Os cafés gourmets que valem mesmo o adjetivo

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O adjetivo "gourmet" ficou desgastado, mas, em termos de café, não é (ou não deveria ser) usado em vão. A categoria é reconhecida pela Associação Brasileira da Indústria de Café, que define o café gourmet como uma bebida "de baixo amargor, acidez e doçura moderada a alta, com destaque para os atributos frutado e floral".

 

"Os cafés gourmets são a porta de entrada para quem busca cafés de melhor qualidade", diz a barista Angélica Luizz, que foi jurada no teste às cegas promovido pelo Paladar com os baristas Juarez Gomes e Ronaro Soares; a jornalista Mariana Proença; e a advogada Paula Werner.

O júri avaliou nove marcas, com preços entre R$ 15 e R$ 25. O custo, aliás, é outro atrativo dos cafés gourmet, que podem custar 70% menos do que um café especial.

 

Na prova, além do grande campeão, que surpreendeu os jurados com sua doçura, seu "corpo aveludado" e sua "acidez brilhante", havia cafés que passaram na média, seguindo a proposta da categoria - e cafés que, constatamos, foram atingidos pelo tal do "raio gourmetizador", ou seja, não passam de uma versão tradicional metida a gourmet.

 

Os melhores:

 

1º Melitta - Cerrado!

 

"Um café que desce redondo", disse um jurado.

A opção da linha Regiões Brasileiras (que tem também as versões sul de Minas e Mogiana) conquistou o júri e, por isso, arrematou o cobiçado selo Paladar. Na degustação, a bebida apresentou notas de nibs de cacau e de frutas amarelas e um perfeito equilíbrio em boca. Além da doçura e do corpo aveludado, a acidez, classificada como "surpreendente e brilhante", também foi destacada.

(R$ 16,98; 250g)

 

2º Santa Mônica - Intenso

 

"Bom café para o dia a dia", definiu um jurado. Feito com grãos cultivados em fazenda própria, no sul de Minas Gerais, o café conquistou o segundo lugar no pódio por conta de sua doçura média, com notas de caramelo e açúcar queimado, e do corpo médio/alto, com finalização prolongada e leve adstringência. O amargor aparece em notas de casca de laranja.

(R$ 23,98; 250g)

 

3º 3 Corações - Mogiana Paulista

Com "nuances interessantes", o café da linha gourmet da marca (que tem também as versões Cerrado Mineiro e sul de Minas) conquistou o terceiro lugar no pódio por conta da fragrância fresca, da doçura e da acidez. O amargor, porém, sobressaiu, além de uma nota amadeirada que "amarrou a boca".

(R$ 14,98; 250 g)

 

As outras marcas avaliadas

 

Baggio - Bourbon

 

O "blend premiado" anunciado na embalagem não conquistou o júri por conta das notas de borracha e látex percebidas no aroma e do amargor persistente.

(R$ 24,49; 250g)

 

Bravo - Tenor

 

Produzido com grãos cultivados em fazenda própria, entregou aroma de nozes e amendoim torrado, além de um defumado pungente. Na boca, o corpo alto e o amargor intenso incomodaram.

(R$ 17,49; 250g)

 

Café do Centro - Mogiana

 

Os jurados identificaram notas de borracha queimada e fumaça, que remetem a um café tradicional. O amargor persistente foi outro defeito apontado pelo júri. "Tem gosto de café de vó", definiu um jurado. (R$ 19,79; 250 g)

 

Café Toledo

 

"O café mais amargo", disse um jurado. A amostra apresentou outros defeitos, como as notas de borracha queimada e alta adstringência.

(R$ 23,40; 250g)

 

Casa Brasil

 

A leve doçura presente no aroma não foi capaz de esconder as notas de borracha queimada e látex apresentadas por esse café, que é cultivado, torrado, moído e embalado em fazenda própria. Na boca, o amargor em excesso e a ausência de notas frutadas e florais desagradou.

(R$ 15,69; 250g)

 

L'Or - Sul de Minas

 

O café produzido com grãos do sul de Minas Gerais promete notas frutadas e cítricas, que, para o júri, pareceu algo como manga verde, além de um toque salgado. Apresentou corpo médio/alto, leve doçura, adstringência e amargor ausente.

(R$ 22,98; 250g)

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Após a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça terem informado que impediram um possível ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na praia de Copacabana, no sábado, 3, a equipe da cantora se manifestou, afirmando que só tomaram conhecimento do potencial problema de segurança por meio da mídia, já neste domingo, 4.

Em declaração à agência AP, um porta-voz de Lady Gaga informou que tanto a cantora quanto a sua equipe "tomaram conhecimento dessa suposta ameaça através de informações da imprensa nesta manhã."

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Operação Fake Monster

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O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

A Polícia Civil de São Paulo chegou a cumprir quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da operação, incluindo a localização de um adolescente de 16 anos na cidade de São Vicente, no litoral paulista, que reconheceu ser autos de algumas das mensagens de ódio publicadas na internet.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

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A apresentação da cantora no Rio de Janeiro foi considerada a maior de sua carreira, diante de uma plateia de 2,1 milhões de pessoas (estimativa da prefeitura, polícia e organização), e teve repercussão internacional.

No palco, cantou a maior parte de seus sucessos e trocou de roupa inúmeras vezes, como numa performance teatral dinâmica. Também fez diversos pedidos de desculpas e declarações de amor ao público brasileiro. (Com informações da agência AP)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o julgamento que discute a adoção do modelo de escolas cívico-militares em São Paulo. Ele pediu vista na última sexta-feira, 2. A Corte julgava se mantinha, ou não, uma decisão do ministro Gilmar Mendes que liberou a implementação do programa.

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Ao avaliar o caso, Gilmar considerou que o TJ-SP invadiu a competência do STF ao suspender o modelo porque a lei que instituiu as escolas cívico-militares também é alvo de ações no Supremo. Por isso, o ministro entendeu que a ação em tramitação na Justiça estadual deveria aguardar julgamento pelo Supremo.

O TJ-SP havia acolhido uma ação da Apeoesp, maior sindicato de professores da rede estadual. A entidade alega que questões relativas a essa modalidade de ensino são de competência federal. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, defende a prerrogativa de o Estado criar o programa.

De acordo com o governo de São Paulo, 300 escolas mostraram interesse pela adoção do modelo cívico-militar em consulta pública. A adesão das escolas ao programa é voluntária. A previsão inicial de implementação era para 2026, mas em fevereiro a Secretaria Estadual da Educação anunciou 100 escolas que devem adotar o modelo a partir do segundo semestre deste ano.

A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

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Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

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Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.