Denzel Washington revela frustração ao perder Oscar para Kevin Spacey

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O ator Denzel Washington relembrou de um momento frustrante que enfrentou durante a sua carreira nesta terça-feira, 19. Em entrevista à revista Esquire, ele revelou ter ficado "amargurado" depois de perder o prêmio de Melhor Ator no Oscar de 2000 para Kevin Spacey.

À época, Washington havia recebido o Globo de Ouro por Hurricane e disputava a maior premiação do cinema com o mesmo papel. A estatueta, porém, acabou com Spacey pelo seu trabalho em Beleza Americana.

À revista, o ator declarou que tem uma lembrança de "não haver ninguém de pé, exceto as pessoas ao redor dele [Kevin Spacey]" e de "todo mundo estar olhando" para Washington após o anúncio do vencedor. "Talvez fosse assim que eu percebia. Talvez eu sentisse que todo mundo estava olhando para mim. Por que todo mundo estaria olhando para mim? Pensando nisso agora, não acho que estivessem", disse.

Washington contou que se sentiu "amargurado" e, por esse motivo, deixou de votar na Academia para os filmes que concorriam à premiação. Sua mulher, Pauletta Pearson, assistia aos longas e votava por ele. "Eu disse a ela: 'Não me importo com isso. Eles não se importam comigo? Eu não me importo. Você vota. Você os assiste. Eu não vou assistir a isso'. Eu desisti. Fiquei amargurado", afirmou.

Dois anos depois do ocorrido, o artista venceria o Oscar de Melhor Ator pelo seu papel em Dia de Treinamento. A última indicação de Washington à premiação foi em 2022 por A Tragédia de Macbeth.

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O Ministério da Educação (MEC) iniciou, nesta segunda-feira, 28, o pagamento da quinta parcela de 2025 do programa Pé-de-Meia. O valor de R$ 200 é referente à frequência nas aulas e será repassado até o dia 4 de agosto.

Os pagamentos ocorrem de acordo com o mês de nascimento dos estudantes que estiverem matriculados em alguma série do ensino médio da rede pública, conforme calendário abaixo:

Caso o estudante contemplado seja menor de idade e ainda não tenha liberação para utilizar o aplicativo Caixa Tem, é necessário que o responsável legal autorize o estudante a movimentar a conta, sacar o dinheiro ou utilizar o aplicativo. Esse consentimento poderá ser feito pelo aplicativo CaixaTem, por pais ou mães, ou em uma agência bancária da Caixa Econômica Federal, por outros responsáveis legais.

Se o aluno tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização do valor recebido.

O programa Pé-de-Meia paga, no decorrer do ano, parcelas de R$ 200 relativas à frequência nas aulas, desde que mantenham, no mínimo, 80% de presença. Os valores podem somar até R$ 9.200 por aluno ao final de todo o ensino médio.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou nesta segunda-feira, 28, uma resolução que proíbe médicos de realizarem sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos para a realização de tatuagens. A decisão foi divulgada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, a proibição vale para procedimentos de todos os tamanhos e em todas as regiões do corpo. A exceção são os casos de tatuagens reparadoras e com indicação médica, como a micropigmentação para reconstrução de mamilo e aréola. A regra já está valendo para todo o País.

Nos últimos anos, cresceu o número de relatos nas redes sociais de pessoas que se submeteram à anestesia geral para fazer grandes tatuagens de uma só vez. Embora pareça uma solução prática, especialistas alertam que há riscos. Em janeiro, o influenciador Ricardo Godoi morreu após ser submetido a um procedimento anestésico geral para a realização de uma tatuagem.

"Este é o principal objetivo (da resolução): não podemos banalizar um procedimento anestésico para a realização de um procedimento que não tem indicação médica", diz o relator da resolução do CFM, o conselheiro federal Diogo Sampaio.

O que ainda está permitido?

A nova norma não afeta o uso de anestésicos tópicos, como pomadas analgésicas, que seguem liberadas e são amplamente utilizadas por tatuadores para atenuar a dor. O uso de anestesia local também continua sendo uma alternativa permitida, desde que respeitadas as orientações de uso.

O CFM estabelece condições mínimas de segurança para a prática anestésica, e determina que tais procedimentos ocorram exclusivamente em estabelecimentos assistenciais de saúde que disponham de infraestrutura adequada para o atendimento imediato de eventuais intercorrências.

Quais os riscos das tatuagens com anestesia?

Sampaio lembra que a própria anestesia oferece riscos. "São pequenos, mas existem", resume. Por isso, só devem ser realizadas com indicação médica.

Entre os efeitos adversos da anestesia geral estão náuseas, vômitos e reações alérgicas. Em casos mais graves - e mais raros - pode ocorrer parada respiratória ou cardíaca, especialmente em pessoas com doenças preexistentes.

"Para um ato anestésico ser justificado, o benefício precisa superar claramente o risco", reforça Sampaio.

Além disso, a tinta usada nas tatuagens levanta preocupações. "Tatuagem tem risco? Não. A prática existe há séculos e, até hoje, não se comprovou um perigo significativo relacionado às substâncias utilizadas", pondera Sampaio. O problema é que esses químicos possuem elementos prejudiciais, como metais pesados.

Entre os componentes encontrados estão chumbo, cádmio, cromo e níquel. Eles estão presentes em baixas quantidades, mas, em altas doses ou com absorção repetida, podem se acumular no organismo e causar efeitos tóxicos. As reações vão de inflamações persistentes, alergias de manifestação tardia e formação de granulomas até um possível risco carcinogênico.

"Hoje, a dor impõe um limite natural: ninguém tatua o corpo inteiro de uma vez", explica Sampaio. "O que os tatuadores chamam de 'fechar o corpo' costuma ser feito em várias sessões, espaçadas ao longo de meses." Quando se usa anestesia geral, essa barreira desaparece. O resultado são sessões muito mais longas - com o paciente sedado por até dez horas - e o risco de aplicar grandes volumes de pigmento de uma só vez.

O que dizem os tatuadores?

Segundo Esther Gawendo, presidente da Associação Nacional de Tatuadores - Tattoo do Bem, a decisão do CFM é compreendida pela maior parte da categoria. Segundo ela, menos de 5% dos tatuadores utilizam práticas como sedação ou anestesia geral, principalmente por se tratar de um recurso caro e pouco acessível.

"A gente acata a decisão pensando na maior parte da nossa comunidade e entende que ela protege o cliente. Já havia um debate sobre isso na nossa comunidade desde o início do ano, e a grande maioria - mais de 90% - não faz uso desse tipo de anestesia", afirma.

Ela também reforça que o manejo da dor faz parte da própria essência do processo de tatuar. "A dor protege o cliente, porque permite que ele se manifeste quando algo está incomodando", conclui. Ainda segundo a presidente da Tattoo do Bem, mesmo a anestesia local não é recomendada pela associação, diferentemente das pomadas anestésicas, que são mais utilizadas.

Um policial militar, de 32 anos, a caminho do trabalho foi preso em flagrante após atingir um motorista em uma discussão de trânsito em Mauá, na Grande São Paulo. A vítima, de 38 anos, morreu ainda no local.

Uma criança, de 9 anos, que também estava no veículo, foi baleada e socorrida ao Hospital Mário Covas, onde permanece internada. Não há detalhes sobre o estado de saúde da segunda vítima.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, a perícia foi acionada para o local do crime. O caso ocorreu na tarde desse domingo, 27, e é investigado como homicídio pela Polícia Civil.

"O policial compareceu espontaneamente a uma companhia da corporação e, em seguida, foi levado ao 1º Distrito Policial da cidade, onde prestou depoimento acompanhado de seu advogado", disse a SSP.

A Corregedoria da Polícia Militar foi acionada e acompanhou o registro da ocorrência. O agente permanece à disposição da Justiça, conforme disse a pasta. A identidade dele não foi revelada, desta forma a defesa não foi localizada.