Mãe de Diddy fala sobre acusações contra o filho: 'É devastador'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A mãe de Sean Combs, rapper conhecido como P. Diddy, que foi recentemente indiciado e preso por múltiplos crimes, se pronunciou sobre as alegações feitas contra seu filho. Ela diz que Diddy "não é culpado", em declaração publicada pelo The Hollywood Reporter no domingo, 6.

 

Janice Small Combs falou sobre as acusações de tráfico sexual, estupro, agressão e associação criminosa do artista: "É devastador ver o meu filho sendo julgado não pela verdade, mas por narrativas criadas em cima de mentiras".

 

"Testemunhar o que parece ser um linchamento público do meu filho antes que ele tenha a oportunidade de provar sua inocência é uma dor muito profunda para ser colocada em palavras. Como todos os seres humanos, meu filho merece ter sua vez na corte para que possa compartilhar o seu lado, e provar sua inocência", completou ao jornal americano.

 

Além disso, Janice comentou sobre o processo entre Diddy e a ex-namorada, Cassie Ventura, em que a artista o acusa de estupro e agressão. O rapper negou o ocorrido inicialmente, mas após a divulgação de um vídeo em que agredia Cassie, ele admitiu a culpa e "pediu desculpas".

 

A mãe de Sean Combs concordou que ele teria mentido sobre a agressão, mas ofereceu sua opinião: "Meu filho pode não ter falado a verdade sobre certas coisas [...] Às vezes, a verdade e a mentira estão tão interligadas que parece terrível admitir parte da história, especialmente quando essa verdade está fora da norma ou é muito complicada para ser crível".

 

"É por isso que eu acredito que o time de advogados do meu filho optou por concordar com o processo, ao invés de contestá-lo, o que resultou em um efeito de 'chicote' que o governo federal usou contra meu filho para interpretar que ele seria culpado", finalizou.

 

O canal CBS de Miami também trouxe à tona as falas de Janice durante o programa de segunda-feira, 7.

Em outra categoria

Um incêndio atingiu uma edificação comercial na Rua Conselheiro Furtado, 1343, na Liberdade, região central de São Paulo. Não há registro de vítimas, até o momento. A edificação fica próxima ao CEI Pedacinho do Céu. Na região, uma nuvem cinza é vista do céu. Equipes do Corpo de Bombeiros permaneciam no local por volta das 9h atuando no combate ao fogo dentro do galpão. Ainda não há informações sobre as causas do incêndio - que serão investigadas.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global atingiu o valor de 0,756 no novo ranking divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O índice, calculado a partir de uma média de indicadores de renda, saúde e educação no mundo no ano de 2023, registrou o menor avanço desde o início da série histórica, em 1990. Já o Brasil avançou.

O País agora é o 84º colocado no ranking global, que tem 193 posições. O IDH varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, melhor a pontuação. O índice brasileiro ficou em 0,786 e foi classificado na faixa de "alto desenvolvimento humano". Procurada pelo Estadão, a ONU não detalhou os motivos que resultaram na melhora do Brasil no ranking.

No ano passado, referente aos dados de 2022, o Brasil estava em 89º, com IDH de 0,760. Subiu, portanto, cinco posições de 2022 para 2023. O País, porém, ainda está abaixo de outros países latino-americanos como Peru, México e Colômbia, e de nações como Irã e Bósnia. O Brasil teve uma queda no IDH durante a pandemia de covid-19, de 2020 a 2022, e apresentou recuperação de 2022 para 2023.

"Em âmbito global, o Índice de Desenvolvimento Humano teve o menor progresso já registrado, excluindo o período em que houve declínio, em 2020 e 2021 (pandemia)", afirma Pedro Conceição, diretor do Pnud. O indicador não retomou a trajetória anterior a 2020, como era esperado. Essa desaceleração afeta todas as regiões do globo e deve "atrasar" em décadas o alcance de um IDH global muito alto, anteriormente projetado para o ano de 2030.

O índice global atual continua no nível classificado pela ONU como de alto desenvolvimento humano. O documento também aponta um aumento nas desigualdades entre países ricos e pobres, que vinham diminuindo nas últimas décadas. Islândia, Suíça e Noruega estão no topo do ranking, enquanto Sudão do Sul e Somália têm os valores de IDH mais baixos. No contexto atual, marcado também por guerras como entre Ucrânia e Rússia, Israel e Hamas, e com o desafio crescente da crise climática, a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) vê a necessidade de uma ação decisiva dos países para reativar a trajetória ascendente do desenvolvimento. A distância entre nações de IDH muito alto e baixo cresceu pelo quarto ano consecutivo, revertendo a tendência de longo prazo anterior, de redução das desigualdades.

PROBLEMAS

Por ser uma média entre indicadores, o IDH mascara as desigualdades na distribuição do desenvolvimento humano. A pontuação global cai para 0,590 quando se considera o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade, um indicador complementar calculado pela agência da ONU que "desconta" os níveis de desigualdade de renda, saúde e educação.

Segundo o relatório, três fatores principais têm estreitado as vias de desenvolvimento tradicionalmente responsáveis por gerar empregos em larga escala e reduzir a pobreza: a diminuição do financiamento internacional, aumentando a crise da dívida em alguns países; as tensões comerciais que reduzem as opções de exportação para grandes mercados; e o crescimento de uma industrialização sem geração de empregos, em parte por causa da automação. Isso afeta principalmente os países em desenvolvimento.

HISTÓRICO E COMPLEMENTOS NO BRASIL

O índice foi publicado pela primeira vez em 1990 e é calculado anualmente. Foi criado como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera somente a dimensão econômica do desenvolvimento.

O relatório da ONU também fornece indicadores complementares ao IDH. O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade, que leva em consideração a distribuição desigual das três dimensões de desenvolvimento humano entre a população de um país, ficou em 0,594 em 2023 no caso do Brasil.

Já o Índice de Desigualdade de Gênero, calculado com base em indicadores de saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica entre os gêneros, em que valores mais altos indicam maior desigualdade: foi de 0,390 em 2023 no Brasil, 96ª posição entre os países avaliados.

Por fim, o Índice de Pobreza Multidimensional, identifica privações múltiplas, em educação, saúde e renda, nos domicílios - e também varia de 0 e 1, sendo que 0 representa ausência de pobreza e 1 representa pobreza extrema. No País, foi de 0,016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que estava de folga, reagiu a uma tentativa de assalto e atirou contra um suspeito, nesta segunda-feira, 5, em São Paulo. O caso aconteceu na Avenida do Estado, próximo à Estação Armênia do Metrô (Linha 1-Azul), na área central da capital.

A reportagem apurou com a GCM que o agente estava dentro do seu veículo, parado em um semáforo fechado em um cruzamento da Avenida do Estado. O suspeito, então, se aproximou e tentou quebrar a janela do carro do guarda com um objeto.

Em reação, o agente sacou a arma e atirou contra o homem na perna. O sujeito tentou fugir, mas não conseguiu. Ele chegou a cair no chão e foi contido pelo agente à paisana, que não se feriu na tentativa de assalto.

De acordo com a GCM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. O homem, que não teve a identidade revelada, foi atendido no Pronto Socorro de Santana, na zona norte. O caso foi apresentado no 8.° Distrito Policial, em Belenzinho.

A reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) e aguarda retorno. De acordo com o Metrô, o caso não aconteceu dentro das dependências da estação, mas na rua. E, por esse motivo, a operação da Linha 1-Azul não foi afetada.