Marcos Mion se retrata após defender Leo Lins; entenda

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Marcos Mion foi um dos famosos que saiu em defesa de Leo Lins, condenado por "discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários". A manifestação do apresentador, no entanto, repercutiu negativamente, levando-o a se retratar.

Nesta quinta-feira, 5, Mion voltou ao Instagram para se explicar: "Escrevi que discordo e não respeito o que ele faz", afirmou.

O apresentador reforçou que já teve um embate com o humorista no passado e destacou que, quando Leo não faz esse tipo de humor ofensivo, demonstra muita criatividade.

"Isso é um fato. Em nenhum momento falei que esses absurdos são a genialidade dele. É só ler o que escrevi", ponderou.

Mion explicou que entende a situação como uma forma de censura e que discorda disso. "A censura nunca é boa, e isso motivou minha manifestação. Foi isso que defendi", esclareceu.

Por fim, tentou amenizar a situação, afirmando: "Mas eu não conheço todos os textos dele e, se configuram como crime, como escrevi no texto, foi uma escolha dele."

O que Marcos Mion falou em defesa de Leo Lins?

Na quarta-feira, 4, nos stories de seu perfil no Instagram, Mion refletiu sobre o caso e relembrou que já teve um embate com Lins no passado, por conta de uma piada sobre autismo. Mesmo assim, descreveu o humorista como um "excelente profissional".

"Dentro da sua enorme capacidade e genialidade, ele optou pelo caminho do humor ofensivo, do escárnio, do choque e da absoluta falta de respeito. Eu não gosto e não respeito esse tipo de humor", declarou.

Apesar de discordar da linha de humor seguida por Lins, o apresentador defendeu que "quem não quer ser impactado, não vai ao show, não assiste ao conteúdo".

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A Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, identificou, no último final de semana, uma tentativa sofisticada de envio de cocaína para o exterior. O caso foi descoberto durante a seleção de cargas para inspeção.

A droga estava escondida em um local inusitado: dentro de bolinhas de isopor usadas para proteger vasos de vidro do tipo Murano. A carga seria despachada para a Austrália, país onde o preço da cocaína está entre os mais altos do mundo.

As informações foram divulgadas pela Receita nesta segunda, 9.

Ao todo, 12 caixas iam ser despachadas como carga regular, cada uma contendo um vaso envolto por centenas de bolinhas de isopor.

A primeira vistoria não identificou irregularidades. Mesmo sem sinais evidentes, o trabalho de inteligência de carga e a indicação da embalagem como ponto de interesse pelos cães de faro da Receita indicaram que havia 'algo fora do padrão'.

A equipe de análises e ações táticas decidiu realizar uma nova checagem.

Ao abrir as bolinhas de isopor, os agentes encontraram um pó branco com características de cocaína. "Devido à complexidade do disfarce, cada esfera teve que ser cuidadosamente aberta", destacou a Receita.

A droga ainda será pesada oficialmente e, em seguida, encaminhada à Polícia Federal.

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão do Ministério da Saúde, abriu uma consulta pública para saber a opinião da população sobre incluir a semaglutida entre os medicamentos oferecidos pelo SUS. A substância, usada no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, é a base do Ozempic e do Wegovy.

A proposta discute a oferta gratuita do tratamento com semaglutida de 2,4 mg, fórmula do Wegovy, para pacientes com obesidade grau II e III, sem diabetes, com idade a partir de 45 anos e com doença cardiovascular estabelecida, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC) prévio. A comunidade pode enviar relatos de experiência e avaliações por meio de formulário online até o dia 30 de junho.

Se aprovado, esse será o primeiro tratamento medicamentoso para a doença disponível na rede pública. Atualmente, o SUS disponibiliza apenas abordagens como orientação alimentar, incentivo à atividade física e apoio psicológico, além de cirurgia bariátrica em casos específicos.

Primeiro parecer

Na análise apresentada à Conitec pela farmacêutica Novo Nordisk, o custo anual por paciente seria de R$ 34 mil e cada um usaria o medicamento por dois anos. Nesse cenário, o gasto para o SUS em cinco anos seria de R$ 3,4 bilhões a R$ 3,9 bilhões.

A Conitec, porém, avaliou que os custos seriam diferentes. Considerando que a obesidade é uma doença crônica e que a semaglutida seria usada de forma contínua, a comissão calculou que o gasto por paciente seria de R$ 300 mil e o montante em cinco anos poderia chegar a R$ 7 bilhões.

Por causa desses números, a comissão decidiu, em reunião realizada em maio, recomendar de forma preliminar que a semaglutida não fosse incorporada ao SUS. Agora, será a vez pacientes, profissionais de saúde, gestores e a população em geral darem sua opinião.

Lacunas

Para a endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), a decisão preliminar não é uma escolha acertada. "O dossiê que foi enviado tinha uma relação de custo-efetividade que se mostrava adequada, no entanto, a avaliação da Conitec ampliou o uso, tornando-o impagável."

Ela afirma que, de fato, o ideal é que o uso do medicamente seja contínuo, mas existem evidências de benefícios por um prazo delimitado. "É preciso considerar: é melhor usar por tempo limitado ou não usar nada?", aponta.

O humorista e motorista de aplicativo Marcelo Alves, de 41 anos, confessou na manhã desta segunda-feira, 9, ter matado uma jovem de 23 anos que ele conhecia desde a infância e a quem se declarou, mas não foi correspondido, segundo a Polícia Civil do Paraná.

O crime ocorreu na casa dele, em Curitiba. Depois ele escondeu o corpo dela em uma mata em Araucária, na região metropolitana de Curitiba, onde à tarde a polícia encontrou o cadáver.

A vítima é Raíssa Suellen Ferreira da Silva, que morava em Curitiba havia três anos, mas é da cidade baiana de Paulo Afonso. Ela estava desaparecida desde o dia 2 de junho.

A reportagem tentou contato com a defesa de Alves, mas não havia conseguido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

À imprensa, o advogado Caio Percival afirmou que se trata de um crime passional. "Marcelo é réu primário, tem bons antecedentes, nunca pisou numa delegacia de polícia e infelizmente foi arrastado pelas barras da paixão a essa situação que foge, evidentemente, do normal. Nós temos uma causa de diminuição de pena que é a própria confissão e uma segunda causa de diminuição de pena que é o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima, já que, em dado momento, houve uma discussão entre eles", disse o defensor à emissora RPC, afiliada da TV Globo em Curitiba.

Alves nasceu em Petrolândia, cidade pernambucana a 63 quilômetros de Paulo Afonso, mas durante a infância morou na cidade baiana. Nessa época ele conheceu Raíssa e se tornou amigo dela.

"Eles tinham um relacionamento desde a infância. Ele (Alves) treinou a Raíssa no kung fu, num projeto social que ele tinha na Bahia. Ele conhecia tanto a Raíssa, desde pequena, quanto toda a família dela", contou à imprensa a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso.

Alves se mudou para Curitiba e convidou Raíssa para se transferir também. "Quando ele veio para cá (Curitiba), ele acabou convidando a Raíssa também para uma oportunidade de emprego em Curitiba, e então ele acabou tendo essa situação de se apaixonar por ela", afirmou a delegada.

Em 2020 Raíssa foi eleita Miss Teen do município de Serra Branca. Dois anos depois, mudou-se para Curitiba e manteve contato com Alves.

Segundo a polícia, recentemente ele disse a Raíssa que conseguira um emprego para ela em Sorocaba. Ela se programou para viajar e avisou a família que iria se mudar para o interior paulista. No dia da viagem, no entanto, Alves teria confessado a Marcela que o emprego não existia. Disse também que era apaixonado por ela, mas ela reagiu indignada e a teria xingado.

"Isso (a reação negativa dela) despertou a ira dele", contou a delegada. "Ele disse que ficou com ódio e descontrolado, pegou um fio de plástico e estrangulou a vítima, deixando ela num cômodo da casa e indo para outro. Dez minutos depois ele retorna (para o cômodo) e a Raíssa já está em óbito", disse a delegada.

Alves então ligou para o filho, que estava trabalhando como motorista de aplicativo, e contou o que tinha acontecido. O filho recomendou que o pai se entregasse à polícia, mas acabou ajudando Alves a transportar o corpo, no porta-malas de um carro emprestado por um amigo, até um matagal na região metropolitana de Curitiba, onde Raíssa foi enterrada, enrolada em uma lona, segundo a polícia.