Carlinhos Maia é criticado por silêncio sobre ajuda às vítimas no RS: 'Vocês devem cobrar o governo'

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O influenciador digital Carlinhos Maia usou suas redes sociais para rebater as críticas que está recebendo por não divulgar doações as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul.

 

Em seu Instagram, ele repudiou as cobranças e alegou que a ajuda deveria vir do governo, visto que é dever das autoridades ajudar a população atingida. O influenciador está realizando o reality show Rancho Maia desde sexta-feira, 3, mas alegou que assim que a edição acabar, irá ajudar a população gaúcha.

 

"Para mim e para as 500 famílias diretas que estão trabalhando em tudo isso aqui [o reality show] é trabalho. Então entendam de uma vez por todas que vocês devem cobrar ao governo! A gente faz o que a gente quer fazer, porque a gente tem humanidade".

 

"Eu vou parar para ficar sofrendo por algo? Eu prefiro estar fazendo meu trabalho e poder ter dinheiro para ajudar", finalizou.

 

Após a declaração, internautas estão criticando a atitude de Carlinhos Maia. "Deixando de seguir! Quem não ajuda o povo não merece ter a influência que tem", escreveu um seguidor. "O RS te despreza assim como você nos desprezou", alfinetou outro.

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Um santuário desabou na tarde deste domingo, 16, após deslizamento de terra em Dom Pedro de Alcântara, no litoral norte do Rio Grande do Sul. O acidente teria ocorrido minutos antes da celebração de uma missa. Não há relatos de feridos, mas, por precaução, o espaço foi isolado logo após o acidente, segundo informações preliminares.

Em postagem nas redes sociais, o Santuário da Gruta Nossa Senhora de Lourdes informou que o desabamento ocorreu por volta das 16h. Pela publicação, é possível ter uma dimensão dos estragos no local. Ao menos um carro foi danificado em decorrência do deslizamento.

"Nosso santuário da Gruta em Dom Pedro de Alcântara-RS acaba de cair após deslizamento de terra, minutos antes do início da Santa Missa, mas TODOS ESTÃO A SALVO", diz. Segundo a publicação, havia pessoas no local no momento do acidente, mas elas conseguiram sair a tempo.

Veja o vídeo aqui

O perfil oficial do santuário orienta ainda que as pessoas não se dirijam até o local, uma vez que há risco de novos acidentes. A reportagem tentou mais informações com o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, mas ainda não obteve retorno.

Em nota publicada nas redes sociais, a prefeitura de Dom Pedro de Alcântara confirmou o desabamento da gruta e reiterou que "o deslizamento de terra provocou danos materiais consideráveis, mas, felizmente, não houve registros de feridos".

"O Corpo de Bombeiros de Torres compareceu prontamente ao local para avaliar a situação. A Defesa Civil do Estado entrou em contato com o prefeito Alexandre Model, e a Secretaria de Obras tomou as medidas necessárias para isolar a área", informou a pasta.

Como medida adicional, a prefeitura afirmou que serão colocados seguranças no local para garantir que ninguém acesse o santuário, visando à segurança de todos. "Amanhã (segunda-feira, 17), durante o dia, será realizada uma avaliação detalhada do local para determinar as próximas medidas", acrescenta.

Em vídeo publicado pelo perfil oficial da prefeitura há cerca de três semanas no Instagram, é possível ver como era o Santuário da Gruta Nossa Senhora de Lourdes antes do desabamento. O espaço foi inaugurado em fevereiro de 1950, próxima a gruta que ganhou simbolismo após jovens encontrarem por lá, durante escalada, uma pequena imagem de Nossa Senhora.

Temporal afeta 1,2 mil casas em São Luiz Gonzaga

Como mostrou o Estadão, em São Luiz Gonzaga, na região noroeste do Estado, um temporal com vento e granizo causou grande destruição na cidade no final da noite deste sábado, 15. Cerca de 1,2 mil casas e empresas foram danificadas, segundo a prefeitura.

A Sala de Situação do Estado classificou o fenômeno como uma microexplosão, decorrente das instabilidades climáticas que atingiram a região. Apesar do prejuízo, até o início da tarde deste domingo, não havia informações sobre vítimas.

Cerca de 15 mil pessoas estão sofrendo as consequências do temporal em São Luiz Gonzaga, de acordo com o prefeito Sidney Brondani (PP). Os bairros mais atingidos foram o Agrícola, Jauri, Cohab, Mário, Auxiliadora, Presidente Vargas e a área industrial, além do centro.

Um soldado da Polícia Militar de folga morreu baleado na madrugada deste sábado, 15, após um desentendimento no bairro Jardim das Camélias, na zona leste de São Paulo. A vítima foi identificada como Ricardo Silva Freitas, de 32 anos. O caso é investigado pela Polícia Civil, com acompanhamento da PM. Ninguém foi preso até o momento.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, ao chegar no endereço indicado, encontraram a vítima já baleada. Ricardo chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos.

O desentendimento teria ocorrido próximo ao cruzamento da Rua dos Escoteiros com a Avenida do Imperador, no Jardim das Camélias. De acordo com as imagens de câmeras de segurança obtidas pelo Estadão, Rivaldo chegou a correr durante a discussão, mas foi alvejado pelas costas com disparos de arma de fogo e caiu na calçada após ser atingido.

Investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram diligências no local e a autoridade policial solicitou exames periciais ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal. A arma que estava com o PM não foi localizada até o momento. As investigações seguem em andamento e o caso é acompanhado pela Polícia Militar.

Um temporal com vento e granizo causou grande destruição na cidade de São Luiz Gonzaga, na região noroeste do Rio Grande do Sul, no final da noite deste sábado, 15. Cerca de 1,2 mil casas e empresas foram danificadas, segundo a prefeitura. A Sala de Situação do Estado classificou o fenômeno como uma microexplosão, decorrente das instabilidades climáticas que atingiram a região. Apesar do prejuízo, até o início da tarde deste domingo, 16, não havia informações sobre vítimas.

A tempestade, iniciada por volta de 22h30, durou pouco mais de cinco minutos, mas teve força avassaladora na cidade de 34,7 mil habitantes. Coberturas de galpões industriais foram arrancadas, silos entortaram e telhados de casas foram levados pelo vento.

Cerca de 15 mil pessoas estão sofrendo as consequências do temporal, de acordo com o prefeito Sidney Brondani (PP). Os bairros mais atingidos foram o Agrícola, Jauri, Cohab, Mário, Auxiliadora, Presidente Vargas e a área industrial, além do centro.

Segundo ele, as pessoas que não tiveram condições de ficar em casa devido aos danos foram para as casas de parentes. Postos de saúde e escolas também foram atingidos e as aulas estarão suspensas nesta segunda-feira, 16. Houve quedas de postes e suspensão parcial no fornecimento de água. Segundo o prefeito, equipes e voluntários trabalham na desobstrução de ruas e ajudam no reparo das casas.

A estudante Thaiz Castro contou que a casa de seus avós e de dois tios foram destruídas no bairro Agrícola. "Eles perderam também os carros. Tive alguns danos na minha casa, mas não como nas deles", disse. A Câmara de Vereadores anunciou o repasse de uma verba de R$ 1 milhão que estava destinada à construção do novo prédio do Legislativo para socorrer o município na calamidade.

Conforme a Defesa Civil estadual, a microexplosão ocorre quando existem tempestades intensas, com descargas elétricas e nuvens com alta concentração de água, que acaba sendo despejada em direção ao solo. Geralmente o fenômeno é acompanhado por fortes rajadas de vento e granizo. Havia alerta para temporais no Estado até as 19 horas deste domingo.

O ministro extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, se manifestou sobre a situação da cidade por sua conta no X (Twiter). "Estou acompanhando desde manhã cedo a triste situação em São Luiz Gonzaga. Já estou com cópia do decreto de emergência, já fiz contato com a Defesa Civil Nacional e o governo do presidente Lula, como sempre, vai estar presente dando apoio a São Luiz Gonzaga", postou.

O Rio Grande do Sul ainda sofre com os efeitos das grandes enchentes que atingiram o Estado entre o final de abril e o início de maio. Segundo balanço atualizado na última sexta-feira, 14, foram atingidos 478 municípios deixando 422.753 pessoas desalojadas e ao menos 10.793 desabrigados. Houve 175 mortes confirmadas, além de 806 pessoas feridas. Ainda há 39 pessoas desaparecidas.