O metanol (CH₃OH) é um tipo de álcool incolor, inflamável e com odor semelhante ao do álcool comum, o que dificulta sua identificação a olho nu. Mesmo pequenas quantidades da substância podem ser altamente tóxicas e levar à morte — por isso, seu consumo nunca é seguro.
Como o metanol age no corpo
Após a ingestão, o fígado transforma o metanol em substâncias tóxicas, que afetam rapidamente órgãos vitais. Os primeiros impactos ocorrem na medula e no cérebro, podendo causar danos neurológicos.
A substância também pode lesionar o nervo óptico, o que pode resultar em cegueira irreversível. Além disso, provoca acidez no sangue (acidose metabólica), quadro que desestabiliza o organismo. Em casos mais graves, o metanol pode causar insuficiência respiratória e falência renal, levando à morte se não houver tratamento rápido.
Sintomas da intoxicação
Os sinais de intoxicação por metanol geralmente aparecem entre 6 e 12 horas após a ingestão, podendo se confundir inicialmente com sintomas de uma ressaca comum.
No início, podem ocorrer:
Alterações de consciência
Tontura
Vômito
Cólicas e dores abdominais
Confusão mental
Visão turva
Nos casos mais graves, a intoxicação pode evoluir rapidamente para:
Cegueira
Coma
Morte por falência de órgãos
Atenção e tratamento imediato
Diante de qualquer suspeita de ingestão de metanol — seja por bebidas adulteradas, contaminação acidental ou uso indevido — é fundamental procurar atendimento médico imediato. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações severas e pode salvar vidas.
As autoridades de saúde reforçam a importância de não consumir bebidas de origem desconhecida ou sem registro, principalmente em períodos de festas ou locais onde há histórico de adulteração.
Metanol: substância perigosa pode causar cegueira e falência dos órgãos em poucas horas
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