País tem 16 milhões em favelas; maioria delas está em SP

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O Brasil tem quase 16,4 milhões de pessoas morando em áreas de favela, o que representa 8,1% da população total do País, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, são 12,3 mil favelas ou comunidades urbanas. A pesquisa aponta que elas se concentram em 656 cidades, o equivalente a menos de 12% do total de municípios.

Estado mais populoso do País, São Paulo concentra a maior quantidade de favelas, com 3,1 mil comunidades identificadas pelo IBGE, praticamente um quarto do total - Rio (com 1,7 mil) e Pernambuco (com 849) completam o topo da lista. O Estado possui ainda duas das maiores favelas: Paraisópolis (3.ª), com 58,5 mil habitantes, e Heliópolis (6.ª), com 55,5 mil.

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A Rocinha, no Rio, hoje é a maior favela do País, com 72 mil moradores. Em segundo lugar, está a Sol Nascente (DF), com 70,9 mil habitantes - em resultado preliminar divulgado em 2023, ela até apareceu como a maior do País, mas os dados divulgados ontem, revisados por pesquisadores do IBGE, agora apresentam um retrato mais preciso.

O instituto agora usa o conceito de favelas e comunidades urbanas, classificados como territórios populares originados de estratégias da população para "atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados (comércio, serviços, lazer, cultura, entre outros), diante da insuficiência e inadequação das políticas públicas e investimentos privados dirigidos à garantia do direito à cidade".

Os pesquisadores indicaram que, na prática, as mudanças resultaram no mapeamento de áreas não identificadas pelo IBGE no Censo 2010, no ajuste de limites de áreas anteriormente mapeadas e no aperfeiçoamento dos mecanismos de acompanhamento da coleta no decorrer da operação. O IBGE contraindica a comparação direta entre os dados das duas pesquisas.

Os dados do Censo 2010 indicavam que, naquela época, o País possuía 6,3 mil favelas (antes conceituadas como aglomerados subnormais). Elas estavam em 323 dos 5,5 mil municípios do Brasil. Ao todo, 6% da população (cerca de 11 milhões) viviam nessas condições. Na ocasião, quase metade (49,8%) dos domicílios de aglomerados estavam no Sudeste. Ao menos neste último quesito, é retrato similar ao apresentado ontem.

Hoje, o Sudeste reúne 6 mil favelas e comunidades urbanas, o que representa 48,7% do total. Trata-se de praticamente o dobro do que se vê na região Nordeste, a segunda com a maior quantidade de favelas, com 3,3 mil (ou 26,8%).

No AM, 1 em cada 3 pessoas vive em comunidades

Porcentualmente, a região Norte é destaque. No Amazonas, um a cada três moradores vive em um local considerado favela. Amapá (24,4%) e Pará (18,8%), também no Norte, vêm na sequência. Em São Paulo, 8,2% da população vive em favelas, número pouco acima da média nacional (8,1%).

O topo da lista liga o alerta não só para a vulnerabilidade social nessas regiões, mas também para possíveis danos à preservação ambiental. São Estados da Amazônia Legal. Como mostrou o Estadão, a área tem passado por uma favelização, em especial na região metropolitana de Manaus, o que pode contribuir para o avanço de facções, da milícia e de crimes ambientais.

Os dados do censo apontam que, entre as 20 favelas e comunidades urbanas mais populosas do País, oito estão na Região Norte (sete delas em Manaus), sete no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma, justamente a do Sol Nascente, no Centro-Oeste.

Nenhuma das 20 maiores favelas está no Sul. O Censo 2022 identificou ainda que 6,5 milhões de domicílios em favelas e comunidades urbanas, em todo o País, entre os quais 5,5 milhões (ou 84,8%) eram domicílios particulares permanentes ocupados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Desde o lançamento da primeira prévia de Superman, fãs do personagem têm se mostrado extremamente ansiosos para ver mais de Krypto, o Supercão, mascote histórico do Homem de Aço. Diretor do longa, James Gunn revelou em postagem nas redes sociais que o agitado cãozinho foi criado usando seu próprio cachorro, um vira-lata chamado Ozu, como modelo.

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confira aqui

Em uma postagem de outubro de 2024, Gunn já havia contado um pouco sobre a relação entre Krypto e Ozu, que ele adotou no começo do processo de escrita do roteiro de Superman. Segundo ele, o cachorro, que foi encontrado em meio a dezenas de outros cachorros abandonados, nunca havia interagido com humanos e teve adaptação difícil à nova casa. "Ele imediatamente entrou e destruiu nossa casa, nossos sapatos, nossos móveis - ele até comeu meu laptop. Demorou muito para ele nos deixar tocá-lo. Lembro de pensar 'Deus, quão difícil seria a vida se Ozu tivesse superpoderes?' - e assim, Krypto entrou no roteiro e mudou o curso da história como Ozu estava mudando minha vida", escreveu ele.

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"Sei que tem uma imagem negativa, eu entendo", disse o músico ao programa Prescription Punk Rock. "Uma vez que você está dentro do metal, isso te torna uma ótima pessoa. Acho que no metal, pelo menos eu espero, tem menos racismo, sexismo e preconceito e mais amizade. Há mais conexão."

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O músico afirmou ainda que se anima quando vê pessoas trajando camisetas de bandas de metal na rua. "Quando você está no aeroporto e vê alguém com uma camiseta de heavy metal, você diz 'p..., aí sim! Como você está, cara?'"

"A gente precisa fazer isso, é nossa regra. Tem pessoas que, mesmo quando não me reconhecem, eu digo 'e aí, cara? Camiseta legal!'"

Cavalera está atualmente em turnê mundial, com shows marcados nos Estados Unidos e na Europa.