Djokovic cancela treino na véspera da semi de Wimbledon e preocupa antes de enfrentar Sinner

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Um dia antes da tão esperada semifinal contra Jannik Sinner, Novak Djokovic acendeu o sinal de alerta em Wimbledon. O sérvio não apareceu para o treino reservado no All England Club nesta quinta-feira e acabou cancelando todas as suas atividades no complexo, segundo informou o jornalista Saša Ozmo, da Sportklub. Ainda não há confirmação oficial sobre qualquer lesão, mas a ausência alimenta especulações sobre o real estado físico do heptacampeão na grama inglesa.

A preocupação se intensificou após a vitória sobre o italiano Flavio Cobolli nas quartas de final. No último game da partida, Djokovic escorregou e demonstrou incômodo na perna. "Tudo aconteceu muito rápido. O músculo já estava me incomodando no quarto set, começou a tensionar, e aí a má sorte bateu no match point", contou o sérvio ao jornalista Ozmo. "Não é a primeira nem a última vez que escorrego, mas foi a primeira neste ano, o que me surpreende. Agora vamos ver como o corpo responde nas próximas 24 ou 48 horas."

Djokovic, de 38 anos, persegue em Londres o seu 25º título de Grand Slam, o que o isolaria ainda mais como o maior vencedor da história do tênis masculino. Além disso, se levantar o troféu no domingo, igualará Roger Federer com oito conquistas em Wimbledon - um feito de peso para quem já domina todos os demais palcos do circuito. A semifinal contra Sinner, atual número 1 do mundo, está marcada para esta sexta-feira, no segundo jogo da quadra central, após o duelo entre Carlos Alcaraz e Taylor Fritz.

Do outro lado da rede, o italiano também lida com limitações físicas. Sinner vem sentindo o cotovelo direito. Ele cancelou um treino na véspera da partida contra Ben Shelton e entrou em quadra nas quartas com proteção no braço. Apesar de mostrar algum desconforto em devoluções mais pesadas, especialmente nos saques, conseguiu avançar sem maiores problemas. Ainda assim, o estado físico dos dois protagonistas adiciona tensão a um jogo já cercado de expectativa.

Na coletiva de imprensa desta semana, Djokovic demonstrou plena consciência do desafio que tem pela frente. "Esses dois são a força dominante no circuito hoje. Se eu quiser seguir adiante, preciso vencer o número 1 do mundo e talvez enfrentar o Alcaraz na final. Não dá para pedir desafio maior", declarou.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.