Apartamentos compactos lideram 57% das vendas em SP: entenda por quê

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Você já parou para pensar que o luxo, hoje, não está mais no excesso, mas na inteligência? Em uma cidade como São Paulo — onde o metro quadrado custa, em média, mais de R$ 11 mil em bairros valorizados — viver bem é transformar cada centímetro em experiência, praticidade e estilo.

 

E é exatamente isso que os apartamentos compactos têm feito. Esqueça a ideia de que conforto é sinônimo de metragem. O novo morar urbano é versátil, conectado, eficiente e cheio de propósito.


Um mercado em expansão (e em transformação)

Os números não mentem: segundo o Secovi-SP, entre maio de 2024 e abril de 2025 foram lançadas 119.800 unidades residenciais na capital paulista. Dessas, 110.100 foram vendidas, gerando um VSO (Venda Sobre Oferta) de 62,9%.


Mas o destaque vai para os compactos e econômicos, que:

  • Representaram 48% dos lançamentos
  • Concentraram 57% das vendas em abril de 2025

 

Essa movimentação revela um desejo claro por soluções que conciliem mobilidade, praticidade e design inteligente — especialmente entre jovens profissionais, famílias modernas e investidores atentos.


O novo luxo: menos metragem, mais propósito

Se antes o luxo era sinônimo de ostentação, hoje ele se traduz em tempo, praticidade e qualidade de vida. Morar a poucos minutos do metrô, contar com serviços dentro do próprio prédio e viver em um espaço onde tudo tem função — isso, sim, é viver com sofisticação.


E os apartamentos decorados são o espelho dessa mudança. Um levantamento da Brain Inteligência Estratégica revelou que mais de 60% dos compradores priorizam plantas integradas entre sala e cozinha. Já o estudo "Moradia no Brasil", do DataZAP+, mostrou que compactação e versatilidade são desejos crescentes entre jovens adultos e famílias urbanas.


Espaços compactos, experiências gigantes

Nos empreendimentos da Vita Urbana, como o Nurban Rua das Palmeiras, esse novo morar é levado ao extremo — no melhor sentido. Localizado a poucos minutos do metrô Palmeiras–Barra Funda, o projeto aposta em unidades de metragem reduzida, com planta bem resolvida, conforto térmico, iluminação natural e muita funcionalidade.


Além disso, os espaços comuns viraram extensões do lar:

  • Lavanderia compartilhada com tecnologia digital
  • Coworking para quem trabalha de casa (ou de onde quiser)
  • Salão gourmet com cara de "sala de estar" para encontros com amigos
  • Minimercado autônomo 24h
  • Bicicletário e academia — para quem vive no ritmo da cidade

 

Design afetivo: morar também é sentir

Mas não basta ser funcional — tem que emocionar. Os apartamentos compactos também são espaços de conexão emocional. Por isso, os decorados atuais apostam em:

  • Tons terrosos e quentes, que acolhem
  • Texturas naturais como madeira, linho e pedras
  • Plantas e iluminação natural, com inspiração no design biofílico

 

Essa estética acolhedora tem nome: conforto emocional. Uma tendência que vem crescendo em resposta ao estilo de vida acelerado das grandes cidades.


Curiosidade: O Japão previu essa tendência antes de todo mundo

Sabia que a ideia de viver bem em espaços reduzidos é um conceito consolidado no Japão há décadas? Por lá, o chamado "micro-living" inspirou projetos ultra compactos com menos de 20m², mas equipados com tecnologia de ponta, móveis retráteis e soluções multifuncionais. Essa filosofia ganhou o mundo — e agora transforma o modo de morar nas grandes metrópoles brasileiras.


Para quem é esse novo estilo de vida?

Esse novo modelo de moradia atrai três perfis principais:


- Jovens profissionais urbanos, que priorizam mobilidade e eficiência

- Pessoas maduras e viajantes, que valorizam praticidade e flexibilidade

- Investidores, em busca de imóveis com alta demanda e retorno garantido


Viver bem é viver conectado

No fim das contas, morar bem em 2025 não tem a ver com quantidade, mas com inteligência na forma de viver. É sobre estar conectado com a cidade, com o tempo, com o que realmente importa.
 

E os compactos — como os da Vita Urbana — mostram que o verdadeiro luxo urbano não está em ter mais espaço, mas em usar o espaço certo, do jeito certo, com tudo à mão: conforto, estilo, tecnologia e bem-estar.

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Mais de 400 produtos foram adicionados à lista de mercadorias que estão sentindo o peso das tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou o Departamento de Comércio dos EUA na terça-feira.

Na mais recente escalada da guerra comercial, produtos como vagões de trens, equipamentos de construção, como guindastes, e outros tipos de maquinário pesado, juntamente com uma lista de bens diversos, como latas de aerossol, foram adensados à lista de produtos derivados de aço e alumínio aos quais se aplicam tarifas elevadas.

A lista inclui ainda produtos como turbinas eólicas e suas peças e componentes, tratores, móveis, compressores e bombas, partes automotivas, ferramentas, artefatos de cutelaria e talheres, e químicos especiais, além de inseticidas. Em pleno verão no Hemisfério Norte, máquinas e aparelhos de ar-condicionado que contenham um ventilador motorizado também constam da lista.

Isso significa que os importadores desses produtos terão que pagar uma tarifa de 50% sobre qualquer conteúdo desses metais que os produtos contenham.

"A ação de hoje expande o alcance das tarifas sobre o aço e alumínio e fecha caminhos para a evasão, apoiando a contínua revitalização das indústrias americanas de aço e alumínio", disse Jeffrey Kessler, subsecretário de comércio para indústria e segurança, em um comunicado.

A lista de produtos derivados tarifados foi ampliada sob a autoridade da Seção 232 do Ato de Expansão Comercial, que permite tarifas específicas de produtos para promover a segurança nacional.

Os Estados Unidos aceitaram a consulta feita no início de agosto pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio, mas consideraram que algumas das ações citadas pelo Brasil são "questões de segurança nacional, não suscetíveis de revisão ou de resolução por meio de solução de controvérsias na OMC".

"Sem prejuízo dessas opiniões, os Estados Unidos aceitam o pedido do Brasil para iniciar consultas. Estamos prontos para conversar com autoridades de sua missão sobre uma data mutuamente conveniente para as consultas", completa o documento do governo norte-americano apresentado na segunda-feira, 18, à OMC.

O documento diz ainda que a solicitação do Brasil inclui certas ações tarifárias dos Estados Unidos que estão "em conformidade" com a Lei de Emergências Nacionais e a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, relacionadas a questões de segurança nacional. "O Presidente (Donald Trump) determinou que essas ações eram necessárias para lidar com a emergência nacional decorrente de condições refletidas em grandes e persistentes déficits anuais no comércio de bens dos EUA com parceiros comerciais, ameaçando a segurança nacional e a economia dos Estados Unidos."

A administração Trump também argumentou que políticas, práticas e ações recentes do governo do Brasil "minam o Estado de Direito e ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos".

O texto reconhece que cada membro da OMC mantém a autoridade para determinar por si próprio as medidas que considera necessárias à proteção de seus interesses essenciais de segurança.

A solicitação do Brasil inclui uma investigação aberta pelo Escritório do Representante Comercial americano (USTR, na sigla em inglês), nos termos da Seção 301 referente a alguns atos, políticas e práticas do Brasil relacionados ao comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; tarifas preferenciais injustas; aplicação de medidas anticorrupção; proteção da propriedade intelectual; acesso ao mercado de etanol; e desmatamento ilegal.

De acordo com o governo norte-americano, o início de uma investigação nos termos da Seção 301 "indica apenas que as barreiras tarifárias e não tarifárias 'merecem uma investigação completa' e 'ações potencialmente responsivas'".

O governo Trump, portanto, considera que a solicitação do Brasil com relação à investigação da Seção 301 não se refere a medidas que afetem a operação de qualquer acordo abrangido, tomadas dentro do território de um membro da OMC, o que significa que não atende aos requisitos para uma solicitação de consultas.

Os Estados Unidos aceitaram a consulta feita no início de agosto pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas consideraram que algumas das ações citadas pelo Brasil são "questões de segurança nacional, não suscetíveis de revisão ou de resolução por meio de solução de controvérsias na OMC".

"Sem prejuízo dessas opiniões, os Estados Unidos aceitam o pedido do Brasil para iniciar consultas. Estamos prontos para conversar com autoridades de sua missão sobre uma data mutuamente conveniente para as consultas", completa o documento do governo americano apresentado à OMC na segunda-feira, 18.

O documento diz ainda que a solicitação do Brasil inclui certas ações tarifárias dos Estados Unidos que estão "em conformidade" com a Lei de Emergências Nacionais e a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, relacionadas a questões de segurança nacional.

"O Presidente (Donald Trump) determinou que essas ações eram necessárias para lidar com a emergência nacional decorrente de condições refletidas em grandes e persistentes déficits anuais no comércio de bens dos EUA com parceiros comerciais, ameaçando a segurança nacional e a economia dos Estados Unidos". O Brasil não acumula, porém, superávit com os norte-americanos.

A administração Trump também afirmou que políticas, práticas e ações recentes do governo do Brasil "minam o Estado de Direito e ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos Estados Unidos".

O texto reconhece que cada membro da OMC mantém a autoridade para determinar por si próprio as medidas que considera necessárias à proteção de seus interesses essenciais de segurança.

A solicitação do Brasil inclui uma investigação aberta pelo Escritório do Representante Comercial americano (USTR, na sigla em inglês), nos termos da Seção 301 referente a alguns atos, políticas e práticas do Brasil relacionados ao comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; supostas tarifas preferenciais injustas; aplicação de medidas anticorrupção; proteção da propriedade intelectual; acesso ao mercado de etanol; e desmatamento ilegal.

As acusações de "práticas injustas" supostamente adotadas pelo Brasil nesses seis campos foram contestadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) em documentos protocolados na segunda-feira, 18. Na resposta, o Itamaraty afirmou não reconhecer a legitimidade das acusações e que a OMC é o único foro apropriado para a solução de impasses comerciais.

De acordo com o governo americano, o início de uma investigação nos termos da Seção 301 "indica apenas que as barreiras tarifárias e não tarifárias 'merecem uma investigação completa' e 'ações potencialmente responsivas'".

Os diplomatas norte-americanos afirmam que tanto as tarifas recíprocas de 10% em vigor desde abril, quanto a sobretaxa recente que eleva a 50% o tarifaço aplicado contra o Brasil são "relacionadas a questões de segurança nacional", de modo que "não são suscetíveis de revisão ou de resolução por meio de solução de controvérsias na OMC".

O governo Trump, portanto, considera que a solicitação do Brasil com relação à investigação da Seção 301 não se refere a medidas que afetem a operação de qualquer acordo abrangido, tomadas dentro do território de um membro da OMC, o que significa que não atende aos requisitos para uma solicitação de consultas.