Lucas e Giovanna conspiram enquanto desânimo e dúvidas dominam casa do 'BBB 24'

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Na madrugada desta quarta-feira, 3, o clima no BBB 24 esteve carregado de tensões e estratégias após a eliminação de Pitel, que saiu do programa com 82% dos votos na noite de terça-feira, 2, enfrentando Alane e Beatriz, que obtiveram 12,38% e 5,62% dos votos, respectivamente.

 

Após sua eliminação, Lucas Henrique venceu a Prova do Líder pela quarta vez. Em sequência, o Paredão foi formado entre Davi, indicado diretamente por Lucas, e MC Bin Laden, que recebeu a maioria dos votos da casa. A eliminação deste Paredão está marcada para quinta-feira, 4.

 

Lucas Henrique e Giovanna articularam um plano ousado para influenciar a dinâmica do jogo, enquanto MC Bin Laden manifestou desalento com os recentes desenvolvimentos. Em um momento de introspecção, Isabelle expressou arrependimento por uma decisão impulsiva. Confira os destaques.

 

Estratégia de Lucas Henrique e Giovanna

 

Logo após a eliminação de Pitel do BBB 24, Lucas Henrique e Giovanna, dois dos últimos membros do grupo Gnomo, elaboraram um plano em face ao Paredão que desafia MC Bin Laden e Davi.

 

Com a possível eliminação de MC Bin Laden, Lucas sugeriu uma estratégia audaciosa para Giovanna: "Se eu ou você ganhar a prova [do Líder], a gente se indica. Você me indica ou te indico para movimentar o jogo".

 

O objetivo por trás dessa manobra é forçar os membros do grupo Fadas a votarem entre si, adicionando uma nova camada de tensão e estratégia ao jogo. Essa tática visa também antecipar e complicar os planos de Davi, que espera um Top 5 formado apenas por seus aliados.

 

Desânimo de MC Bin Laden e Giovanna

 

MC Bin Laden e Giovanna se mostraram bastante desanimados com a saída de Pitel. Eles falaram sobre como se sentiram depois de ouvir o discurso de eliminação do apresentador Tadeu Schmidt, que pareceu fazer MC Bin Laden pensar na possibilidade de ele mesmo ser eliminado. "Tipo, o Paredão fica até mais leve de a gente aceitar de sair", disse ele, com Giovanna concordando que já estavam meio conformados.

 

Mais tarde, conversando na cama, eles discutiram mais sobre como estavam lidando com a pressão do jogo. MC Bin Laden expressou medo de como o público o vê e o impacto disso em sua carreira. Giovanna falou sobre como a esperança que eles tinham de continuar no jogo ia diminuindo. "É aquela parada, né, tá escrito o que a gente já sabia, mas toda vez que se confirma parece que a pontinha de esperança que tinha lá no fundo, ela vai apagando igual uma brasinha, sabe?", disse.

 

Do lado das Fadas, Alane também expressou sua preocupação em relação ao Paredão envolvendo Davi e MC Bin Laden, destacando a gravidade desse momento no jogo. Ela comentou, "Esse Paredão entre Davi e MC Bin Laden é mais do que apenas uma votação, é um embate significativo que mostra como a competição está acirrada agora."

 

Arrependimento de Isabelle

 

Isabelle compartilhou seu arrependimento com Alane e Beatriz depois de pular na piscina do BBB 24 sem parte da roupa. Ela expressou sua preocupação, revelando que a empolgação a levou a agir de forma impulsiva. "Ai, gente, a minha cabeça ficou um pouco preocupada hoje. Uma neura brotou em meu coração... Não sei, aquele dia do pulo da piscina, depois eu fiquei pensando...", disse.

 

Beatriz e Alane, no entanto, não viram problema na ação de Isabelle. "Não vi nada de errado nisso, do fundo do meu coração", disse Alane. E Beatriz encontrou um aspecto positivo na situação, considerando-a divertida e marcante.

 

Inquietação entre os brothers

 

Lucas Henrique revelou estar preocupado com a ausência de notícias de Camila. Novamente, o professor de educação física não recebeu uma foto dela como líder. "Acho que Camila não quer ser exposta ou já desistiu de mim", disse. Camila ganhou atenção do público depois que não gostou da forma como Lucas e Pitel se aproximaram no programa, vendo as atitudes de Lucas como uma traição.

 

Em um cenário semelhante, Beatriz encontrou consolo nas palavras de Davi, que a aconselhou sobre a imprevisibilidade dos acontecimentos no jogo: "Cara, fica tranquila, entendeu? Porque tudo o que for acontecer, vai acontecer. Então não se desespere", disse.

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A Polícia Civil busca pistas do assassinato da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta, na segunda-feira, 28, em um terreno próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sula de São Paulo.

A educadora tinha o pescoço amarrado com um cadarço e sinais de estrangulamento. Ela dava aulas de matemática em uma escola de alto padrão na capital.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou nesta quinta-feira, 1, que as investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio - roubo seguido de morte -, conforme registrado inicialmente, ou homicídio. Nesse caso, a hipótese é de que alguém planejou a morte da educadora, podendo ter simulado um roubo.

O carro que ela dirigia e o celular de Fernanda desapareceram e ainda não foram encontrados. A SSP ressalta que a natureza da ocorrência pode ser revista e ajustada durante o curso do inquérito, sem prejuízo para a investigação.

Esposa, familiares e funcionários de prédio ouvidos

A polícia ouviu a esposa da professora, que teria sido a última pessoa a falar com ela, e outros familiares da vítima. Funcionários do prédio onde Fernanda morava também foram ouvidos. A investigação analisa imagens do sistema de vigilância do edifício de câmeras de monitoramento da região. O objetivo é estabelecer o percurso feito pelo veículo até o local onde o corpo foi encontrado.

Conforme a investigação, Fernanda saiu de casa para socorrer a companheira, de 45 anos, que teve um problema mecânico com seu carro, na Avenida Jaguaré, na zona oeste. As duas estavam casadas há oito anos, mas há cerca de um ano moravam em casas separadas. A mulher levava os dois filhos do casal para a residência da professora, quando seu carro parou. Como estava com as crianças, ela pediu ajuda e enviou sua localização para a companheira.

Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram Fernanda Bonin descendo sozinha pelo elevador, portando seu celular. Em seguida, ela deixa o prédio em seu carro, uma SUV Hyundai Tucson.

Segundo a esposa, a professora não chegou ao local combinado. Em depoimento à polícia, ela disse que o carro voltou a funcionar cerca de meia hora depois e se dirigiu ao prédio da professora para deixar as crianças, mas ela não estava. Como não conseguiu contato e no dia seguinte a professora não foi trabalhar, ela comunicou o desaparecimento à polícia.

Corpo encontrado após denúncia anônima

Na manhã de segunda-feira, após denúncia anônima, policiais militares encontraram o corpo no terreno localizado na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. O local é ermo e pouco iluminado. Fernanda estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama, e com sinais típicos de estrangulamento.

Os pertences dela - o celular e o automóvel - não foram encontrados, o que levou a polícia a suspeitar inicialmente de latrocínio. No mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

A polícia aguarda os laudos da perícia no local em que o corpo foi encontrado e da necropsia da vítima, que deve confirmar se a morte ocorreu mesmo por asfixia mecânica (estrangulamento).

O corpo de Fernanda Bonin foi sepultado nesta quarta-feira, 30, em um cemitério de Santo André, na região do ABC paulista.

A direção da Beacon School, onde Fernanda lecionava, emitiu uma nota de pesar pela morte da docente. "A professora Fernanda Bonin marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação, e deixará muita saudade."

Dados da SSP-SP mostram que o número de homicídios subiu no primeiro trimestre deste ano na capital paulista em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 132 vítimas de homicídio doloso entre janeiro e março de 2025, dez a mais do que em 2024. Já as vítimas de latrocínio caíram de 17 no trimestre inicial de 2024 para 13 no deste ano - quatro vítimas a menos.

O homem que sequestrou um ônibus e fez o motorista refém por mais de duas horas na Avenida José Pinheiro Borges, em Itaquera, zona leste de São Paulo, era ex-funcionário da empresa de coletivos.

A polícia divulgou apenas o primeiro nome do sequestrador: Adriano, de 36 anos. A vítima foi liberada sem ferimentos. O caso aconteceu no início da noite desta quarta-feira, 30 de abril.

Conforme Renato Marques Pavão, comandante interino do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) e responsável pela negociação, o sequestrador teria entrado em surto por ter saído do emprego, sofrer com problemas financeiros - ele estaria devendo para um agiota - e enfrentar o fim de um relacionamento amoroso.

"Ele é ex-funcionário dessa empresa e a motivação que ele apresentou é justamente o fato de ter saído desse emprego. Saiu do emprego há por volta de um mês, pediu para ser desligado, (mas) teve uma separação e parece estar com problema financeiro. Ele não tinha antecedente criminal. Esses eram os motivos que ele apresentava pra nós", contou o comandante em coletiva de imprensa nesta quarta.

Adriano estava dentro do ônibus, como passageiro, quando rendeu o motorista utilizando uma faca de cerca de 40 centímetros por volta das 17h40. O coletivo operava a linha 407L-10 (Barro Branco - Guilhermina Esperança) e pertence à empresa Express Transportes Urbanos, onde Adriano trabalhava.

"Em determinado momento da viagem ele (o sequestrador) apresentou a faca, colocou bem próximo do motorista e pediu que ele desviasse o caminho. Os passageiros ficaram bem nervosos, começou um tumulto, ele direcionou o motorista para essa rua, pediu que atravessasse o ônibus, os passageiros desembarcaram e ele manteve (o motorista) como refém lá dentro", narrou Pavão.

Não foi descartada, até as últimas informações divulgadas, a possibilidade de que ele estivesse sob efeito de medicamentos ou drogas. Segundo a policia, a linha de raciocínio do sequestrador era confusa, por isso houve dificuldade para entender e possivelmente atender aos pedidos do sequestrador durante a negociação.

"Era um pouco desconexo o que ele falava, mas ele pedia que aquilo que ele estava buscando tivesse publicidade. Durante a negociação ele pediu a presença do advogado e nós trouxemos também uma pessoa que trabalhou com ele, um fiscal, para que ele ficasse um pouco mais calmo", afirmou.

Segundo o policial, o sequestrador não conhecia o refém, embora tivessem trabalhado na mesma empresa. "Ele não conhecia a vítima, foi aleatório. Ele sabia pela cor do ônibus que se tratava da linha em que ele trabalhava, por isso embarcou nesse ônibus", disse. "A vítima estava bem nervosa, é um senhor, estava com a faca bem próxima dele".

A via foi totalmente bloqueada no sentido centro e agentes do GATE especializados em negociação convenceram o homem a se entregar, após cerca de duas horas e meia. Atiradores chegaram a ser posicionados para disparar contra o homem, caso fosse necessário, o que não ocorreu. Por volta das 20h, Adriano foi levado a uma delegacia e preso.

Religiosa abençoada pelo papa Francisco, bisneta de um dos líderes da Revolução Farroupilha e torcedora apaixonada do Internacional - essa era a freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, considerada a pessoa mais velha do mundo. Ela morreu nesta quarta-feira, 30, em Porto Alegre, aos 116 anos.

Inah nasceu em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, em 1908. De acordo com o Guinness World Records, acredita-se que ela seja a última pessoa que nasceu naquele ano.

Quando menina, ela era tão magra que muitos não acreditavam que sobreviveria à infância. Mas Inah se tornou a pessoa mais velha do mundo em 4 de janeiro deste ano, após a morte da japonesa Tomiko Itooka.

Com a morte de Inah, o título de pessoa mais velha do mundo passa a ser da inglesa Ethel Caterham, nascida em 21 de agosto de 1909, atualmente com 115 anos.

Quando perguntada sobre o segredo de sua longevidade, ela atribuiu a Deus, dizendo que ele a ajudou a viver tantos anos. "Ele é o segredo da vida. Ele é o segredo de tudo."

Do começo como freira ao magistrado no Uruguai e no Rio

A freira começou sua jornada religiosa aos 16 anos, estudando na escola interna Santa Teresa de Jesus em Santana do Livramento (RS). Foi batizada na mesma cidade, em 21 de abril de 1926, aos 17 anos.

Mais tarde, mudou-se para Montevidéu, onde foi confirmada na Igreja Católica em 1º de outubro de 1929, aos 21 anos.

Em 1930, voltou ao Brasil para ensinar Português e Matemática em uma escola na Tijuca, no Rio de Janeiro. Aos 24 anos, renovou seus votos pela primeira vez na capital fluminense, seguida por uma segunda renovação um ano depois. Aos 26, fez seus votos perpétuos e tornou-se freira.

No início dos anos 1940, voltou para Santana do Livramento, onde estudou e foi batizada, para continuar sua vocação como professora.

Ela fazia parte das Irmãs Teresianas do Brasil. A congregação publicou uma homenagem à religiosa (abaixo).

Torcedora do Inter, freira comemorava aniversários com as cores do clube

Uma de suas paixões era o futebol. Apoiadora devota do Internacional, ela explicou que escolheu esse clube porque ele representa o povo. O time foi fundado um ano depois de Inah nascer, em 1909.

Após a morte da religiosa, o Colorado divulgou uma homenagem à sua torcedora mais antiga. "A torcedora colorada, que nos deixou nesta quarta-feira, era a mulher mais velha viva no mundo, e destinou seus 116 anos de vida à bondade, à fé e ao amor pelo Clube do Povo", comunicou.

Torcedores do clube resgataram um vídeo que mostra a religiosa comemorando seus aniversários com festas temáticas vermelho e branco. Em uma das imagens, ela mostra um bolo no formato do estádio Beira Rio.

Irmã foi abençoada pelo papa Francisco

Em 2018, ao celebrar seu 110º aniversário, Inah recebeu uma bênção apostólica do papa Francisco, além de um certificado, posteriormente exibido no canto de lembranças da comunidade em que reside.

Foi somente nessa idade que ela passou a usar um andador devido a dificuldades de mobilidade. Em 2021, aos 112 anos, recebeu sua 1ª dose da vacina contra a covid-19, tornando-se uma das pessoas mais velhas a receber o imunizante contra o vírus.

Em outubro de 2022, contraiu covid enquanto estava hospitalizada, mas conseguiu se recuperar da doença em novembro, tornando-se uma das sobreviventes mais velhas conhecidas da doença.