Gerdau renova parceria com Rock in Rio e investe R$ 10 mi para reforçar papel da reciclagem

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A Gerdau renovou a parceria com o Rock in Rio e vai investir R$ 10 milhões para vincular a sua imagem ao evento. A medida faz parte da estratégia da siderúrgica gaúcha de ligar sua marca com a economia circular, visto que 70% das operações da multinacional utilizam a sucata metálica como insumo para a produção de aço, diferente de outras usinas no Brasil, que consomem um volume maior de minério de ferro na produção.

 

A companhia retorna ao Rock in Rio em sua segunda participação no festival e o terceiro projeto voltado ao entretenimento, após a realização do The Town no ano anterior. A siderúrgica ficará responsável pela montagem do Palco Mundo, o principal do evento, oferecendo 335 toneladas de aço reciclado, com cada elemento pesando 550 kg. O material será fornecido pela Gerdau Cosigua, localizada em Santa Cruz (RJ), que opera com forno elétrico e utiliza sucata em sua produção, além de ser considerada referência na oferta de aços longos.

 

Para comunicar as iniciativas da siderúrgica, a empresa contará com o compositor brasileiro Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, que será o embaixador da Gerdau e se apresentará no evento no dia 21 de setembro.

 

Outro grande anúncio é a parceria com a Chilli Beans para a criação de uma coleção inédita com óculos feitos de aço 100% reciclável, que homenageia o Palco Mundo do Rock in Rio.

 

A Gerdau também vai estar presente no projeto Favela 3D (Digital, Digna e Desenvolvida), tocado em parceria com a ONG Gerando Falcões e a fundação Volkswagen. A medida visa investir R$ 2 milhões para impactar socialmente a vida de 250 famílias - ou o equivalente a 1.800 pessoas - que moram nas áreas do Buraco e Sessenta, no Morro da Providência (RJ).

 

De acordo com o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Gerdau, Pedro Torres, o esforço realizado pela siderúrgica visa fortalecer a marca junto ao público jovem e promover o posicionamento da companhia em defesa da sustentabilidade e inovação.

 

"Conseguimos transformar o Palco Mundo em uma grande metáfora para explicar o nosso modelo de produção, por meio da reciclagem de sucata metálica, mas de uma forma lúdica e potente. A sociedade compreende isso melhor do que quando há tentativas de comunicar as nossas atividades de forma tradicional", afirmou Torres ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

 

Segundo o executivo, há retornos concretos que a Gerdau alcança investindo em grandes eventos como o Rock in Rio e o The Town. Além das iniciativas que impulsionam a maior conscientização a respeito da reciclagem, o patrocínio ao festival também aproxima o consumidor final da siderúrgica.

 

Um dos efeitos práticos do movimento se reflete nas redes sociais da empresa, que é a mais seguida do mundo dentro do setor, mesmo sendo significativamente menor do que as gigantes globais, como ArcelorMittal, Nippon Steel e China Baowu Group, em potencial de capacidade produtiva.

 

O diretor de comunicação da Gerdau relembra que em 2022, quando a siderúrgica patrocinou pela primeira vez a edição do Rock in Rio, o programa de trainee realizado logo em seguida contou com a participação de mais de 55 mil candidatos para 200 vagas.

 

"A nossa capacidade de atrair talentos multiplicou-se depois que entramos no ramo de festivais. É impressionante a capacidade de jovializar e modernizar a marca", afirmou Torres, citando que a Gerdau completou 123 anos e era percebida antigamente como uma empresa muito tradicional, o que dificultava a prospecção de potenciais talentos.

 

"Os jovens hoje não querem trabalhar em uma empresa muito hierarquizada e com pouca flexibilidade. Não mudamos a imagem de uma empresa se não conseguirmos comunicar que mudamos. Ao renovar a nossa linguagem, estamos compartilhando um comunicado de que nos transformamos", afirmou Torres.

 

O executivo comentou que, em conjunto com o patrocínio e à exposição da Gerdau a um público maior, a empresa estuda o desenvolvimento de linhas específicas de aço com pegada de baixo carbono. "Primeiro precisamos construir um arcabouço com o público e em seguida queremos analisar isso como oportunidades de negócio, visto que já temos um modelo que nos permite essa comunicação".

 

Hoje, o índice de intensidade da Gerdau mostra que a siderúrgica emite 0,86 tonelada de CO2 por tonelada de aço produzido (0,86 tCO2e / t de aço). O valor é significativamente menor na comparação com a média global, de 1,91 tCO2e / t de aço. Em 2031 a companhia trabalha para diminuir a intensidade para 0,21 tCO2e / t de aço, segundo dados da World Steel Association (worldsteel).

 

No mundo, a Gerdau produziu 11,3 milhões de toneladas de aço em 2023. A empresa possui operações no Brasil, Argentina, Uruguai, Peru, México, Estados Unidos e Canadá e vendeu recentemente a participação em unidades na Colômbia e na República Dominicana. No País, as usinas domésticas produziram 5,2 milhões de toneladas, o equivalente a 16,3% da oferta nacional.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 5, acreditar que o trabalho feito pela presidência brasileira no G20 durante o ano passado vai ajudar nos processos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) neste ano, que acontecerá no Brasil. "Nós aproveitamos o fato de que nós presidiríamos a COP no ano seguinte para começar tratativas com os mesmos players para que nós tivéssemos um êxito maior na COP30, que é decisiva para o futuro do que entendemos por desenvolvimento sustentável", citou Haddad em painel da conferência anual do Milken Institute, em Los Angeles, destacando ainda o País terá condições de colocar para a comunidade internacional uma agenda mais ambiciosa na causa ambiental.

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