'Não tive intenção de cometer racismo', diz Wanessa Camargo, sobre sua participação no 'BBB 24'

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Wanessa Camargo falou, em entrevista ao Fantástico deste domingo, 17, sobre as polêmicas em que esteve envolvida na casa do BBB 24, incluindo acusações de ser "racista". A cantora foi expulsa do programa após acusação de agressão a Davi, participante com quem teve desavenças no confinamento.

 

Questionada pela repórter Renata Ceribelli sobre ter sido "chamada de racista", respondeu: "Eu não sou os 55 dias que eu passei lá. Sou meus 40 anos de vida". Wanessa afirmou que outros participantes inicialmente trouxeram questões relacionadas a Davi, e ela apenas as repassou.

"Eu entendo esse lugar de dor. E a minha intenção não foi essa [...] Eu disse que a forma, às vezes, que ele ia para embate era uma forma agressiva, que eu não gostava. Quando eu cheguei aqui, eu me assustei com a forma como as pessoas viram. Eu me assustei com muita coisa tirada fora do contexto. A gente, quando é colocado num lugar tão grave como a palavra 'ser racista', é uma roupa que eu não conseguia vestir aquilo", disse a cantora.

 

Ela reconheceu que, após assistir às cenas, entende que suas atitudes podem ter sido interpretadas dessa forma, mas ressaltou que sempre encarou as situações como parte do jogo, sem considerar questões de cor. "Eu não tive a intenção de cometer racismo em nenhum momento [...] O que eu reconheci, é que eu sou uma pessoa branca privilegiada e que eu nunca vou saber como algumas palavras que para mim não tem nenhum efeito, podem ter sido sensíveis a outras pessoas. Para mim sempre foi sobre o jogo. Nunca foi nada sobre a cor. Nunca foi", ressalta.

 

Wanessa também se mostrou disposta a pedir desculpas pessoalmente a Davi, caso suas ações o tenham magoado. Ela expressou o desejo de melhorar sua comunicação e abordagem para evitar mal-entendidos no futuro.

"Se isso machucou ele, sim. Eu espero que eu tenha a oportunidade de conversar com ele sobre isso e eu preciso recalcular essa rota e entender como eu posso melhorar a minha fala, como eu posso fazer isso com mais carinho da próxima vez, na minha vida como um todo", destacou a cantora.

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O grupo de 133 cardeais começa nesta quarta-feira, 7, na Capela Sistina, no Vaticano, a série de reuniões fechadas para definir quem será o novo papa. Os ritos foram abertos com a missa Pro eligendo Pontifice, na Basílica de São Pedro.

Os cardeais saíram da Casa Santa Marta rumo ao Palácio Apostólico para o início do conclave. Pouco depois das 11h40, todos eles já estavam no interior da Capela Sistina.

A fumaça com o resultado desse primeiro turno que elegerá o próximo papa ocorrerá por volta das 14h (de Brasília) nesta quarta-feira.

As fumaças devem ocorrer nos seguintes horários:

- 5h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca, ou seja, se o novo papa tiver sido escolhido;

- 7h (Horário de Brasília);

- 12h30 (Horário de Brasília) - somente se for branca;

- 14h (Horário de Brasília);

São previstas duas fumaças por dia (7h e 14h), mas em caso de resultado positivo, a fumaça será antecipada, e deve sair 5h30, durante as votações da manhã, ou 12h30, nas votações da tarde.

Se depois do terceiro dia de conclave a igreja ainda estiver sem papa, será feita uma pausa de 24 horas para orações.

A votação deve durar ao menos três dias. A partir de quinta-feira, 8, serão realizadas quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde.

Em depoimento à polícia, um agente de segurança da estação Campo Limpo, da Linha 5-Lilás, operada pela ViaMobilidade, relatou os momentos de pânico e desespero durante o acidente que provocou a morte de um passageiro.

Lourivaldo Ferreira da Silva Nepomuceno, de 35 anos, morreu na manhã desta terça-feira, 6, após ficar preso entre a porta de plataforma e o trem.

No relato, o segurança afirma que correu até a plataforma após um usuário gritar "tiro, tiro". "Imediatamente se dirigiram ao local, onde avistaram a vítima, posteriormente identificada como Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, com seu corpo paralelo e junto à linha férrea, de bruços", consta no boletim de ocorrência.

O agente disse que auxiliou o afastamento dos demais passageiros, enquanto outros integrantes da equipe acessaram a via. Lourivaldo sofreu ferimentos no crânio e morreu no local.

Aos investigadores, o segurança afirmou que havia aviso sonoro e luminoso, mensagem por alto falantes, faixa amarela de sinalização de segurança, e sensores de movimento nas portas do vagão.

Segundo a polícia, a concessionária entregou as imagens feitas por câmeras da estação. Entretanto, o vídeo não tem som, mostra apenas o corredor da plataforma e o tumulto dos passageiros.

Foi realizada uma perícia para averiguar se o equipamento tem avisos sonoros e visuais e se eles estavam funcionando.

Até a manhã desta quarta-feira, 7, pai e da prima da vítima, além de dois funcionários da ViaMobilidade, já tinham prestado depoimento.

Quem era o passageiro

Morador da cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, Lourivaldo Ferreira da Silva Nepomuceno era casado e tinha três filhos.

O pai, Lourivaldo dos Santos, disse que o rapaz trabalhava como repositor e estudava Educação Física. "Ele dava aulas (de natação) na escola, para o pessoal da empresa", disse em entrevista à imprensa, após prestar depoimento à polícia.

Nas redes sociais, Lourivaldo Nepomuceno dizia estar no 7.° semestre de Bacharelado de Educação Física, e que tinha experiência de trabalho em uma academia de Taboão da Serra. Ele publicava alguns vídeos mostrando a sua iniciação na corrida e dava dicas para os seguidores.

Nas suas plataformas, alguns usuários lamentaram a morte do estudante. "Que tristeza! Que Deus conforte o coração de todos os familiares", disse uma usuária.

"Meus sentimentos à família, descanse em paz guerreiro. Seria meu futuro companheiro de profissão", escreveu outro usuário, que se apresenta como personal trainer.

A Polícia Civil investiga a morte do passageiro Lourivaldo Ferreira da Silva Nepomuceno, de 35 anos, na Estação Campo Limpo, da Linha 5-Lilás, após ele ficar preso entre a porta da plataforma e o trem.

De acordo com a ViaMobilidade, concessionária que administra a linha, a ocorrência foi registrada por volta das 8h desta terça0feira, dia 6.

O passageiro morreu após ficar preso entre a porta da plataforma e o trem. Segundo a equipe de segurança da estação, a vítima foi encontrada caída junto aos trilhos com ferimento na cabeça e sem sinais vitais.

A vítima foi identificada como Lourivaldo Ferreira da Silva Nepomuceno. Morador da cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, ele era casado e tinha três filhos.

O pai, Lourivaldo dos Santos, disse que o rapaz trabalhava como repositor e estudava Educação Física. "Ele dava aulas (de natação) na escola, para o pessoal da empresa", disse em entrevista à imprensa, após prestar depoimento à polícia.

Como estão as investigações?

O caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia do Metropolitano (Delpom), que requisitou perícia e aguarda os laudos solicitados para análise.

Segundo a polícia, a concessionária entregou as imagens feitas por câmeras da estação. Entretanto, o vídeo não tem som, mostra apenas o corredor da plataforma e o tumulto dos passageiros. Uma perícia será feita para averiguar se o equipamento tem avisos sonoros e visuais e se eles estavam funcionando.

O corpo da vítima já passou pelos exames pertinentes no Instituto Médico-Legal (IML), que liberou a declaração de óbito para os familiares.

O que disse a concessionária?

A ViaMobilidade, empresa que opera a Linha 5-Lilás, afirmou que presta apoio aos familiares e que vai intensificar as medidas de segurança.

A concessionária também disse lamentar "profundamente a morte de um passageiro", mas afirmou que ele tentou entrar no vagão "mesmo após todos os avisos visuais e sonoros" e que, por isso, "acabou ficando retido no espaço entre as portas do trem e da plataforma".

A empresa informou ainda no comunicado que vai intensificar os avisos sonoros e a comunicação visual nos trens e estações com recomendações de segurança.

Como funcionam as portas de plataforma?

A Linha 5-Lilás tem portas de plataforma em todas as suas estações desde 2022. A Linha 4- Amarela, também operada pela ViaMobilidade, usa o mesmo sistema de segurança, assim como a Linha 15-Prata (monotrilho).

As portas funcionam com um sistema chamado Plataform Screen Door (PSD), que evita a queda de passageiros ou objetos no lado da via através da instalação de paredes fixas e portas automáticas entre a plataforma e a via. As PSD são sincronizadas com a abertura e fechamento das portas do trem.

Equipamento semelhante também está presente em estações da Linha 4-Amarela, 2-Verde e em processo de instalação na Linha 3-Vermelha.