Lula venceria todos os rivais no 2º turno, diz pesquisa Genial/Quaest

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 9, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leva vantagem sobre todos os possíveis adversários na eleição de 2026. O petista lidera em todos os cenários de 1º turno, pontuando entre 35% e 43% das intenções a depender da lista de candidatos.

 

Lula também venceria todos os rivais no segundo turno se a eleição fosse hoje. O presidente, contudo, não tem mais da metade das intenções de voto em nenhum dos cenários devido ao número de indecisos e àqueles que declaram que votarão em branco, nulo ou não votarão.

 

A pesquisa aponta que o atual presidente ampliou a vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como o principal nome da oposição neste momento. Tarcísio afirma que não embarcará na disputa pelo Palácio do Planalto e tentará a reeleição para o governo estadual.

 

O chefe do Executivo paulista vinha diminuindo a vantagem de Lula até maio, quando o resultado foi empate técnico de 41% a 40%, com o presidente numericamente à frente.

 

Porém, desde então, a tendência se inverteu e Lula ganhou terreno até chegar aos atuais 45% de intenção de voto contra 33% de Tarcísio. A vantagem de 12 pontos percentuais (p.p.) do presidente sobre o governador é a maior registrada neste ano.

 

Lula oscilou para cima no limite da margem de erro de dois pontos, enquanto o governador paulista oscilou negativamente no mesmo patamar. Outros 19% disseram que votarão em branco ou nulo e há 3% de indecisos.

 

A Câmara dos Deputados impôs uma derrota ao governo Lula na quarta-feira, 8, e derrubou a Medida Provisória com medidas de arrecadação alternativas ao aumento maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Aliados de Lula colocaram a derrota na conta de Tarcísio, que ligou para deputados pedindo voto contrário à medida - o governador nega envolvimento no assunto.

 

A Quaest entrevistou presencialmente 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 5 de outubro. O nível de confiança é de 95%.

 

O adversário mais competitivo contra Lula neste momento é Ciro Gomes (PDT). O presidente venceria o ex-deputado cearense por 41% a 32%, diferença de nove pontos.

 

Por outro lado, a maior vantagem de Lula é de 23 pontos percentuais: ele venceria o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), por 45% a 22%. Em seguida, o presidente tem 15 pontos de vantagem contra Romeu Zema (47% a 32%), Ronaldo Caiado (46% a 31%) e Eduardo Bolsonaro (46% a 31%).

 

A Quaest também mediu a intenção de voto espontânea para presidente. Ao contrário dos demais cenários, neste caso não é apresentada uma lista com os nomes dos candidatos.

 

Lula foi mencionado por 19% dos entrevistados e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, por 6%. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio e outros nomes somados foram citados por 1% cada. Indecisos são 69% e 3% responderam que votarão em branco, nulo ou não votarão.

Em outra categoria

Um tribunal na Argentina condenou o brasileiro Fernando Sabag Montiel a 10 anos de prisão nesta quarta-feira, 8, após considerá-lo culpado pela tentativa de assassinato da ex-presidente Cristina Kirchner em 2022.

O tribunal de Buenos Aires também condenou a namorada de Montiel, Brenda Uliarte, a oito anos de prisão por considerá-la cúmplice, encerrando um caso dramático que abalou o país.

Em 1º de setembro de 2022, Montiel abriu caminho entre a multidão do lado de fora da casa da ex-presidente, apontou uma arma carregada para o rosto dela e puxou o gatilho. A arma não disparou. Cristina, então vice-presidente da Argentina, saiu ilesa.

O episódio provocou protestos de rua dos apoiadores ferrenhos de Cristina, bem como ceticismo e teorias da conspiração de seus críticos fervorosos.

No julgamento que terminou nesta quarta-feira, os promotores tentaram provar que Montiel, um cidadão argentino nascido no Brasil, e sua então namorada, Brenda Uliarte, planejaram a tentativa de assassinato com antecedência. Um terceiro acusado, Nicolás Carrizo, foi absolvido. Cabe recurso em todos os casos. Na sentença, o tribunal rechaçou o pedido da advogada de defesa para considerar Sabag Montiel inimputável.

A promotoria apresentou conversas no WhatsApp sobre a arma de fogo e provas de que o ex-casal visitou a casa de Cristina antes do ataque para observar suas rotinas e segurança.

Entre as personalidades políticas mais conhecidas da América Latina, Cristina Kirchner, 72 anos, teve dois mandatos como presidente (2007-2015) e é uma figura polarizadora.

Condenada por corrupção por supostamente direcionar contratos de obras públicas para a empresa de um amigo, Cristina foi condenada no início deste ano a seis anos atrás das grades. Citando sua idade avançada e temores de segurança desde o ataque de 2022, um tribunal permitiu que ela cumprisse sua pena em prisão domiciliar em Buenos Aires.

Embora proibida de concorrer a cargos públicos, ela continua a se manifestar abertamente contra seu adversário político, o presidente libertário Javier Milei. De seu apartamento, ela ainda publica críticas nas redes sociais, acena para os apoiadores reunidos abaixo de sua varanda e recebe visitantes de alto escalão, como o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, em julho de 2025.

Na época do atentado, Cristina estava sendo julgada por corrupção e multidões se reuniam regularmente em frente à sua casa em solidariedade. Ela rejeita as acusações de corrupção como motivadas politicamente.

Os apoiadores de Cristina conseguiram capturar Sabag Montiel quando ele tentava fugir do local após disparar a arma defeituosa.

Ele confessou o crime no tribunal, descrevendo sua tentativa de assassinato como um meio de fazer justiça pela suposta corrupção de Cristina. Uliarte, presa dias após o incidente, negou qualquer envolvimento.

Quem é Fernando Sabag Montiel?

Sabag Montiel nasceu no Brasil, mas é filho de um chileno e uma argentina e vive no país vizinho desde 1993. Ele tinha registro para atuar como motorista de aplicativo, além de possuir antecedentes criminais e supostas ligações com grupos extremistas.

Após a tentativa de homicídio contra Cristina, cem munições de calibre 9 milímetros foram apreendidos em um endereço ligado ao brasileiro no bairro de San Martín.

Também logo após o atentado, as redes sociais de Montiel foram retiradas do ar, mas jornais argentinos conseguiram acessar perfis e comunidades seguidos e apontaram que ele acompanhava páginas que pareciam ser de grupos extremistas e de ódio - embora não estivesse claro como o brasileiro interagia com essas páginas.

A imprensa local também afirmou que Montiel teria várias tatuagens alusivas às mitologias viking e germânica, utilizadas por grupos neonazistas.

Na época, também foi revelado que Montiel havia aparecido em um programa de televisão argentino ao lado da namorada, quando criticou programas de assistência social promovidos pelo governo, chamando-os de incentivo a vagabundagem.

Durante o julgamento, Montiel admitiu sua responsabilidade no ataque frustrado, com diversos argumentos, e se definiu como "apolítico". Ele também pareceu relativamente arrependido. "Foi um ato contra a minha vontade. No momento em que fiz isso, sinto que não queria fazer, mas tinha que fazer. Eu me sentiria mais arrependido se isso tivesse acontecido", afirmou, referindo-se a uma hipotética morte de Cristina Kirchner. / AP

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Líderes globais celebraram nesta quinta-feira (9) o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, anunciado na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a "primeira fase" de um plano de paz para a Faixa de Gaza. O pacto prevê também a libertação dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que a entidade apoiará a implementação do acordo e o reforço da ajuda humanitária aos palestinos.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, disse estar "aliviado" com a iminente libertação dos reféns e afirmou que "a paz finalmente parece possível".

O premiê da Austrália, Anthony Albanese, chamou o acordo de "raio de luz", enquanto o da Malásia, Anwar Ibrahim, declarou que o pacto traz "uma centelha de esperança após meses de sofrimento e devastação".

O chefe de Gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse que o país "acolhe com satisfação" o acordo e o considera "um passo importante rumo à redução das tensões e à solução de dois Estados".

Já o chanceler da Nova Zelândia, Winston Peters, classificou o pacto como "um primeiro passo positivo para pôr fim ao sofrimento de israelenses e palestinos".

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que indicará Trump ao Prêmio Nobel da Paz, em reconhecimento à sua "extraordinária contribuição para a paz internacional". Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o acordo entre Israel e o Hamas vai além da Faixa de Gaza e representa um passo em direção à "paz no Oriente Médio". Anunciado na quarta-feira, 8, o pacto prevê um cessar-fogo no território e a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.

Em entrevista à Fox News, Trump disse que os reféns em poder do Hamas serão libertados a partir da segunda-feira, 13. O presidente americano afirmou ainda que Gaza será "um lugar pacífico e muito mais seguro" e que os Estados Unidos garantirão a segurança e a prosperidade do território. "Outros países da área ajudarão na reconstrução porque têm uma riqueza tremenda."

Trump relatou ainda ter conversado na noite de quarta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Eu disse: 'Israel não pode lutar contra o mundo, Bibi - eles não podem lutar contra o mundo'. E ele entende isso muito bem", afirmou. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.