Momento íntimo entre Rhaenyra e Mysaria em 'A Casa do Dragão': 'Foi tão orgânico'

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Atenção: este texto contém spoilers de A Casa do Dragão. O episódio do último domingo, 21, de A Casa do Dragão terminou com um momento de intimidade inesperado entre a Rainha Rhaenyra (Emma D'Arcy) e Lady Mysaria (Sonoya Mizuno). O que era para ser mais um desabafo da monarca, pressionada pela guerra contra os Verdes, culminou em um beijo apaixonado entre as duas - que, segundo Mizuno, não estava no roteiro.

 

Em entrevista ao The Wrap, a atriz revelou que a cena originalmente traria as personagens respirando com seus rostos próximos, quando seriam interrompidas pela notícia de que o dragão Fumaresia conseguiu um novo montador. Contudo, foi D'Arcy quem sugeriu dar um passo além.

 

"Porque estávamos separadas no cômodo [...] e Mysaria contou sua história, [Emma D'Arcy] teve o instinto de abraçá-la e confortá-la. Dali, foi muito orgânico ir para o beijo", explicou.

 

De acordo com Mizuno, a cena foi pensada para não ser um "queerbait", isto é, uma sugestão vazia de um romance LGBT+ com o propósito exclusivo de servir de marketing para a série. Na realidade, a atriz afirma que ela e D'Arcy se esforçaram para que o beijo fosse "emocionalmente adequado" para a cena, resultado este que consideram ter atingido.

 

De fato, o momento parece uma evolução natural do que já se desenrolava entre as personagens. Cada vez mais isolada dentro do próprio conselho, Rhaenyra encontrara em Mysaria mais do que uma aliada - ela se torna também uma verdadeira confidente. Por isso, quando a "senhora dos segredos" demonstra vulnerabilidade relatando seu passado traumático, a monarca tem o impulso de querer consolá-la. O beijo, nesse caso, só enfatizou o quão íntimo se tornou esse relacionamento.

 

"Não acho que nenhuma delas tinha sido abraçada daquela maneira em muito tempo, se é que um dia foram", analisou Mizuno. "Acho que foi a vulnerabilidade íntima do abraço que se transformou nesse beijo carinhoso e apaixonado, que foi bem... incrível. Foi bem emocionante para as duas."

 

Contudo, a atriz advertiu os fãs de que um romance talvez não floresça deste momento. "O que eu posso dizer é que tem uma guerra enorme se formando. Então sentimentos e momentos sensuais não são realmente uma prioridade."

 

Com dois episódios restantes para o fim da segunda temporada, A Casa do Dragão é exibida aos domingos, a partir das 22h, na Max.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.