Muito calor no verão? Estação entra para lista das mais quentes da história; veja ranking

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O verão de 2024 e 2025 entrou para a história como o sexto mais quente no Brasil desde 1961, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estação que terminou na quinta-feira passada, 6, foi marcada por altas temperaturas e chuvas acima da média.

Em 4 de fevereiro, o município de Quaraí (RS), na fronteira com o Uruguai, registrou temperatura de 43,8°C. A estação teve início em 21 de dezembro de 2024 e terminou no dia 20 de março deste ano.

Temperaturas elevadas

Segundo o instituto, a temperatura ficou 0,34°C acima da média do período entre 1991 e 2020. "Os termômetros registraram valores acima da média em grande parte do território nacional, com destaque para o Rio Grande do Sul, que enfrentou três intensas ondas de calor: de 17 e 23 de janeiro, 2 e 12 de fevereiro e 1º e 8 de março de 2025", destaca o Inmet.

Apesar do efeito do fenômeno La Niña, que normalmente reduz a temperatura média global, este verão esteve entre os dez mais quentes já registrados. Essa estação tem se tornado mais quente desde a década de 1990, conforme os dados do Inmet.

"O aumento das temperaturas está alinhado a uma tendência global. Nos anos de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010, por exemplo, o mundo foi impactado pelo El Niño, fenômeno caracterizado pelo aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, que intensifica as altas temperaturas em diversas regiões do planeta", explica o instituto.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) tem alertado que a última década foi a mais quente já registrada. O aumento das emissões de gases de efeito estufa e o aquecimento global estão elevando as temperaturas globais.

Impactos da crise climática

Segundo a empresa de meteorologia Climatempo, no cenário global, a média de temperatura entre março de 2024 e fevereiro de 2025 foi 1,59°C acima da era pré-industrial, ultrapassando sistematicamente o limite simbólico do Acordo de Paris.

"Mesmo meses tipicamente mais amenos estão se tornando excepcionais - fevereiro de 2025, por exemplo, foi o terceiro mais quente já registrado no planeta, de acordo com o Copernicus", reforça a empresa.

"Os recordes de temperatura que estamos vivenciando não são meras oscilações naturais, mas parte de uma tendência clara de aquecimento global acelerado. O mais preocupante é que até mesmo os mecanismos naturais que antes ajudavam a equilibrar o clima estão perdendo força. Precisamos agir agora, unindo ciência, tecnologia e políticas eficazes para mitigar esses impactos", alerta o meteorologista Pedro Regoto.

Veja lista dos verões mais quentes no Brasil, de acordo com o Inmet:

1 - 2023/2024: temperatura média observada de 26,20ºC. Diferença de 0,73ºC;

2 - 2015/2016: temperatura média observada de 26,14ºC. Diferença de 0,67ºC;

3 - 1997/1998: temperatura média observada de 26,07ºC. Diferença de 0,60ºC;

4 - 2012/2013: temperatura média observada de 25,90ºC. Diferença de 0,43ºC;

5 - 2009/2010: temperatura média observada de 25,83ºC. Diferença de 0,36ºC;

6 - 2024/2025: temperatura média observada de 25,81ºC. Diferença de 0,34ºC.

Chuvas acima da média

Além do calor extremo, o verão de 2024/2025 foi marcado por volumes de chuva expressivos em algumas regiões do País. "Estados da Região Norte, além do Maranhão e do norte do Piauí, registraram acumulados superiores a 700 mm, superando a média histórica", afirmou o Inmet.

"As chuvas frequentes na faixa norte do País foram impulsionadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), sistema meteorológico formado pela interação dos ventos alísios provenientes do Nordeste, com origem no Hemisfério Norte, e também de ventos do sudeste, com origem no Hemisfério Sul", completa o instituto.

As chuvas superaram os 500 mm em grande parte do Centro-Norte do Brasil, no centro-leste do Nordeste, centro-sul do Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo, norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e na região central e oeste do Sul, exceto em Roraima, onde foram registrados volumes menores.

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O rapper Sean "Diddy" Combs, de 55 anos, apresentou uma nova petição à Justiça norte-americana na tentativa de aguardar em liberdade a sentença pela qual foi condenado por crimes ligados ao transporte com fins de prostituição. Segundo a revista People, a defesa do artista ofereceu 50 milhões de dólares (cerca de R$ 278 milhões) como fiança e se comprometeu a entregar seu passaporte às autoridades.

O pedido foi protocolado nesta segunda-feira, 28, pouco mais de um mês após o juiz Arun Subramanian negar a primeira solicitação, feita em 2 de julho. Na ocasião, o magistrado argumentou que o histórico de violência doméstica do cantor representava risco à segurança pública.

Alegações da defesa

No novo documento entregue ao tribunal, os advogados afirmam que Diddy foi "provocado" por uma ex-namorada, identificada apenas como Jane, em um dos episódios de violência citados no processo. Os representantes do artista admitem a agressão, ocorrida em junho deste ano, mas alegam que ela teria iniciado o confronto físico.

Além disso, a defesa argumenta que as relações com Jane e com a ex-parceira Casandra "Cassie" Ventura eram consensuais e envolviam práticas do estilo "swing", portanto, não configurariam coerção ou tráfico.

Para garantir a liberdade provisória, o rapper se comprometeu a usar sua mansão em Miami como garantia, limitar seus deslocamentos aos distritos sul da Flórida e de Nova York, e manter contato apenas com seus advogados.

Entenda os vereditos

Sean Combs foi condenado em dois dos cinco crimes dos quais era acusado. Veja o desfecho de cada acusação:

Conspiração para extorsão (envolvendo práticas criminosas em sua empresa):

Inocentado (pena poderia chegar à prisão perpétua)

Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção - Cassie Ventura:

Inocentado (pena poderia chegar a 15 anos ou prisão perpétua)

Transporte com fins de prostituição - Cassie Ventura:

Condenado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)

Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção - Jane:

Inocentado (pena poderia chegar à prisão perpétua)

Transporte com fins de prostituição - Jane:

Condenado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)

A sentença definitiva está marcada para 3 de outubro e pode envolver até 20 anos de prisão, somando as penas máximas das duas condenações.

Jude Paulla, amiga que acompanhou de perto todo o tratamento de Preta Gil contra o câncer e esteve com ela até os últimos momentos de vida, em Nova York, compartilhou na segunda-feira, 28, um momento íntimo ao lado de Gilberto Gil e Flora Gil, pai e madrasta da cantora. "Uma tarde lembrando, relembrando, rindo, chorando, falando dela.." Preta Gil morreu no último dia 20 de julho, aos 50 anos.

As imagens foram postadas horas antes da missa de sétimo dia de Preta Gil, que aconteceu na noite de segunda-feira, 28, na na Paróquia Santa Mônica, no Rio de Janeiro, e reuniu família e amigos.

A DJ e influenciadora digital fazia parte do ciclo mais íntimo de amigos de Preta Gil. Em maio, ela deixou o Brasil para dar suporte à amiga, ficando com ela entre Nova York e Washington DC e compartilhando os momentos de carinho nas redes sociais desde então. Jude Paulla também revelou detalhes sobre os últimos dias da cantora, fazendo das memórias parte do seu processo de luto.

Questionada nos comentários sobre Drão [Sandra Gadelha, a mãe de Preta Gil], Jude esclareceu que "ela está bem na medida do possível" e falou que a mãe de Preta Gil sempre foi mais discreta. "Drão não é de aparecer muito! Hoje fiquei com ela a tarde toda, conversamos muito, lembrando de Pretinha e etc. Elá tá bem amparada", respondeu Jude.

Gil, Flora e Sandra Gadelha no velório

Gilberto Gil, Flora Gil e Sandra Gadelha, a Drão, chegaram ao velório de Preta Gil juntos e entraram de braços dados na cerimônia de despedida momentos depois do fechamento ao público. A cantora foi velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 25.

Pela primeira vez desde o anúncio do fim do casamento entre Zé Felipe e Virginia Fonseca, o cantor Leonardo comentou publicamente a separação do casal.

"Não existe ex-sogro. É pra sempre", afirmou o sertanejo em entrevista ao perfil Conceito Sertanejo, ressaltando o vínculo que mantém com a influenciadora digital mesmo após a separação.

"A Virginia é uma pessoa maravilhosa. Estou sofrendo demais por dentro, eu e o Brasil. A gente não queria isso. Ela é um ser maravilhoso que apareceu nas nossas vidas. Nos deu três presentes. Três crianças maravilhosas", completou, referindo-se aos netos.

Ao comentar o término, Leonardo também mencionou a juventude do casal como um fator que pode ter contribuído para a decisão. "Eles são duas crianças, 27 anos de idade, a gente entende", disse o cantor.

Separação anunciada nas redes

Zé Felipe e Virginia Fonseca anunciaram oficialmente o fim do casamento no final de maio, após cinco anos juntos. Na ocasião, os dois divulgaram um comunicado conjunto nas redes sociais, reforçando que seguem amigos e que o foco permanece na criação dos três filhos. O ex-casal afirmou ainda que a decisão foi tomada em comum acordo e que o respeito mútuo será mantido.

Desde o anúncio, os dois têm evitado comentar a separação com detalhes, mantendo a vida pessoal com certa discrição diante do público.