Portarias digitais, totens de autoatendimento, controles de acesso com QR Code e sistemas de reconhecimento facial se tornaram parte do cotidiano em condomínios, empresas e hospitais. A automação avança, otimizando operações e reduzindo custos, mas uma pergunta continua relevante: quem acolhe o visitante? Em um cenário onde muitas experiências são padronizadas e digitais, o atendimento humano se destaca justamente por oferecer o que os algoritmos ainda não entregam: empatia, escuta, sensibilidade.
Mais do que uma questão de preferência, o atendimento humanizado se tornou uma exigência do próprio mercado. Seja em situações delicadas, como a chegada de um paciente a um centro médico, ou em ambientes corporativos de alto padrão, onde cada detalhe conta na construção da imagem da empresa, o contato pessoal qualificado faz diferença. “A recepção é o primeiro ponto de contato e, muitas vezes, a imagem que vai ficar”, destaca Harrison Pinho Júnior, CEO da Singular Serviços. “Investir na humanização é investir em experiência, credibilidade e confiança”, afirma.
Harrison defende que a tecnologia é essencial, mas não pode, e nem deve, substituir completamente a presença humana em posições-chave como a recepção. “Receber alguém com um sorriso, com atenção genuína e capacidade de resolver situações de forma empática ainda é primordial. As máquinas agilizam, mas não criam vínculos”, afirma. “Em muitos contextos, especialmente nos setores de saúde e corporativo, a primeira impressão de um cliente ou paciente ainda depende do contato humano”, completa.
A empresa tem investido fortemente em capacitação e formação contínua de recepcionistas, com programas que vão além das técnicas operacionais. Entre os módulos de treinamento, estão comunicação assertiva, inteligência emocional, escuta ativa, abordagem humanizada e gestão de conflitos, além do domínio de ferramentas tecnológicas que fazem parte da rotina. O objetivo é garantir que cada profissional esteja preparado para lidar com os diferentes perfis de público, desde executivos e fornecedores até visitantes com dúvidas ou dificuldades de comunicação.
“Não se trata de resistir à automação, mas de saber integrá-la com inteligência. A tecnologia cuida do fluxo, da segurança e da agilidade. O profissional cuida da experiência, do acolhimento e do improviso, quando necessário”, explica Harrison.
A humanização também tem impacto direto na percepção de valor por parte dos clientes e usuários. Segundo Harrison, os feedbacks que mais se repetem nos contratos da empresa estão ligados à educação, simpatia e eficiência dos recepcionistas, atributos que influenciam desde a reputação do empreendimento até a fidelização de clientes e parceiros. “A tecnologia deve andar ao lado do humano, como suporte, não como substituto. E quem entender isso antes, sairá na frente”, finaliza o CEO da Singular Serviços.
Tecnologia otimiza, pessoas conectam: o novo padrão da recepção
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