Operação investiga desvio de doações para atingidos pelas enchentes no RS

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Três integrantes da Defesa Civil de Eldorado do Sul foram afastados temporariamente do órgão por suspeita de desvio de doações para atingidos pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou operação de busca e apreensão depois de receber denúncias de que parte das doações encaminhadas para Eldorado do Sul era entregue somente com o objetivo de contemplar futuros eleitores dos investigados. Dois dos três suspeitos são pré-candidatos nas próximas eleições municipais.

Os mandados foram cumpridos nas casas dos suspeitos, na prefeitura e em depósitos da cidade. Foram apreendidos celulares, documentos e dinheiro. Os crimes apurados são de apropriação indébita, peculato e associação criminosa durante estado de calamidade pública.

Com o afastamento dos servidores, ficou decidido, em conjunto com a prefeitura de Eldorado do Sul, que o Exército passará a assumir a entrega de doações às vítimas da enchente no município. Caberá à Força o recebimento, controle e distribuição de donativos à população.

A cidade foi uma das mais atingidas pelo temporal no Estado. Atingida por uma inundação sem precedentes, a área urbana do município de 40 mil habitantes foi completamente tomada pela enchente, e centenas de carros ficaram abandonados. A população de Eldorado do Sul precisou ser abrigada em outros municípios vizinhos. A cidade, que é banhada pelo Lago Guaíba, fica na margem oposta à de Porto Alegre.

O Rio Grande do Sul vive a maior tragédia climática de sua história, atingido por fortes temporais. Segundo a Defesa Civil estadual, 469 dos 497 municípios gaúchos foram impactados, e mais de 600 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas. Ao menos 169 pessoas morreram em consequência das chuvas e outras 56 estão desaparecidas.

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Pelo terceiro ano consecutivo, o São Paulo Coffee Festival será realizado na Bienal de São Paulo de 21 a 23 de junho, celebrando a comunidade e a cultura do café na maior cidade da América Latina. O evento, que nasceu em Londres há mais de 10 anos, é realizado na capital paulista pela Espresso&CO em parceria com a Allegra Events.

Neste ano, serão 130 marcas expositoras e uma estimativa de público de 15 mil visitantes, um crescimento de 20% em relação às edições anteriores. Voltado principalmente para o consumidor final e protagonizado pelos cafés especiais, o SPCF terá degustações, atividades interativas, workshops, boa comida e atrações musicais.

Entre os convidados para ministrar aulas e workshops estão Pedro Frade, chef pâtissier da Confeitaria Caramelo; Wanderson Medeiros, chef do restaurante Canto do Picuí; Fernanda Valdívia, da padaria Deli Garage; e Fábio Vieira, chef executivo do Santo Grão.

Programação inclui ainda aula de torrefação, apresentação de baristas, discussões interativas e oficinas com profissionais e especialistas, além da Copa Barista, que premiará em dinheiro os melhores competidores na preparação de expressos, cappuccinos e filtrados. "O festival, além de celebrar a paixão pelo café, desempenha um papel crucial no desenvolvimento do consumo no mercado interno", diz Caio Alonso, diretor da Espresso&CO, realizadora do São Paulo Coffee Festival.

São Paulo Coffee Festival

Fundação Bienal de São Paulo:

Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº,

Vila Mariana. Começa 6ª (21).

6ª, 14h às 21h; sáb. e dom., 10h às 18h. Ingressos a partir de R$ 60 no site Ticket360.com.br. Até 23/6

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lúcia Veríssimo lamentou um incêndio na fazenda em que vive no interior de Minas Gerais em um longo relato publicado no Instagram na madrugada deste domingo, 16. Segundo ela, um grupo de pessoas teria entrado no local para caçar e derrubado restos de cigarro, o que ocasionou o fogo.

"Fui atendida pelos bombeiros de Juiz de Fora, mas eles levam três horas para chegar até aqui, o deslocamento não é fácil. A gente está noite adentro para tentar segurar a floresta, porque o resto da fazenda toda já foi tomado. Todos os pastos de todos os cavalos", disse.

A atriz fez um apelo: "Estou falando isso para todo mundo atentar para a irresponsabilidade das pessoas. Jogam guimba de cigarro numa seca, sabendo o que vai acontecer. [...] Não soltem balão, não joguem lixo nas ruas, muito menos guimba de cigarro. A seca faz com que o fogo tome tudo".

Lúcia Veríssimo ainda agradeceu ao Corpo de Bombeiros e nominalmente aos profissionais que compareceram à sua ocorrência, chamando-os de "verdadeiros heróis". "Eles conseguiram segurar, mas metade da fazenda está queimada", lamentou.

"Fiquei parecendo o Sérgio Cardoso quando ele fez a Cabana do Pai Tomás [à época, o ator realizava 'blackface' nas gravações]. Quem é das 'antigas' sabe a que me referi. Fiquei pintada de preto da fuligem. Respirando muito aquela fumaça, e com muito calor", concluiu.

O Estadão buscou contato com o 4º Batalhão de Bombeiros Militar - Juiz de Fora a respeito do ocorrido, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Veja o vídeo com o relato de Lúcia Veríssimo aqui.

Amaury Lorenzo, ator participante da Dança dos Famosos, teve uma surpresa emocionante ao reencontrar uma professora de sua infância na plateia do Domingão Com Huck.

Luciano Huck revelou que tinha uma revelação ao artista. "Hoje, por acaso, a gente conversa com a plateia do Domingão e descobrimos - não foi que a gente convidou, não... Descobri sem querer!", comentou, antes de introduzir a dançarina, identificada como Bárbara Santos.

A mulher falou orgulhosa ao microfone: "Eu fui a primeira professora de balé do Amaury, em Congonhas, Minas Gerais, a terra que ele tanto ama. Eu tinha que te ver valsando [o ritmo da Dança dos Famosos de hoje é valsa], não podia ser outro ritmo!".

Amaury Lorenzo, então, se emocionou e chegou a chorar: "Tia Bárbara, obrigado por estar aqui. Eu fiz dança para completar o teatro. Queria ser um artista, tinha o sonho de ser ator, fiz balé clássico na infância. Vim de um lugar muito simples, de muita luta, então eu brinco sempre que a dança me salvou".

"Enfrentei muito preconceito. E a importância de um mestre na vida da gente, como essa mestra que está ali, salva a gente. Quero agradecer. Te amo, tia Bárbara, obrigado por ter vindo!", concluiu.