Choro e táticas de confronto dominam a noite no 'BBB 24' após eliminação de Yasmin Brunet

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A eliminação de Yasmin Brunet marcou a madrugada no Big Brother Brasil 24, gerando um misto de sentimentos entre os participantes que ficaram na casa. Desde choro e desabafos emocionados até conselhos estratégicos, a casa viveu momentos de intensa reflexão sobre o jogo. Destacam-se a vulnerabilidade de Leidy Elin, a percepção de MC Bin Laden sobre sua posição única no jogo, e as estratégias propostas por Lucas Henrique.

 

Confira, a seguir, os principais acontecimentos:

 

Choro e desabafo de Leidy Elin

 

Após a saída de Yasmin, Leidy Elin não conteve as lágrimas, expressando desejo de desistência: "Estou no meu limite... Eu cansei". Seu choro refletiu o peso emocional do jogo, ampliado pela repreensão do apresentador Tadeu Schmidt, que deu bronca nos brothers pelo incidente das roupas jogadas na piscina. Em busca de conforto, Leidy ponderou sobre a percepção externa e o impacto de suas atitudes no público. "Eu não sei como está lá fora, não sei se minha mãe está mal. Aí eu fico preocupada", disse.

 

Diante do desabafo da sister, Fernanda ofereceu palavras de apoio: "Calma, calma. Você enfrentou um garoto que está todo mundo vendo que está fazendo tudo errado e o Brasil está passando pano".

 

Jogo ganho?

 

Não só Leidy Elin refletiu sobre o significado da eliminação de Yasmin. Para outros participantes do reality, o resultado do último Paredão pode significar que o BBB já tem o seu campeão definido. "Essa repetição tá acabando comigo. É a mesma coisa", diz Pitel.

 

Lucas Henrique, observando a atmosfera carregada da casa, propôs uma estratégia de confronto: "Exponha, use as mesmas armas, faça igual, faça pior", recebendo apoio da Fernanda. "Se a gente chega, do nada, pega o telefone da mão da Bia e fala: 'Bia, você já fez muito, a gente não fez', e começar a fazer também? Pode parecer que, no começo, ela não vai ligar, mas vai, porque só ela faz, e todo mundo começar a fazer igual", disse.

 

O último 'Camarote'

 

MC Bin Laden é agora o único participante do grupo Camarote restante no Big Brother Brasil 24. Essa situação foi destacada por Lucas Henrique, que observou: "Agora, ninguém mais entende a sua realidade", enfatizando a posição única de Bin Laden no jogo.

 

Diante deste novo desafio, MC Bin Laden contou qual é a sua estratégia para evitar ser alvo de futuras eliminações. Ele explicitou seu plano: "Minha forma de jogar nessas últimas duas semanas foi me esquivar para sair um pouco do foco para não ficar batendo no Paredão", demonstrando sua intenção de se manter distante das principais disputas e focar em sua sobrevivência dentro da competição.

 

Formação de novo grupo?

 

A volta de Isabelle ao jogo e a proposta de Davi para a mudança de quarto levantaram questões sobre a formação de novas alianças. "Bom que fica para a gente, mais reservado", sugeriu Davi. Enquanto isso, outros participantes manifestaram resistência e críticas à dinâmica emergente."Falava que a garota olhava estranho, que não sei o que. Foi só a Any [Deniziane] sair", disse Leidy Elin sobre a aproximação de Isabelle.

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou o YouTube, Instagram, TikTok, Enjoei e Mercado Livre para que removam conteúdos que promovam ou vendam cigarros eletrônicos e outros produtos derivados de tabaco com a comercialização proibida no Brasil.

A notificação, datada de terça-feira, 29, dá 48 horas para as empresas retirarem os materiais do ar.

Um levantamento do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), que motivou a notificação, identificou 1.822 páginas ou anúncios ilegais sobre cigarros eletrônicos nas plataformas.

O Instagram lidera o ranking, com 1.637 anúncios (88,5%), seguido pelo YouTube, com 123 (6,6%), e pelo Mercado Livre, com 44 (2,4%). TikTok e Enjoei tiveram menos páginas identificadas, mas também foram notificados.

Somados, os perfis de vendedores e de influenciadores que fazem propaganda dos produtos chegam a quase 1,5 milhão de seguidores, de acordo com o levantamento.

No começo do mês, o Senacon já havia notificado a plataforma Nuvemshop para remover lojas virtuais que comercializavam ilegalmente Snus, sachês de nicotina que também são proibidos no Brasil.

"Estamos atuando firmemente para garantir que as plataformas digitais não sejam cúmplices na disseminação desses produtos que colocam em risco especialmente os jovens", destaca Wadih Damous, titular da Senacon, em comunicado à imprensa.

A comercialização dos produtos é proibida pelas resoluções RDC nº 46/2009 e RDC nº 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que vetam a fabricação, a importação, a propaganda e a venda de cigarros eletrônicos em todo o País.

A legislação brasileira, além disso, prevê como crime o fornecimento de substâncias nocivas à saúde (Art. 278 do Código Penal) e classifica como contrabando a importação ou comercialização de produtos proibidos (Art. 334-A).

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que vai usar o WhatsApp para confirmar consultas e exames médicos a partir do dia 5 de maio.

A gestão avalia que a mudança no processo, atualmente feito pelo telefone, poderá aumentar a taxa de comparecimento: hoje, 50% dos pacientes não confirmam presença e 25% não comparecem às consultas.

O serviço será oferecido pelo número (11) 98889-0156. A orientação é que os usuários salvem o número na agenda do celular e mantenham os dados cadastrais atualizados na rede municipal de saúde, incluindo CPF, telefone fixo e celular.

Caso os dados estejam certo, a Prefeitura afirma que os pacientes receberão as informações referentes à consulta ou ao exame, como data, horário, especialidade, procedimento, unidade e endereço, seguidas da mensagem: "Para confirmar, clique em SIM. Para cancelar e disponibilizar a vaga a outro cidadão, clique em NÃO".

Qualidade do atendimento

O governo estadual também anunciou o uso de novas plataformas juntos aos pacientes, porém para a avaliação de suas experiências no Sistema único de Saúde (SUS).

Logo após receber alta, o paciente receberá uma mensagem por e-mail ou WhatsApp para a confirmação de dados como nome e unidade de atendimento. Confirmadas as informações, ele vai poder dar uma nota de 0 a 10 e relatar eventuais cobranças indevidas.

Caso o paciente registre uma nota inferior a 6, será automaticamente direcionado ao site da Ouvidoria da SES-SP para registrar uma manifestação formal. Os hospitais também disponibilizarão cartazes com QR Codes para avaliações espontâneas do serviço.

A ferramenta já foi incorporada no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e será implantada gradualmente em todas as unidades estaduais de saúde nos próximos meses. A expectativa é que, além de internações, no futuro ela englobe outros tipos de atendimento.

A OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.