Líder planeja sacudir alianças no 'BBB 24' e punição gera descontentamento na casa

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No Big Brother Brasil 24, com a saída de MC Bin Laden nesta quinta, 4,, a disputa pelo grande prêmio se intensifica entre os sete participantes restantes. Lucas Henrique, o novo líder, propõe uma estratégia para desestabilizar o Top 5 dos Fadas, enquanto tensões sobre alimentação e convivência afloram entre os confinados. Beatriz expressa seu medo da reta final, e Davi se mostra incomodado com a dinâmica da casa. Confira os destaques.

 

Estratégia do líder contra o Top 5 dos Fadas

 

Lucas Henrique, o líder da semana no Big Brother Brasil 24, articula uma estratégia para desestabilizar a coalizão dominante conhecida como Top 5 dos Fadas, composta por Alane, Beatriz, Davi, Isabelle, e Matteus.

Visando fragmentar esta aliança, Lucas planeja direcionar a indicação ao paredão para Giovanna. Sua tática, deliberadamente projetada para incitar os membros do grupo a votarem entre si, visa perturbar o equilíbrio atual de forças na casa. "Se você ganhar [a Prova do Anjo], eu mando o Matteus", diz.

 

Paralelamente, no Quarto Fada, a especulação sobre as jogadas estratégicas de Lucas Henrique, o líder, vem à tona. Alane prevê a indicação de Giovanna ao Paredão como parte de uma manobra maior de Lucas. "Eu estou sentindo isso desde ontem, eu falei pra vocês: 'Se o Buda ganhar, ele põe a Giovanna e a gente vota entre a gente'. É lógico que ele vai fazer isso", afirma Alane, antecipando a dinâmica de votação que poderia colocar os membros do grupo em uma posição complicada.

 

Nesse contexto de estratégia e incerteza, Alane e Isabelle consideram que Beatriz, entre elas, seria a menos provável de ser enviada ao próximo Paredão. "É a mais protegida de nós cinco", comenta Alane, evidenciando a percepção de segurança em torno de Beatriz dentro do jogo.

 

Beatriz, por sua vez, revela seu medo da reta final do programa, numa conversa com Alane, onde busca conforto. A vendedora expressa, também sozinha na academia, a importância do BBB em sua vida, num momento de vulnerabilidade ampliado por um susto inesperado com o dragão decorativo do local. "Você não está me expulsando não, né? Deixa eu falar com o Brasil, você escuta aí quietinho que eu preciso falar com o Brasil, senão eu não durmo essa noite, pelo amor de Deus", desabafa.

 

Ânimos exaltados

 

A punição de Beatriz no BBB 24, por alterar um biquíni com cascas de banana, levou todos os participantes a enfrentarem restrições alimentares, restando-lhes somente arroz, feijão, e goiabada para comer. Davi se mostrou particularmente incomodado com essa situação. Durante a madrugada, ele não poupou críticas: "Bia, por que você foi adiantar o Tá Com Nada?".

 

Além da questão alimentar, Davi expressou frustração com o comportamento de Beatriz durante a Prova do Líder, citando as repetidas intervenções do apresentador Tadeu Schmidt pedindo silêncio a ela: "Até na prova, Tadeu estava toda hora falando com ela a mesma coisa: 'Fique em silêncio', e ela falando. Tá pedindo, né velho? Estou mentindo?".

 

A irritação de Davi se estendia também ao afastamento percebido entre ele e algumas das participantes, como Alane, Beatriz e Isabelle. "Vocês que estão meio 'tchonga' aí pelos cantos, largando a gente aqui", reclamou. Davi e Matteus ainda criticaram a desordem no Quarto Fada."Tá horroroso isso aqui", lamentou Matteus sobre o estado do quarto.

 

Lucas Henrique também ficou irritado com a situação e considerou mudar suas coisas para o Quarto do Líder para escapar da desorganização provocada por Beatriz. "Eu vou levar minhas coisas lá para cima porque, cara, as coisas da Bia já estão invadindo minhas coisas", disse ele.

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Um homem foi baleado na perna no fim da tarde desta quarta-feira, 7, após perseguição policial que terminou dentro da estação de metrô Santa Cecília, no centro de São Paulo. O estado de saúde dele é considerado estável.

Conforme informações preliminares, a Polícia Civil realizava uma operação na região da Cracolândia, na zona central, quando uma equipe passou a seguir um homem de moto suspeito de ter envolvimento com tráfico de drogas.

"Havia notícias de que ele fazia entrega e retirada de entorpecentes na região para abastecer outros locais da capital", disse ao Estadão Tom Blumer, delegado-assistente do Garra/Dope. A prática é conhecida informalmente como "aviãozinho".

Segundo o delegado, o homem tentou fugir de moto ao ser abordado, mas caiu ainda nos arredores da Cracolândia e fugiu correndo. Ao chegar no Largo Santa Cecília, tentou correr para dentro da estação.

O registro policial indica que, perto da catraca, o suspeito teria entrado em luta corporal com um dos investigadores que atuava na perseguição. Isso teria ocorrido por volta das 18h.

"Ali houve um disparo na perna dele e, mesmo assim, ele tentou pular a catraca para a plataforma, e conseguiu", contou o delegado. O suspeito foi finalmente detido na plataforma de embarque do Metrô, autuado em flagrante e socorrido para a Santa Casa, a poucas quadras dali.

Conforme o Metrô, a ocorrência não envolveu nenhum de seus funcionários e a operação da Linha 3-Vermelha segue sem interrupções.

A reportagem do Estadão esteve na estação na noite desta quarta. A movimentação de passageiros era contínua, mas ao menos um espaço próximo das catracas foi isolado para passar por perícia. Conforme a Polícia Civil, a moto do suspeito e o trajeto também serão alvos de averiguação.

O cardeal espanhol Ángel Fernández Artime, de 64 anos, é pró-prefeito do Dicastério dos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades da Vida Apostólica, nasceu em 21 de agosto de 1960, em Gozón-Luanco, Astúrias, na Espanha. Ele foi ordenado sacerdote ainda em 1984, em León.

Ex-reitor-mor dos Salesianos por dois mandatos, Artime tem licenciatura em teologia pastoral, em filosofia e pedagogia. De acordo com o site do Colégio dos Cardeais, Artime era próximo do papa Francisco, sobretudo no que diz respeito a assuntos pastorais. Ele é apaixonado por educação e tem preocupação especial com os jovens prisioneiros.

Artime não está na lista dos "papáveis", mas apareceu nesta quarta-feira 7, como azarão na imprensa italiana.

Segundo ele, acompanhar a evolução dos jovens "é algo que está em meu DNA, onde quer que eu vá, o que quer que me peçam para fazer, a ênfase será sempre nos jovens, na educação e nos mais vulneráveis", ele afirmou.

Em uma entrevista concedida em 2018, ele chamou as políticas contra as migrações de "desumanas" e expressou sua tristeza ao ver imigrantes sendo tratados como uma ameaça à segurança, argumentando que "uma pessoa não é um perigo". Ele também seguiu os passos de Francisco na dura condenação à guerra na Ucrânia.

Ele expressou firme lealdade ao papa Francisco em sua homilia, quando foi nomeado cardeal:

"Nosso serviço, como pastores da Igreja e também como cardeais, não é uma honra. É, antes de tudo, um serviço de comunhão com o papa. Dom Bosco nos ensinou a sempre dizer 'vida longa ao papa'. Nós, da família salesiana e salesianos em todo o mundo estamos e sempre estaremos com o papa. (...) E eu acredito que isso é uma segunda grande contribuição que damos à Igreja. Servir ao papa, à Igreja, ao povo."

Visto pelo papa Francisco como um "modelo de liderança", o bispo de Estocolmo, Anders Arborelius, esteve à frente de um crescimento improvável do catolicismo na Suécia. Assim, ele é um dos cardeais com chance de ser escolhido no conclave iniciado nesta quarta-feira, 7.

Arborelius, de 75 anos, foi nomeado por Francisco em 2017 como o primeiro cardeal da Escandinávia e da Suécia, país de forte tradição secular, com altas taxas de ateísmo e maioria protestante entre as religiões.

O crescimento da igreja em seu bispado se deve principalmente à chegada de imigrantes praticantes da fé católica, o que exigiu o empréstimo e até a compra de algumas igrejas luteranas no país para acomodar novos fiéis.

Assim como o último papa, Arborelius costuma adotar uma postura de defesa dos direitos dos imigrantes, apontando o multiculturalismo crescente do país escandinavo.

Em entrevista ao jornal especializado norte-americano The National Catholic Register, ele afirmou que o caráter plural da Igreja Católica sueca e a "mensagem universal" do Evangelho mostram como diferentes nacionalidades podem conviver.

Outro ponto convergente do bispo de Estocolmo em relação a Francisco é a preocupação com a pauta ambiental. Seu interesse pelo tema vem desde a década de 1970, e ele já defendeu tornar crime internacional a destruição em larga escala do meio ambiente, chamada de "ecocídio".

Ele implementou ainda a restrição decretada pelo papa argentino à missa em latim, e diz não entender por que algumas pessoas desejam esse tipo de celebração, segundo o site especializado The College of Cardinals Report.

Santa Teresinha inspirou conversão

Arborelius nasceu na Suíça, mas cresceu na Suécia, país de origem de sua família. Foi luterano nominal até a adolescência, quando passou a se aproximar do catolicismo.

Na juventude, a busca pela espiritualidade o levou à tradição da Ordem Carmelita, voltada à oração e à vida interior.

Impactado pela leitura da autobiografia de Teresa de Lisieux, a Santa Teresinha do Menino Jesus, converteu-se ao catolicismo aos 20 anos e decidiu se juntar à Ordem dos Carmelitas Descalços. Foi ordenado padre dez anos mais tarde, em 1979.

O cardeal estudou teologia e filosofia em Bruges e Roma, onde se formou na Pontifícia Faculdade Teológica Teresianum, e obteve um mestrado em línguas modernas pela Universidade de Lund.

No trato pessoal, ele é descrito como afável e aberto ao diálogo. "É quase impossível encontrar alguém que desgoste de Arborelius", afirma o jornal especializado Crux.

O sueco é membro de vários dicastérios do Vaticano: para o Clero, Bispos, Igrejas Orientais, Promoção da Unidade Cristã e o Conselho para a Economia.

Um novo progressista?

Apesar do perfil semelhante a Francisco, tido como progressista, Arborelius se opõe a rótulos que levem à politização da Igreja Católica, considerada por ele como algo "muito perigoso", conforme o The College of Cardinals Report.

Ele também é apontado como mais conservador ou menos claro em suas posições sobre outros temas, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Para especialistas consultados pelo Estadão, é provável que o novo papa tenha um perfil mais moderado, mas não oposto ao de Francisco.

O cardeal arcebispo de São Paulo dom Odilo Scherer tem afirmado que o sucessor terá um perfil distinto. "O próximo papa não será uma xerox do papa Francisco", disse no último domingo, 4, no Vaticano. O cardeal brasileiro é um dos eleitores deste conclave e, no passado, já foi cotado para ser papa.