Após convocar eleições na França, Macron exorta políticos moderados a se reagruparem

Internacional
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O presidente francês, Emmanuel Macron, apelou nesta quarta-feira, 12, aos políticos moderados da esquerda e da direita para se reagruparem para derrotar a extrema direita nas eleições gerais. Macron disse querer que "homens e mulheres de boa vontade que sejam capazes de dizer não aos extremos se unam para poder construir um projeto conjunto" para o país.

 

Macron dirige-se aos eleitores franceses pela primeira vez desde que apelou à realização de eleições nacionais antecipadas, após uma derrota esmagadora do seu partido pela extrema direita na votação para o Parlamento Europeu. O seu discurso serve principalmente para explicar a sua decisão chocante de dissolver a Assembleia Nacional que desencadeou uma eleição legislativa antecipada, que terá lugar três semanas depois de o partido de extrema-direita Reunião Nacional de Marine Le Pen ter triunfado nas eleições para o Parlamento da União Europeia.

 

Macron disse que decidiu convocar uma votação antecipada porque não podia ignorar a nova realidade política depois de o seu partido pró-europeu ter sofrido uma derrota severa e ter obtido menos de metade do apoio do Reunião Nacional com o seu principal líder, Jordan Bardella. Macron, que ainda tem três anos para o seu segundo mandato presidencial, espera que os eleitores se unam para conter a extrema direita nas eleições nacionais, de uma forma que não fizeram nas europeias.

 

As potenciais alianças e o sistema de votação em dois turnos da França nas eleições nacionais tornam o resultado da votação altamente incerto. Os partidos da oposição à esquerda e à direita têm lutado para formar alianças e apresentar candidatos nas primeiras votações legislativas que terão lugar em 30 de junho e 7 de julho. Fonte: Associated Press.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica na manhã deste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Bolsonaro estava internado desde 13 de abril e vem se recuperando do procedimento desde então. O hospital ainda não publicou boletim médico sobre a alta.

Na quarta-feira, 30, Bolsonaro saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. No total, o ex-presidente passou 18 dias nos cuidados intensivos, e só voltou a se alimentar pela via oral um dia antes, na terça, 29.

Bolsonaro ficou na UTI desde o dia 13 de abril, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas, envolvendo a retirada de aderências no intestino e a reconstrução da parede abdominal. O procedimento foi motivado por um mal-estar sofrido dois dias antes, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente foi internado inicialmente em Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais durante um evento político. Após avaliação médica, foi transferido para Natal e, posteriormente, para Brasília, onde passou pela cirurgia .

O ex-presidente Jair Bolsonaro informou, em uma publicação na rede social, que deixará o hospital neste domingo, 4, às 10 horas da manhã, após três semanas internado para recuperação de uma cirurgia no intestino.

"Depois de 3 semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia). Obrigado Dr Cláudio Birolini e equipe. Volto para casa renovado", escreveu o ex-presidente.

Na publicação, Bolsonaro diz que seu próximo desafio será acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro. "Meu próximo desafio: acompanhar A Marcha Pacífica da Anistia Humanitária na próxima 4ª feira, de 07 de maio, com início às 16h da Torre de TV até o Congresso", disse.

Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.

Parlamentares oposicionistas ao governo Lula estão tentando reverter na Justiça a nomeação de Wolney Queiroz para comandar o Ministério da Previdência Social, após a demissão de Carlos Lupi.

No sábado, 3, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) entrou com uma ação popular na Vara Federal do Distrito Federal contra o ato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que nomeou Queiroz, na sexta-feira.

Já o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento cautelar do novo ministro e instauração de uma investigação sobre o caso.

Ambas as ações afirmam que Queiroz, enquanto secretário executivo do Ministério da Previdência, teria sido omisso diante de denúncias e informações sobre fraudes bilionárias no INSS que chegaram ao conhecimento da cúpula da pasta. Assim, dizem os parlamentares, a nomeação dele violaria os princípios constitucionais da moralidade administrativa.

Mesmo com a demissão de Lupi, congressistas defendem a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo envolvendo os descontos indevidos.