglutida em 2026, quando a patente do medicamento expirará no Brasil. As medicações começaram a ser fabricadas em fase piloto no ano passado, na nova fábrica da farmacêutica, em Hortolândia (SP). A unidade foi primeira do País destinada à produção local das moléculas de liraglutida e semaglutida.

Como funcionam

A liraglutida "imita" o GLP-1, hormônio produzido pelo intestino e liberado na presença de glicose, sinalizando ao cérebro que estamos alimentados. Dessa forma, ela faz com que o apetite seja reduzido ao mesmo tempo em que aumenta os níveis de insulina, equilibrando a quantidade de açúcar no sangue.

Os medicamentos à base dessa substância são de uso diário. O Lirux terá dose de 1,8 mg e poderá ser usado por pacientes adultos, adolescentes e crianças acima de 10 anos de idade com diabetes tipo 2.

Já a dose do Olire será de até 3 mg e o medicamento será destinado a adultos e adolescentes a partir de 12 anos com obesidade, ou adultos com sobrepeso e comorbidades como diabetes, dislipidemia e hipertensão arterial.

Em estudos clínicos, a liraglutida resultou em perda de peso média de 4 a 6 kg, com parte dos pacientes atingindo entre 5% e 10% de redução do peso corporal. A substância também é associada a melhorias nos marcadores de risco cardiovascular.

Qual a diferença entre liraglutida e semaglutida?

Os dois medicamentos são análogos do hormônio GLP-1, portanto, têm um mecanismo de ação muito parecido. As principais diferenças entre eles parecem estar na duração do efeito e na potência.

A semaglutida possui duração da ação mais longa, sendo geralmente administrada uma vez por semana, enquanto a liraglutida deve ser injetada todos os dias. Além disso, contra os 10% de perda de peso da última, a semaglutida pode levar a uma perda de 15% a 17%.

Segundo análises, a semaglutida também foi associada a reduções nos desejos por comida, o que é menos evidente com a liraglutida, sugerindo diferentes mecanismos de regulação da ingestão de alimentos.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) aplicou nove multas na Reserva Novos Parques Urbanos S.A., concessionária que administra os parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e Água Branca, todos da zona oeste da capital.

Conforme a agência, a empresa está sendo multada por falhas estruturais nos equipamentos coletivos dos parques, como problemas de vazamento, danos em banheiros e avarias em quadras esportivas. O valor total das nove multas chega a R$ 150 mil.

A Reserva Novos Parques Urbanos informou em nota que existe "um processo sancionatório em curso", e que as fiscalizações de manutenção feitas pela Arsesp deveriam ocorrer "após o término do prazo de reforma". "O processo ainda está em andamento, cabendo recurso da concessionária", disse a empresa.

Em nota, a Arsesp diz que as multas estão previstas em contrato e têm o objetivo de garantir a conservação dos espaços públicos e assegurar a qualidade dos serviços prestados aos frequentadores do parque, e à população de forma geral.

No Parque Água Branca, a agência informa que a concessionária foi multada por falhas na manutenção do acesso ao Centro de Visitantes, no valor de R$ 5.602,80, e no reparo de telhados e vidros quebrados (R$ 8.049,10).

A maior multa, de cerca de R$ 95,2 mil, foi aplicada por causa de um atraso na implementação do sistema de monitoramento e controle de acesso. "O valor será reajustado diariamente até a conclusão do investimento", informa a agência.

No Parque Villa-Lobos, a Arsesp identificou má conservação nas quadras de tênis e de futsal. As avarias resultaram em duas multas que, somadas, correspondem ao valor de R$ 6.865,39.

No Parque Cândido Portinari, as sanções foram dadas por causa da falta de manutenção nas paredes externas dos sanitários (R$ 15.585,23), nas quadras de basquete (R$ 9.962,74) e de futsal (R$ 4.981,35), e na pista de skate (R$ 5.523,88).

LISTA DAS MULTAS

Parque da Água Branca

Falhas na manutenção do acesso ao Centro de Visitantes - R$ 5.602,80;

Reparo de telhados e vidros quebrados - R$ 8.049,10;

Atraso na implementação do sistema de monitoramento e controle de acesso - R$ 95,2 mil.

Parque Villa-Lobos

Má conservação das quadras de tênis - R$ 3.195,96;

Má conservação das quadras de futsal - R$ 3.669,43.

Parque Cândido Portinari

Falta de manutenção:

Nas paredes externas dos sanitários - R$ 15.585,23;

Nas quadras de basquete - R$ 9.962,74;

Nas quadras de futsal (R$ 4.981,35);

Na pista de skate (R$ 5.523,88).

Preso em flagrante por lesão corporal depois de agredir um bebê em Belo Horizonte na semana passada, Filipe Martins Cruz, de 36 anos, foi solto pela Justiça de Minas Gerais após audiência de custódia realizada no último sábado, 7. O homem acreditou que a criança, de 4 meses, fosse um bebê reborn, uma boneca hiper-realista que os pais estariam usando para furar a fila de uma lanchonete.

A decisão foi assinada pela juíza Maria Beatriz Fonseca da Costa. A magistrada entendeu que o caso não preencheu os requisitos que levariam a conversão de uma prisão em flagrante em preventiva.

"Acerca das hipóteses que autorizam a preventiva, entendo que, por ora, não se fazem presentes, pois o crime de lesão corporal leve possui pena máxima inferior a 4 (quatro) anos, não restando preenchido, assim, um dos requisitos legais previstos no artigo 313 do CPP (Código de Processo Penal) (inciso I)", afirma a juíza na sentença.

Ao conceder a liberdade provisória para Martins, a magistrada determinou medidas cautelares, como o comparecimento à Central de Acompanhamento de Alternativas Penais (Ceapa) por três meses, e o pagamento de uma fiança no valor de três salários mínimos, que corresponde a R$ 4.554.

Em vídeo gravado nas redes sociais, a defesa de Filipe Martins afirma que a Justiça acertou na decisão e afirma que seu cliente não teve dolo na agressão, ou seja, intenção de machucar a criança.

"Meu cliente praticou a conduta em equívoco, acreditando que tratava-se de um objeto, de um boneco, hiper-realista, por razão pela qual correu em erro e praticou a conduta sem o dolo de machucar uma pessoa vulnerável, um bebê, uma criança", disse o advogado Inti Collio.

O caso aconteceu na noite da última quinta-feira, em um trailer de uma lanchonete. Martins agrediu a criança por achar que os pais dela estariam usando um bebê reborn para conseguir prioridade no atendimento. Ele abordou os pais, questionou se a criança era uma boneca e, mesmo diante da negativa, desferiu um tapa na cabeça do bebê.

O bebê chegou a apresentar inchaço atrás da orelha e precisou de atendimento médico no Pronto-Socorro João XXIII. Filipe Martins foi detido pelas testemunhas até a chegada da Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante.

O advogado Inti Collio afirma que seu cliente lamenta profundamente a agressão, e alega que, como a lesão não gerou sequelas à criança, a prisão em flagrante não deveria ser convertida em preventiva.

"Dessa forma, tratando-se de uma lesão corporal leve, não há possibilidade jurídica para a conversão de uma prisão preventiva", afirmou o defensor, que ainda declarou que Martins é réu primário e não tem histórico de passagens pela polícia.

A juíza Maria Beatriz informou na sua decisão que enviou um ofício ao pronto-socorro onde a criança foi atendida para questionar o grau da lesão provocada pelo tapa de Martins. No entanto, até a publicação da decisão no último sábado, não houve um retorno.

"Até o momento, não houve resposta (sobre o grau da lesão), o que implica, por ora, o enquadramento da conduta como lesão corporal leve", escreveu a magistrada.

Ainda no comunicado, a defesa de Filipe Martins diz que se encontra à disposição da Justiça para outros esclarecimentos sobre o caso. (COLABOROU JOSÉ MARIA TOMAZELA)