Como é 'A Amiga Genial'? conheça a história do livro eleito o melhor do século 21

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O livro A Amiga Genial, de Elena Ferrante, foi eleito o melhor livro do século 21 pelo jornal americano The New York Times em uma lista com 100 obras escolhidas após votação de mais de 500 escritores, romancistas, críticos e outros amantes de livros.

 

Publicado originalmente em 2011 na Itália, o romance é o primeiro de uma série de quatro livros que ficou conhecida como tetralogia napolitana. No Brasil, eles foram publicados pela Biblioteca Azul, selo da Globo Livros, entre 2015 e 2017. As sequências receberam os títulos de História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e Quem Fica e História da Menina Perdida - este último também figura na lista do NYT, na 80º colocação.

 

A série napolitana acompanha duas amigas, Elena Greco (apelidada de Lenu) e Raffaella Cerullo (chamada de Lila), ao longo de quase toda a vida. Narrados por Lenu, cada um dos livros acompanha uma etapa da trajetória das duas mulheres, da infância, à adolescência, à idade adulta e à maturidade.

 

A Amiga Genial, mais especificamente, começa quando as duas ainda são meninas e se conhecem em um bairro pobre de Nápoles, na Itália, na década de 1950. Tudo começa quando a família Cerullo chega à vizinhança e Lila, uma menina rebelde e dona de si, começa a chamar a atenção entre as crianças do bairro.

 

Lenu, quieta e comportada, sente uma curiosidade grande sobre a garota e logo as duas formam uma amizade complexa: são como unha e carne, mas competem, brigam e são profundamente afetadas pelo local em que vivem: uma Nápoles pós-guerra, marcada por violência, medo e insegurança nas ruas e dentro de casa.

 

Quando as amigas chegam à quinta série, a família de Lenu decide investir nos estudos da menina, enquanto a família de Lila quer que ela deixe a escola para trabalhar, uma decisão que marcará a jornada das duas para sempre. O primeiro livro se encerra no final da adolescência, e o próximo tem início exatamente onde o último parou, como se pudessem ser lidos como um só.

 

Ao longo da série napolitana, Ferrante discute temas como classe, filosofia, arte, política e, principalmente, gênero, ao explorar a complexidade e as mudanças e adversidades pelas quais as mulheres passaram na segunda metade do século 20 - tudo isso a partir da vida, das relações e da amizade intensa e intricada dessas duas mulheres.

 

A Amiga Genial também inspirou uma série de televisão da HBO, intitulada My Brilliant Friend, com Ludovica Nasti e Elisa Del Genio nos papeis de Lila e Lenu, respectivamente. As três primeiras temporadas estão disponíveis no streaming Max. A quarta e última tem previsão de estreia para este ano.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

"Antes e durante o espetáculo, não houve preocupações de segurança conhecidas, nenhuma comunicação por parte da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre possíveis riscos", continuou.

O porta-voz ainda destacou que a equipe de Lady Gaga "trabalhou com as forças de ordem durante o planejamento e execução do show e todas as partes confiavam nas medidas de segurança implementadas".

Operação Fake Monster

A operação que investigou o possível ataque a bomba foi batizada de Fake Monster, já que os fãs da cantora são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

O show de Lady Gaga em Copacabana

A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

A decisão de Gilmar atendeu a um pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele cassou uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que havia suspendido a lei que instituiu o modelo de escola cívico-militar no Estado. O programa é uma das prioridades de Tarcísio na sua gestão.

Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.