Ativista critica Copa de 2034 na Arábia Saudita e diz que visitantes viverão em 'uma bolha'

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Depois de confirmar a Arábia Saudita como anfitriã da Copa do Mundo de 2034, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que "o mundo estará assistindo" à mudança social positiva no país. A opinião do mandatário destoa da de grupos sauditas de direitos humanos, que acreditam que o torneio não vai refletir a realidade local.

Tais entidades acreditam que as vidas dos trabalhadores migrantes estarão em risco durante a construção de estádios e de outros projetos para a Copa do Mundo, e as leis da Arábia Saudita que limitam as liberdades para mulheres e pessoas LGBTQIA+ foram criticadas no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

"Os (visitantes) ocidentais estarão muito seguros. Eles verão uma bolha do que é a Arábia Saudita", alertou Lina al-Hathloul, uma ativista saudita do grupo de direitos humanos ALQST, sediado em Londres, nesta quinta-feira. De acordo com ela, o país é hoje "um estado policial puro" sob o governo do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, cujos laços de trabalho próximos de Infantino foram essenciais para levar a Copa do Mundo sem disputas com candidaturas rivais.

O príncipe herdeiro "realmente conseguiu criar essa bolha onde as pessoas só veem entretenimento, mas não a realidade no local", comentou Al-Hathloul. "Ninguém verá torturas nas prisões nem execuções. Você também tem as prisões cheias de pessoas apenas para tuítes."

A irmã de Lina, Loujain al-Hathloul, foi presa durante três anos por fazer campanha contra a proibição de mulheres dirigirem carros, suspensa em 2018. Ela vive na Arábia Saudita sem permissão de viajar.

As autoridades sauditas enfatizaram durante a candidatura à sede do Mundial que o reino vem se modernizando rapidamente e sediar o maior evento do futebol gerará mais mudanças. "Estamos muito orgulhosos da sociedade que somos hoje", disse Hammad Albalawi, do comitê da candidatura, ressaltando que os objetivos do país são "tornar os cidadãos globais e receber convidados de todo o mundo".

Das 211 federações da Fifa, apenas a Noruega se opôs à forma como a decisão que favoreceu a Arábia Saudita foi tomada por aclamação na quarta-feira. Dois anos atrás, na véspera da Copa do Mundo no Catar, Infantino acusou os europeus de hipocrisia ao dar lições morais a outras regiões e culturas.

A Associação Inglesa (FA) afirmou que só apoiou a candidatura saudita após receber promessas das autoridades. "Eles nos garantiram que estão totalmente comprometidos em fornecer um ambiente seguro e acolhedor para todos os fãs, incluindo fãs LGBTQIA+", comunicou a FA. Dois dias antes da votação, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, encontrou-se com o príncipe Mohammed, em Riad, e disse que a Arábia Saudita era um parceiro-chave em sua "missão número um" de crescimento econômico.

"Você tem algumas mudanças", disse Al-Hathloul, observando o aumento de liberdades para as mulheres sauditas escolherem o que vestir, "mas elas não são institucionais, não são fundamentais e não são para todos".

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