Tarcísio reformula programa habitacional e elimina referência ao MCMV

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), refez o anúncio do programa Casa Paulista, desta vez sem participação do governo federal.

 

Na semana passada, Tarcísio anunciou 30 mil novas unidades habitacionais, em parceria de R$ 1 bilhão com o Minha Casa, Minha Vida, ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

 

Nesta segunda, 14, o governador divulgou novamente o investimento dando enfoque apenas na iniciativa estadual.

 

"A gente pode falar sem medo de errar: é o maior programa habitacional da história do Estado de São Paulo. E é o maior programa do Brasil em andamento", disse Tarcísio. "Às vezes, o MCMV (Minha Casa, Minha Vida) não fecha sem o subsídio do Estado. É o subsídio estadual que permite àquele cidadão conseguir comprar uma unidade."

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua intenção de reduzir o prazo de 50 dias para que a Rússia alcance um acordo cessar-fogo com a Ucrânia, caso contrário irá impor sanções secundárias para Moscou. Em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o republicano disse nesta segunda-feira, 28, que estabelecerá "um novo prazo para daqui a uns 10 ou 12 dias".

"Não quero fazer isso impor sanções secundárias com a Rússia, eu amo os russos, mas confirmarei o novo prazo para a Rússia hoje à noite ou amanhã", mencionou. "Não vemos progresso sendo feito pela Rússia, não há motivos para esperar prazo", acrescentou.

Trump explicou que as sanções secundárias entrarão em vigor, caso a paz na região não seja acordada, mas se manteve esperançoso, ao defender que "podemos fazer um acordo, não sabemos". O presidente americano pontuou que o cessar-fogo entre os dois países é "discussão que permanece" e prolonga "a guerra sangrenta". Ele mencionou "não estar mais tão interessado em falar com Vladimir Putin".

Gaza

Em relação ao conflito em Gaza, o republicano disse que o Hamas se tornou "difícil de lidar" nos últimos dias. Para Starmer, "o foco em Gaza agora deve ser em fornecer ajuda humanitária". Sobre o Irã, Trump ameaçou o país dizendo que "se o Irã começar a usar energia nuclear novamente, nós o eliminaremos rapidamente".

A Tailândia e o Camboja concordaram com um cessar-fogo "imediato e incondicional" em um avanço significativo para resolver os confrontos na fronteira, que entraram no quinto dia, disse o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, nesta segunda-feira, 28.

Ibrahim, que presidiu as negociações como chefe do bloco regional da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), afirmou que ambos os lados chegaram a um entendimento comum para tomar medidas para retornar à normalidade após o que ele chamou de "discussões francas".

O primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, e o primeiro-ministro interino tailandês, Phumtham Wechayachai, concordaram com um "cessar-fogo imediato e incondicional" a partir da meia-noite desta terça-feira, 29, no horário local, disse Ibrahim ao ler uma declaração conjunta.

"Este é um primeiro passo vital para a redução da tensão e a restauração da paz e da segurança", afirmou o primeiro-ministro da Malásia.

Reconstrução da confiança

Militares e autoridades de ambos os lados também realizarão reuniões para amenizar as tensões na fronteira, disse ele. Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa da Malásia, Camboja e Tailândia foram instruídos a "desenvolver um mecanismo detalhado" para implementar e monitorar o cessar-fogo, a fim de garantir uma paz duradoura, acrescentou.

Hun Manet e Wechayachai elogiaram o resultado da reunião e apertaram as mãos no final da breve entrevista coletiva. O primeiro-ministro cambojano disse que espera que as relações bilaterais possam voltar ao normal em breve, para que cerca de 300 mil moradores evacuados de ambos os lados possam voltar para casa. É "hora de começar a reconstruir a confiança e a cooperação entre a Tailândia e o Camboja", disse ele. Já Phumtham disse que o resultado refletia "o desejo da Tailândia por uma resolução pacífica".

"Sinto falta da minha casa"

Os combates eclodiram na última quinta-feira, 24, depois que uma explosão de mina terrestre ao longo da fronteira feriu cinco soldados tailandeses. Ambos os lados se culparam mutuamente pelo início dos confrontos, que mataram pelo menos 35 pessoas e deslocaram mais de 260 mil pessoas de ambos os lados. Os dois países chamaram de volta seus embaixadores e a Tailândia fechou todas as passagens de fronteira com o Camboja, com exceção dos trabalhadores cambojanos imigrantes que voltavam para casa.

A reunião na Malásia ocorreu após pressão direta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que alertou que os EUA podem não prosseguir com acordos comerciais com nenhum dos dois países se as hostilidades continuarem. A declaração conjunta afirmou que os EUA são coorganizadores das negociações, com a participação da China. Os embaixadores da China e dos EUA na Malásia participaram da reunião, que durou mais de duas horas.

A violência marca um raro caso de confronto militar aberto entre os Estados-membros da Asean, um bloco regional de 10 nações que se orgulha de sua política de não agressão, diálogo pacífico e cooperação econômica.

Os deslocados de ambos os lados da fronteira rezaram anteriormente por um acordo de cessar-fogo. Em um abrigo de evacuação na província de Siem Reap, no Camboja, longe da fronteira, Ron Mao, de 56 anos, disse que ela e sua família fugiram de sua casa a um quilômetro da linha de frente quando os combates eclodiram na quinta-feira. Eles se refugiaram em um abrigo, mas se mudaram novamente para outro campo mais distante depois de ouvir bombardeios de artilharia.

"Não quero ver esta guerra acontecer. É muito difícil e não quero ficar fugindo assim", disse ela. "Quando soube que nosso primeiro-ministro foi negociar a paz, fiquei muito feliz, pois espero que cheguem a um acordo o mais rápido possível, para que eu e meus filhos possamos voltar para casa o mais rápido possível."

Os deslocados tailandeses ecoaram o sentimento. "Imploro ao governo. Quero que isso acabe rapidamente", disse a agricultora Nakorn Jomkamsing, de 63 anos, em um campo de evacuação em Surin, que abriga mais de 6 mil pessoas. "Quero viver em paz. Sinto falta da minha casa, dos meus animais de estimação, dos meus porcos, cães e galinhas", disse a mulher.

A fronteira de 800 quilômetros entre a Tailândia e o Camboja é disputada há décadas, mas os confrontos anteriores foram limitados e breves. As últimas tensões eclodiram em maio, quando um soldado cambojano foi morto em um confronto que criou uma ruptura diplomática e agitou a política interna da Tailândia. (Com informações da Associated Press)

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estão dando "muito dinheiro e comida" para Gaza e que a situação na região será discutida no encontro do republicano com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, nesta segunda-feira, 28.

"Comida e segurança são necessários em Gaza, o Hamas fez algo terrível. Tiramos muitos reféns de lá, o Reino Unido nos ajudou, mas eles (Hamas) não querem nos entregar os outros prisioneiros restantes", disse, ao lado de Starmer. "A situação em Gaza é desesperadora", acrescentou o líder britânico.

Trump ainda reiterou estar "decepcionado" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com a continuidade do conflito na Ucrânia e afirmou que irá reduzir o prazo de 50 dias antes de impor sanções secundárias ao país.

Em relação ao acordo comercial que espera realizar com o Reino Unido, Trump disse que quer "fazer Starmer feliz". "Estamos em ótima forma com o Reino Unido", defendeu.