'Segurança pública não avançará Sem o federalismo', diz Gilberto Kassab

Política
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O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou que a segurança pública no Brasil não avançará sem um verdadeiro pacto federativo entre os entes da federação. "Se há um tema que não avançará sem o perfeito avanço do federalismo, é segurança pública", declarou durante participação no Fórum Esfera, neste sábado, 1.

Kassab criticou o que chamou de vaidade entre esferas de poder no enfrentamento ao crime. "Nos últimos meses, a vaidade ainda predominando na discussão dos temas. Entes querendo ter predominância, protagonismo, onde segurança não há protagonismo, há integração", afirmou. "Nós precisamos, efetivamente, de uma integração não apenas de prefeituras, de governo de Estado, União, mas a participação do Poder Judiciário", acrescentou.

Segundo Kassab, a falta de coordenação entre as esferas de poder é um entrave: "Hoje o Brasil ainda não vive o federalismo. Hoje o Brasil não vive a integração plena de políticas públicas." Para ele, o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas depende de articulação entre municípios, Estados e a União: "O crime organizado, as drogas, elas não entram nas cidades, elas entram nas fronteiras, elas entram nos portos."

A questão da segurança, reforçou ele, será determinante nas eleições. "Não há uma única pesquisa qualitativa feita nas grandes cidades onde o cidadão não aponte a segurança como sua principal preocupação", disse, acrescentando que um bom programa de governo precisará mostrar "a capacidade de se integrar, de participar de uma federação de fato".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não está recuando de sua batalha contra o empresário americano Elon Musk. No sábado, 7, Trump disse que não tem o desejo de reparar a relação entre eles e disse que o ex-aliado poderia enfrentar "consequências sérias" se tentar ajudar candidatos democratas nas próximas eleições.

Em entrevista à emissora americana NBC, Trump apontou que acredita que a relação entre ele e Musk acabou.

"Estou muito ocupado fazendo outras coisas", disse Trump. "Eu ganhei uma eleição de forma esmagadora. Eu dei a ele muitas oportunidades, muito antes de isso acontecer, dei a ele oportunidades na minha primeira administração. Não tenho intenção de falar com ele."

Durante a entrevista, o presidente americano disse que Musk poderia ser prejudicado se apoiasse candidatos democratas nas eleições de meio de mandato de 2026.

"Se ele fizer isso, terá que arcar com as consequências", disse Trump à NBC, embora tenha se recusado a compartilhar quais seriam essas consequências. Os negócios de Musk possuem muitos contratos federais lucrativos.

Ruptura dramática

Como um grande contratante do governo, os negócios de Musk poderiam ser particularmente vulneráveis a retaliações. Trump já ameaçou cortar os contratos de Musk, chamando isso de uma maneira fácil de economizar dinheiro.

A ruptura dramática entre o presidente e o homem mais rico do mundo começou esta semana com a crítica pública de Musk ao "grande e belo projeto de lei" que Trump quer aprovar no Congresso americano. Musk advertiu que o projeto de lei aumentará o déficit federal e chamou-o de "abominação nojenta".

Após a oposição pública de Musk, o presidente americano criticou o empresário no Salão Oval na quinta-feira, 5, e os dois começaram a trocar ataques pessoais nas redes sociais.

Durante a briga, Musk sugeriu que Trump deveria sofrer impeachment e alegou, sem provas, que o governo estava escondendo informações sobre a associação do presidente com Jeffrey Epstein. Musk deletou suas postagens suas postagens sobre Epstein no sábado, 7.

"Grande erro"

Um dia depois da troca de ataques, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, tentou minimizar o ocorrido em uma entrevista ao youtuber americano Theo Von.

Ele disse que Musk estava cometendo um "grande erro" ao atacar Trump, mas chamou-o de um cara "emocional" que estava frustrado.

"Espero que eventualmente Elon volte a se juntar a nós. Talvez isso não seja possível agora, porque ele se excedeu", disse Vance.

Tropas da Guarda Nacional chegaram a Los Angeles na manhã de domingo, sob ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após protestos que agitaram a cidade nos últimos dias, enquanto policiais federais realizavam operações de imigração na região.

Membros da 79ª Brigada de Combate de Infantaria da Califórnia foram os primeiros a chegar em Los Angeles, disseram as autoridades. Trump afirmou que enviaria cerca de 2.000 soldados da Guarda Nacional para a cidade, apesar das objeções do governador Gavin Newsom.

O envio de tropas sob autoridade federal em resposta a distúrbios civis é uma medida rara, que geralmente exige que o presidente determine, sob a Lei da Insurreição, que elas são necessárias para fazer cumprir a lei ou restaurar a ordem.

As forças da Guarda Nacional foram mobilizadas sob ordens do governo federal, disse um porta-voz do Comando Norte dos EUA ao The Journal no domingo.

Um terremoto de magnitude 6,3 atingiu o centro da Colômbia no início da manhã de domingo, informaram as autoridades. Não há registro de vítimas.

O terremoto foi sentido a 17 quilômetros a nordeste de Paratebueno, uma cidade a cerca de 116 milhas a sudeste da capital, Bogotá.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto ocorreu às 8h08, horário local, a uma profundidade de 10 quilômetros. O Serviço Geológico Colombiano informou que tremores adicionais com magnitudes variando de 4 a 4,6 ocorreram na mesma área minutos depois.

A Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres disse em X que estava avaliando a situação em vários municípios. Imagens postadas nas redes sociais mostraram pessoas em Bogotá que sentiram o tremor - algumas deixaram seus locais de trabalho em busca de segurança. Imagens de áreas rurais indicaram que não houve danos.

A Colômbia está localizada no Anel de Fogo do Pacífico, uma região conhecida pela frequente atividade sísmica e vulcânica.