O que se sabe sobre ligação de J.Lo, Bieber, Beyoncé e Jay-Z com o rapper Sean 'Diddy' Combs

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Sean 'Diddy' Combs, rapper e produtor de 54 anos, foi preso em Nova York, nos Estados Unidos, no último dia 16, acusado de atividades ilícitas que incluem tráfico sexual, agressão e associação criminosa. Considerado um magnata do hip-hop, Diddy é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana.

 

De acordo com as acusações, Combs teria organizado festas regadas a álcool e drogas em hotéis de luxo, que duravam dias. Apelidadas de 'freak-offs', as festas eram frequentadas por diversas celebridades e figuras poderosas do entretenimento no início dos anos 2000.

 

Tais eventos foram descritos pelo governo americano como "maratonas sexuais". A acusação criminal diz que Combs costumava gravar esses encontros, usando os vídeos como forma de ameaça, para impedir que os participantes falassem sobre ou fizessem denúncias contra ele. Consta no texto que ele "abusou, ameaçou e coagiu mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, proteger sua reputação e ocultar suas ações".

 

Desde que o caso veio à tona, as redes sociais foram tomadas por teorias relacionadas à extensa rede de contatos do rapper, questionando o quanto eles saberiam de suas ações ou até se estariam envolvidos em suas atividades. As especulações levam aos nomes de Jennifer Lopez, Justin Bieber, Beyoncé e Jay-Z. Veja, a seguir, o que se sabe, de fato, sobre a ligação dessas celebridades com Diddy.

 

Jennifer Lopez

 

J.Lo vem sendo mencionada nas redes sociais por ter sido namorada de Diddy. Os dois ficaram juntos por dois anos, entre 1999 e 2001. Pouco depois, a atriz e cantora contou em entrevista que o motivo da separação foi infidelidade da parte do rapper. Há também rumores de que o rapper teria gravado vídeos tendo relações sexuais com a ex-namorada.

 

Outro incidente polêmico que está sendo resgatado é um tiroteio, em dezembro de 1999, em uma boate em Nova York onde Combs e Jennifer estavam presentes. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas e o casal fugiu da cena, mas a polícia encontrou uma arma no carro dele.

 

Os dois foram presos, mas Jennifer foi logo liberada. Diddy, por sua vez, foi acusado de porte ilegal de arma e suborno, mas foi absolvido em 2001. Seu antigo protegido, o rapper Shyne, recebeu uma sentença de 10 anos de prisão por agressão, porte de arma e conduta imprudente.

 

Até o momento, Jennifer não se pronunciou sobre a recente prisão de Diddy por denúncias de tráfico sexual.

 

Justin Bieber

 

O astro canadense conheceu Diddy por meio de Usher, que foi seu mentor e o ajudou a alcançar o estrelato. Usher, por sua vez, tinha sido pupilo de Diddy. Por volta de 2009, quando Bieber tinha apenas 15 anos, Usher o deixou sobre os cuidados de Combs, de 40 anos na época.

 

As especulações que tomaram as redes têm questionado a influência do rapper na vida do então jovem Bieber, já que Diddy era anfitrião de festas inapropriadas para menores de idade. Vídeos e imagens de interações entre os dois reapareceram na internet nos últimos dias.

 

Em uma gravação daquele primeiro encontro dos dois, o rapper promete que, quando Justin completar 16 anos, vai poder pilotar um de seus carros. Olhando para a câmera, diz: "Ele está passando 48 horas com Diddy. Para onde estamos saindo e o que estamos fazendo, não podemos revelar, mas é definitivamente o sonho de qualquer garoto de 15 anos".

 

"Ele tem contrato assinado com Usher. Eu tinha a guarda legal de Usher quando ele fez seu primeiro álbum. Não tenho a guarda legal de Justin, mas pelas próximas 48 horas ele está comigo e vamos enlouquecer", acrescenta Combs.

 

Diddy e Bieber criaram certa amizade e colaboraram musicalmente, além de terem vários amigos em comum na indústria. O cantor participou da música Moments, do rapper, há menos de um ano, antes de as acusações virem à tona. Bieber, até o momento, não se pronunciou sobre o caso.

 

Beyoncé e Jay-Z

 

A cantora e o rapper são amigos de longa data de Diddy, já que Jay-Z e Diddy são parceiros tanto na música quanto nos negócios. Eles formavam um trio com R Kelly, outra figura poderosa da indústria, que foi condenado a 20 anos de prisão por pornografia infantil em 2023.

 

Por isso, o casal está sendo envolvido em teorias da conspiração disseminadas pelas redes. Especula-se que os dois teriam sido frequentadores dos eventos organizados por Combs ou que, ao menos, sabiam de muitos de seus 'podres'. Eles não falaram sobre o caso até o momento.

 

Nicki Minaj cobra pronunciamento de Jay-Z

 

As críticas ao casal ganharam força nas redes depois que Nicki Minaj fez uma série de postagens no X (ex-Twitter, fora do ar no Brasil) contendo acusações contra Jay-Z, no sábado, 21. Ela também criticou o silêncio sobre o caso de Diddy.

 

Segundo a rapper, Jay-Z não teria sido transparente quando à venda, em 2021, do Tidal, plataforma de streaming de música da qual ela era uma das coproprietárias. Ela diz ter sido foi prejudicada financeiramente. "Me ofereceram 1 milhão de dólares para ser silenciada. Eu recusei. A graça de Deus é o suficiente. Eu não precisava do dinheiro deles para me calar", escreveu.

 

São acusações que, se comprovadas, afetariam a imagem do rapper, um dos grandes empresários da indústria musical americana - respingando em Beyoncé.

 

Em seguida, Nicki comentou sobre o caso de Diddy, insinuando que existem outros poderosos da indústria que podem se comprometer com o que está vindo à tona: pessoas que teriam conhecimento ou até envolvimento nas atividades ilícitas de Combs. Ela criticou a 'podridão' da indústria.

 

"Queremos saber se você estava presente durante o abuso de adolescentes e crianças. É isso que queremos saber", tuitou ela, referindo-se a um 'bando de ratos' da indústria. "Eles precisam manter a conversa em mim para que ninguém pergunte sobre essas acusações contra o melhor amigo deles", disse.

 

O rapper 50 Cent também criticou Jay-Z pela falta de pronunciamentos sobre o caso, ironizando que o música estava "desaparecido", por meio de um meme.

 

O ator Ashton Kutcher, o cantor Usher, a rapper Lil' Kim e a supermodelo Naomi Campbell são outras personalidades do convívio de Diddy que, por enquanto, também não fizeram comentários sobre a prisão do amigo.

Em outra categoria

A esposa da professora que foi encontrada morta, na segunda-feira, 28, na zona sul de São Paulo, prestou um depoimento de mais de três horas à Polícia Civil, nessa sexta, 2. Fernanda Fazio, de 45 anos, foi casada durante oito anos com a professora assassinada, Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos. Há cerca de um ano, o casal se separou, mas estava tentando uma reconciliação.

Fernanda Fazio confirmou a versão de ter pedido ajuda à mulher depois que seu carro teve uma avaria na zona oeste da capital. Ela estava com os dois filhos do casal. O pai da professora também foi ouvido pelo delegado, mas não há detalhes do seu depoimento.

A polícia pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio. A análise técnica pode confirmar se o veículo teria sofrido a avaria no câmbio, o que motivou a saída da professora Fernanda Bonin de seu apartamento, na noite de domingo, 27, para socorrer a esposa.

Ela não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

A perícia no carro não coloca a companheira da professora na condição de suspeita. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

A esposa alegou que, naquela noite, levava os filhos gêmeos do casal para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema na troca de marchas e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fernanda Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, escola particular da zona oeste. Sem conseguir contato com Fernanda Bonin, a esposa comunicou à polícia o desaparecimento dela.

Sigilo para resguardar provas

A Polícia Civil de São Paulo impôs sigilo nas investigações sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin. O sigilo em um inquérito policial é decretado para facilitar a coleta e resguardar as provas, bem como possibilitar a realização de diligências, sem que os investigados ou outros envolvidos possam ser alertados, comprometendo a investigação.

No caso da professora, o resguardo das informações foi determinado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as equipes de investigação estão empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos.

Além de imagens de câmeras dos circuitos interno e externo do prédio onde a professora residia, foram coletados os registros de câmeras de monitoramento nas ruas da possível rota feita pela SUV Hyundai Tucson dirigida pela professora. As buscas pelas imagens se estenderam à avenida vizinha do local onde o corpo foi encontrado.

Um dos focos da investigação é localizar a Tucson e o celular que foram levados da professora. Ela portava o aparelho quando desceu sozinha pelo elevador do prédio, naquela noite. Próximo ao horário em que o corpo de Fernanda Bonin foi encontrado, o celular dela ainda recebia chamadas. Depois, foi desligado ou ficou sem bateria. A polícia aguarda também os laudos da necropsia no corpo para estabelecer as causas da morte e o resultado da perícia feita no local em que o corpo foi achado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio. Elas tiveram dois filhos. Há um ano, com problemas no relacionamento, as duas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime. Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Polícia Civil encontrou neste sábado, 3, o carro da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, encontrada morta perto do Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, na segunda-feira, 28.

O veículo Hyundai Tucson prata foi localizado a poucos metros do local onde o corpo havia sido descoberto. Para os investigadores, o carro é considerado uma peça-chave na tentativa de descobrir a autoria do crime.

Por isso, os policiais fizeram uma perícia inicial no próprio local em busca, principalmente, de impressões digitais. Novas análises serão realizadas.

O Estadão apurou que a polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança que registram duas pessoas deixando o veículo cerca de 12 horas depois de o corpo da professora de Matemática ter sido encontrado.

Além disso, um aparelho celular do mesmo modelo de Fernanda Ronin também foi encontrado no veículo. Os investigadores vão analisar se ele pertencia mesmo à vítima.

Bonin saiu de sua casa no Jaguaré (zona oeste) para atender um pedido de ajuda de sua companheira, a veterinária Fernanda Fazio, de 45 anos. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, as duas eram casadas havia oito anos. Juntas, tiveram dois filhos.

Por problemas no relacionamento, elas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

A esposa alegou que, na noite do crime, levava as crianças para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema no câmbio e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

Bonin não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

Fazio foi convocada pelos policiais para um segundo depoimento nessa sexta-feira, 2. Os investigadores pediram também uma perícia no carro. A solicitação não coloca a companheira da professora na condição de suspeita, como explicam os investigadores. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime.

Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.

A Capela Sistina, um dos principais símbolos do Vaticano, recebe os preparativos finais para o Conclave que tem início na quarta-feira, 7, para eleger o novo papa. O futuro pontífice vai substituir o papa Francisco, que faleceu no dia 21 de abril. As imagens divulgadas pela mídia oficial do Vaticano mostram a instalação da estufa no interior da capela e da chaminé no telhado, concluída nesta sexta-feira, 2.

Também estão sendo retocadas a pintura de paredes e adornos internos do monumento, construído entre 1473 e 1481, com afrescos pintados por Michelângelo.

A estufa é usada para queimar os votos dos cardeais aos candidatos ao papado após a contagem. O voto é dado por escrito em uma cédula oficial do Vaticano. O material é incinerado em seguida. A saída de fumaça preta pela chaminé indica que nenhum candidato obteve os votos necessários, sendo iniciado um novo escrutínio.

Já a fumaça branca na chaminé anuncia um novo papa. "É precisamente para essa chaminé que, nos próximos dias, os olhares do mundo estarão voltados, à espera do tão aguardado sinal: a fumaça branca, que confirma a eleição do sucessor do Papa Francisco", diz o texto do Vatican News.

Durante o Conclave, os cardeais ficam isolados e não podem se comunicar com o mundo externo.

Estão programadas quatro votações a cada dia, duas pela manhã e duas à tarde. Depois de uma eventual 33ª ou 34ª votação, haverá um segundo turno direto e o obrigatório entre os dois cardeais que receberam o maior número de votos na última votação. Mesmo nesse caso, será sempre necessária a maioria de dois terços dos votos.

Os dois cardeais ainda na disputa não poderão participar dessa votação. Se os votos para um candidato atingirem os dois terços dos votantes, a eleição do pontífice é canonicamente válida.

Neste sábado, 3, dos 133 cardeais que devem participar do Conclave para eleger o novo papa, 131 já estavam em Roma, Destes, 127 estiveram na nona Congregação Geral, na Sala Nova do Sínodo, da qual participaram um total de 177 cardeais - nem todos com direito a voto.

Na congregação foram sorteados os cardeais que trabalharão nos próximos dias ao lado do cardeal Reinhard Marx, coordenador do Conselho para a Economia, na Comissão que auxilia o cardeal Carmelengo, Kevin Farrel, na gestão dos assuntos ordinários. O sorteio apontou os cardeais Robert Francis Prevost e Marcello Semeraro.

Os trabalhos para acomodar os cardeais na Casa Santa Marta, no Vaticano, também avançam em ritmo acelerado e devem estar prontas nesta segunda-feira, 5. A partir da noite de terça-feira, 6, os cardeais que vão participar do Conclave já podem ocupar os novos alojamentos.

Na quarta, 7, às 10 horas, horário local, acontece a missa "pro elegendo Pontífice", celebração litúrgica solene que marca o início do Conclave. Os cardeais se reúnem para pedir a assistência do Espírito Santo na escolha do novo papa.