Caetano revive exílio em Londres durante live do Cultura Inglesa Festival

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Caetano Veloso foi preso em 1969 pela ditadura militar. Depois de três meses na cadeia, experiência que ele revive e compartilha no livro e no documentário Narciso em Férias, o cantor e compositor deixou o Brasil ao lado de Gilberto Gil para uma temporada de exílio, e sobrevivência, em Londres. Sua passagem pela capital inglesa, onde nasceram dois dos mais importantes discos de sua carreira, será o ponto de partida para a conversa entre Caetano Veloso e o escritor Felipe Franco Munhoz neste domingo, 7, às 19h. O bate-papo é um dos destaques do Cultura Inglesa Festival, que começa neste sábado, 6, e terá uma vasta programação, gratuita e online, até o dia 28 de março, com transmissão pela plataforma do projeto.

Autor dos livros Identidades e Mentiras, Felipe conta que conhece Caetano Veloso há mais de 10 anos e que tentou, neste novo encontro online, que já foi gravado, reeditar esses momentos. "Sempre que nos encontramos, conversamos muito sobre arte e literatura. De minha parte, foi uma tentativa de que acontecesse, com câmeras ligadas, uma dessas conversas (mas pontuada por certo recorte temático)", conta o escritor.

Ele revela, ainda, que sugeriu para Caetano cantar algumas canções dos discos Caetano Veloso e Transa, os dois de sua fase londrina. "Deu certo", comenta. E completa: "Foi muito emocionante escutar e ver Caetano, grande gênio do nosso tempo, através dessa nova forma: o encontro virtual, no Zoom. Caetano foi uma das últimas pessoas que encontrei (tridimensionalmente) antes da quarentena, no início de 2020. De certa forma, foi um jeito (ainda que em público e bidimensionalmente) de matar as saudades". No encontro que terá duração de uma hora e poderá ser visto on demand até o dia 28 na plataforma, Caetano comenta a experiência do exílio nos anos 60 e a influência da música britânica em seu processo criativo.

Caetano Veloso volta ao centro da programação no dia 18, por meio de sua música. O cantor Diego Moraes vai apresentar o show London London, com o repertório do cantor em inglês, do álbum Transa, ao vivo, a partir das 19h, ao lado da baterista Andressa Pezzuol e do pianista Luis Chamis. Assim como a 'live' do dia 7, essa apresentação também poderá ser vista depois, até o fim do Festival da Cultura Inglesa.

Em sua 24ª edição, o evento terá uma ampla e diversificada programação, com atrações para todas as idades e em diferentes linguagens. A abertura, que seria neste sábado, 6, das 20h às 22h, virou encerramento depois que a cidade entrou na fase vermelha do Plano São Paulo de combate ao coronavírus. Assim, a intervenção urbana Culture (Re)start, uma performance audiovisual exclusiva das DJs Aisha e Yaminah, primas que trabalham com músicas que exaltam a cultura, principalmente a afro brasileira, e do DJ Craca, que une música eletrônica, rap e sonoridades eletrônicas a instrumentos e ritmos tradicionais, será no dia 27, às 20h. O evento será transmitido ao vivo e contará com projeções de grande escala na fachada do Centro Brasileiro Britânico, em Pinheiros.

Haverá ainda a releitura de clássicos da música pop e erudita britânica, exibição de filmes e documentários inéditos, apresentações de dança e poesia, artes visuais e até de mágica para as crianças. Outros dois destaques: o DepicT! Brasil, versão brasileira da competição britânica de filmes de 90 segundos, e o 1º Slam CI, campeonato de poesia falada. A programação completa pode ser acessada no site do evento e as atrações podem ser conferidas durante todo o período do festival.

Veja os destaques da programação do Festival da Cultura Inglesa 2021

Música

Dia 7

19h: Caetano em Londres, show-conversa entre o músico e o escritor Felipe Franco Munhoz

Dia 11

21h: São Yantó apresenta sua releitura do repertório da banda britânica Queen

Dia 12

21h: Blubell apresenta sua releitura do icônico White Album dos Beatles, tocado na íntegra e na ordem original

Dia 13

21h: Anelis Assumpção canta Bob Marley

Dia 14

15h: (Re)Versões Música Clássica: Homenagem a Julian Bream, com a violonista e aluna da Cultura Inglesa Gabriele Leite

21h: Luciana Paes faz tributo a Amy Winehouse ao lado do pianista Danilo Penteado

Dia 18

19h: Show London London, com Diego Moraes cantando músicas do disco Transa, de Caetano Veloso

Dia 20

19h: Luedji Luna convida Anaiis: Pocket show ao vivo com Luedji Luna, tocando seu repertório e apresentando o projeto de colaboração internacional com Anaiis, artista franco-senegalesa baseada em Londres

Poesia

Dia 8

21h: Marisa Orth e Cida Moreira (Interpretação da obra literária Um quarto todo delas)

Dia 9

21h: Chris Couto e Claudia Missura (Interpretação de Cantos Nômades)

Dia 10

21h: Dani Nega e Natasha Felix (Interpretação de Metáforas Físicas)

Slam

Dia 12

18h: CIF Talks "O que é Slam?", com Roberta Estrela D'Alva

Dia 13

18h: Masterclass "Slam e Impacto Social", com Joelle Taylor

Dia 17

18h: Oficina "Slam para Todes!", com Emerson Alcade

Dias 20 e 21

Emininatória

Dança

Todos os dias, com apresentações de 10 minutos, para ver on demand, com Florido, Darlita Albino, Maria Emilia Gomes e Ivan Manavi fazendo performances de Queen, Beatles, Bob Marley e Amy Winehouse

Cinema

De 7 a 11

18h: Crip Tales: Mostra britânica de filmes escritos, dirigidos e performados por artistas com deficiência, que contam histórias de superação

De 6 a 28

Cultura Inglesa À la Carte: Mostra de cinema britânico em parceria com a plataforma Petra Belas Artes à la carte, com filmes como French Dressing, Contraponto, O Golpe - The Hit, O Criado, O Último Imperador, A Fortuna de Ned, Mistérios e Paixões, Traídos pelo Desejo, Beleza Roubada, Ventos da Liberdade, Caravaggio, Quando o Coração Floresce, Peeping Tom - A Tortura do Medo, Vozes Distantes, Glastonbury e Joe Strummer: O Futuro Não Está Escrito

De 12 a 28

DepicT! Brasil: Versão brasileira da competição britânica de filmes de 90 segundos que desafia seus participantes a criarem vídeos curtos de até 90 segundos, usando qualquer tipo de equipamento de filmagem

Visuais

De 9 a 28

Esculturas submersas: Exibição em vídeo do projeto artístico Underwater Sculptures do escultor, fotógrafo e ambientalista britânico, Jason de Caires

Para crianças

De 6 a 28

Papergee e Aranha. Animação do grupo britânico Visible Fictions que conta, de maneira poética, as aventuras de uma menina de papel e sua amiga uma aranha

Dias 6, 7, 13 e 14

11h: Contação de histórias 'o Kow'. Contos de fadas britânicos são revisitados pela artista Marcia Nemer em um espetáculo para crianças que mistura contação de histórias e desenho de maneira interativa

Dia 6

18h: News News News. Programa de notícias escrito e protagonizado por oito adolescentes de 12 a 15 anos, alunos da Cultura Inglesa

Dias 13 e 14

11h: A reinvenção da mágica. Neste espetáculo para crianças e adolescentes, o mágico Alexandre Ogata leva seu público para uma jornada fantástica pela história da mágica através dos séculos, com truques, contos e personagens

Alexandre Ogata

De 6 a 28

Ciência e Tecnologia. Exibição de animações da Royal Institution of Great Britain sobre assuntos do espaço, tecnologia, matemática e oceanos para jovens de todas as idades: 'Os sonhos de uma astronauta', 'Revelando os segredos do solo oceânico' e 'O que é zero?

Teatro

Dias 19 e 20 (21h) e 21 (20h)

HELP. O espetáculo mistura poesia, dramaturgia, música e performance, inspiradas na cultura caribenha. Concebido pelo ator Sidney Santiago Kuanza, Help parte da narração de três jovens sobreviventes de um processo de imigração no Caribe

Palestras, debates e cursos

Dia 15

19h: Arte e Inteligência Artificial. A internet em favor dos sonhos, uma conversa com a artista Gretchen Andrew, que em seu trabalho mistura arte, programação, teoria da informação e meta-data

Dia 16

19h: Mudando a conversa - Novas narrativas no Cinema: O premiado cineasta nigeriano/britânico Adeyemi Michael conversa com o cineasta e realizador brasileiro Jeferson De sobre as novas narrativas no cinema e seus processos criativos

Em outra categoria

Morreu nesta quinta-feira, 1° de maio, Nana Caymmi, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. A morte foi confirmada pelo irmão da artista, o também músico e compositor Danilo Caymmi. Ela estava internada havia nove meses em uma clínica no Rio de Janeiro.

"Eu comunico o falecimento da minha irmã, Nana Caymmi. Estamos, lógico, na família, todos muito chocados e tristes, mas ela também passou nove meses sofrendo em um hospital", disse Danilo Caymmi.

"O Brasil perde uma grande cantora, uma das maiores intérpretes que o Brasil já viu, de sentimento, de tudo. Nós estamos, realmente, todos muito tristes, mas ela terminou nove meses de sofrimento intenso dentro de uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital", acrescentou o irmão, em um vídeo publicado no Instagram.

Nas redes, amigos e admiradores também prestaram homenagens à cantora.

"Uma perda imensa para a música do Brasil", escreveu o músico João Bosco, com quem Nana dividiu palcos e microfones. Bosco também teve canções interpretadas por Nana Caymmi, como Quando o Amor Acontece.

O cantor Djavan disse que o País perde uma de suas maiores cantoras e ele, particularmente, uma amiga. "Descanse em paz, Nana querida. Vamos sentir muito sua falta, sua voz continuará a tocar nossos corações."

Alcione também diz que perdeu uma amiga e que a intérprete, filha de Dorival Caymmi, tinha "a voz". "Quem poderá esquecer de Nana Caymmi?"

"Longe, longe ouço essa voz que o tempo não vai levar! Nana das maiores, das maiores das maiores", postou a cantora Monica Salmaso, que já tinha prestado uma homenagem para Nana na última terça, quando a artista completou 84 anos. "Voz de catedral", descreveu Monica na ocasião.

O escritor, roteirista e dramaturgo Walcyr Carrasco disse que, nesta quinta, a música brasileira deve ficar em silêncio em respeito à partida da artista. "Que sua voz siga ecoando onde houver saudade. Meus sentimentos à família, amigos e admiradores!"

A deputada federal e ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina (PSOL-SP) disse que Nana Caymmi tinha umas das vozes "mais marcantes da música popular brasileira" e que a cantora deixa um "legado extraordinário" para o Brasil por meio de interpretações "únicas e carregadas de emoção". "Que sua arte siga viva, e que ela descanse em paz", disse a parlamentar.

A artista Eliana Pittman diz que se despede com tristeza de Nana Caymmi, a quem descreveu com uma das uma "das maiores vozes" que o Brasil já teve, e elogiou a cantora pela irreverência e forte personalidade.

"Nana nunca se curvou a convenções: cantava o que queria, do jeito que queria - e por isso, marcou gerações", disse Eliana, que também fez elogios qualidade técnica da intérprete. "Sua voz grave, seu timbre inconfundível e sua forma tão particular de existir na música deixam um vazio irreparável".

O Grupo MPB4 postou: "Siga em paz, querida Nana Caymmi! Nosso mais fraterno abraço para os amigos Dori Caymmi, Danilo Caymmi (irmãos de Nana Caymmi) e toda a família".

A cantora Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira, aos 84 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Ela estava internada há nove meses na Clínica São José, no Rio de Janeiro. A morte da cantora foi confirmada por seu irmão, o músico e compositor Danilo Caymmi, no início da noite.

Além dos problemas cardíacos que abalaram sua saúde em 2024, que obrigaram os médicos implantar um marcapasso para contornar uma arritmia cardíaca, Nana enfrentou um câncer de estômago em 2015.

Filha do compositor baiano Dorival Caymmi e da cantora Stella Maris, Nana nasceu no Rio de Janeiro, com o nome de Dinahir Tostes Caymmi, o mesmo de uma tia, irmã do pai. Incentivada pelos pais, começou a estudar piano clássico ainda criança. Em 1960, entrou no estúdio com Caymmi para fazer sua primeira gravação, Acalanto, a canção de ninar feita para ela pelo pai. No mesmo ano, gravou um compacto simples com as músicas Adeus e Nossos Beijos.

Ao mesmo tempo que dava seus primeiros passos na carreira como cantora, Nana decide deixar o Brasil e se casar com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli, com quem teve seus três filhos, Stella, Denise e João Gilberto.

De volta ao País, separada, enfrenta o preconceito de Caymmi, que decide não falar mais com a filha. Nana é então socorrida pelo irmão, Dori, que faz a canção Saveiros para ela cantar no I Festival Internacional da Canção (TV Globo). Foi vaiada ao ser anunciada a vencedora da competição.

Casada agora com Gilberto Gil, apresenta-se no III Festival de Música Popular Brasileira na TV Record, em 1967, com a canção Bom Dia, assinada em parceria com Gil. Grava com o grupo Os Mutantes a canção Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, além de um álbum de carreira.

Em 1973, faz uma exitosa temporada em Buenos Aires, na Argentina, onde lança um disco pela gravadora Trova. No repertório, músicas de compositores que seriam presença constantes em seus discos, como Tom Jobim, João Donato, Chico Buarque, além de Caymmi. Nesse mesmo ano, Caymmi se reaproxima da filha, em um programa de televisão.

Ao longo dos anos 1970 e 1980, grava regularmente. Seus álbuns reuniam não somente um repertório sofisticado, mas também grandes músicos, como João Donato, Helio Delmiro, Toninho Horta, Novelli, além dos irmãos Dori e Danilo. Em 1980, participa da faixa Sentinela, no disco de Milton Nascimento. No início dos anos 1990, grava Bolero, disco inteiramente dedicado ao gênero.

Com o prestígio de uma das principais cantoras do País, Nana, embora tenha alcançado relativo sucesso com músicas como Mãos de Afeto, Beijo Partido, Contrato de Separação e De Volta ao Começo, além de ser voz presente em trilhas sonoras de novelas da TV Globo, não tinha, no entanto, a mesma popularidade de nomes como Maria Bethânia, Gal Costa e Elis Regina.

Sucesso popular

O reconhecimento popular só chegou em 1998, quando o bolero Resposta ao Tempo, de Cristovão Bastos e Aldir Blanc, foi escolhido para ser tema de abertura da minissérie Hilda Furacão, de Glória Perez. A história da moça de uma família tradicional mineira que larga o noivo no altar e se torna uma das mais famosos prostitutas da zona boêmia de Belo Horizonte conquistou a audiência e ampliou o público de Nana.

Anos antes, Nana havia batido na trave. Sua gravação de Vem Morena havia sido escolhida para a abertura da novela Tieta, um dos maiores sucessos da TV Globo. Porém, dias antes da estreia da trama, em agosto de 1989, o então diretor geral da emissora, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, pediu uma música "mais animada". Ele mesmo fez a letra da canção gravada por Luiz Caldas. "Fiquei esperando minha música tocar e aparece o Luiz Caldas dizendo que a lua estava cheia de tesão", reclamou, tempos depois, Nana nos jornais.

Com a carreira em alta, arrisca e coloca em prática um antigo desejo: fazer uma segundo volume de um álbum dedicado apenas a boleros. Sangra de Mi Alma foi lançado em 2000, com clássicos do gênero como Amor de Mi Amores e Solamente Una Vez, essa última escolhida para trilha da novela Laços de Família.

Nos anos 2000, Nana se dedica a regravar as canções de Caymmi em álbuns temáticos. O Mar e o Tempo (2002), Para Caymmi: de Nana, Dori e Danilo (2004), Quem Inventou o Amor (2007) e Caymmi (2013) compreenderam boa parte da obra do compositor.

Seus últimos dois álbuns foram Nana Caymmi Canta Tito Madi, de 2019, sobre a obra do compositor pré-bossanovista, e Nana, Tom, Vinicius, de 2020, com canções de seus dois grandes amigos, Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Nana, porém, a essa altura, já estava afastada dos palcos. Sua última apresentação foi em 2015, em São Paulo. A cantora havia prometido voltar a cantar ao vivo se o empresário Danilo Santos de Miranda, seu grande amigo, diretor do Sesc São Paulo, se recuperasse de uma internação. Miranda morreu em outubro de 2023. O Selo Sesc, projeto criado por Miranda, guarda um registro inédito do show Resposta ao Tempo, gerado a partir de uma apresentação de Nana no Sesc Pompeia.

A última imagem conhecida de Nana é a que aparece no documentário Dorival Caymmi - Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman. Nele, Nana dá um forte depoimento sobre o pai e canta, à capela, o samba canção Não Tem Solução, em um dos melhores momentos do filme.

Em agosto de 2024, o cantor Renato Brás lançou a faixa A Lua e Eu, sucesso de Cassiano, com a participação de Nana nos vocais. A voz de Nana foi capturada em sua casa, no Rio de Janeiro.

Em sua última entrevista ao Estadão, quando completou 80 anos, Nana manifestou o desejo de gravar as parcerias do irmão Dori com Nelson Motta. Também desejava cantar Milton Nascimento - um de seus grandes amigos - e Beto Guedes. "Se eu não gravei, são inéditas para mim", disse, reforçando uma insatisfação constante dos últimos anos, a de que não havia bons novos compositores para lhe fornecerem repertório.

Como uma metáfora da vida, Nana, também nessa entrevista, falou sobre seu sentimento ao gravar uma canção. "Ela acontece, assim como o amor. É como uma nascente, ela corre. Para quem consegue molhar o rosto nessa água límpida, como eu faço quando estou gravando, é um delírio", disse.

Por Laysa Zanetti

Caco Ciocler vai entrar para o elenco de Vale Tudo, interpretando um personagem inédito na trama. O ator será Esteban, um interesse amoroso de Celina (Malu Galli). A informação foi publicada pela coluna Play, do jornal O Globo, e confirmada por Caco em seu perfil no Instagram.

Na versão de 1988 da novela, a irmã de Odete não teve sua vida afetiva explorada e, portanto, o personagem Esteban não existiu. Ainda não se sabe qual será a sua história ou como vai conhecer Celina.

Na trama original, Celina era interpretada por Nathalia Timberg, e dedicava a maior parte do tempo aos sobrinhos e aos cuidados da mansão. Desta vez, a autora Manuela Dias pretende adicionar mais camadas à sua história e dar a ela mais autonomia.

"Celina é uma cinquentona que não se casou, criou os filhos da irmã e não trabalha", resumiu Galli ao jornal O Globo, explicando os novos traços da personagem. "A gente trouxe o interesse dela pelas artes plásticas, ela é uma incentivadora dos artistas. É mais ativa nesse sentido."

Longe das novelas desde a refilmagem de Pantanal, Caco vai começar a gravar suas cenas no folhetim neste sábado, 3. Recentemente, participou da minissérie Os Quatro da Candelária e do filme Meu Sangue Ferve por Você, cinebiografia de Sidney Magal.