Morre Eric Carmen, cantor de 'All by Myself', aos 74 anos

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Eric Carmen, o cantor de rock que liderou os pioneiros do power-pop dos anos 70, os Raspberries, antes de embarcar em uma carreira solo onde ficou mais conhecido por seu sucesso All by Myself, morreu no último fim de semana aos 74 anos. Sua morte foi anunciada em seu site por sua esposa, Amy Carmen. Ela não informou a causa e disse apenas que ele morreu "enquanto dormia, no fim de semana".

 

"É com grande tristeza que compartilhamos a notícia do falecimento de Eric Carmen", escreveu a esposa do artista. "Nosso querido, amoroso e talentoso Eric nos deixou dormindo no fim de semana. Ele se confortaria em saber que, durante décadas, sua música tocou tantas pessoas e que a música será seu legado duradouro. Por favor, respeitem a privacidade da família enquanto lamentamos essa grande perda", acrescenta Amy Carmen.

 

A mensagem termina com a citação "Love is all that matters... faithful and forever" (O amor é tudo o que importa... fiel e para sempre), parte da música Love Is All That Matters do álbum solo de Carmen de 1977, Boats Against the Current.

 

Os Raspberries, formados em Cleveland, estouraram no cenário do rock americano em 1972 com seu álbum de estreia autointitulado, com seu maior sucesso, Go All the Way, uma música provocativa para sua época, cantada do ponto de vista de uma jovem mulher.

 

Dave Swanson, do site Ultimate Classic Rock, chamou-a de "a música power pop definitiva de todos os tempos", como viria a ser chamado o estilo emergente, conhecido por unir harmonias vocais da era dos anos 60 aos riffs de guitarra crocantes dos anos 70.

 

"A explosão inicial do Who leva a um verso bem ao estilo dos Beatles, antes de chegar a um refrão esquecido dos Beach Boys", escreveu ele. "Assim foi a mágica da criação da música do Raspberries.

 

Eles conseguiram pegar as melhores partes e ideias da década anterior e transformá-las em algo novo, porém familiar. "O segundo álbum do Raspberries, Fresh, também lançado em 1972, seria o de maior venda, na 36ª posição. Ele apresentou dois sucessos entre os 40 mais vendidos, I Wanna Be With You e Let's Pretend.

 

"Conhecida por seus ternos combinando e imagem limpa, a banda foi considerada por alguns críticos como ultrapassada, embora sua influência na música rock crescesse com o tempo.

 

Depois que a banda se desfez, em meados da década de 1970, ele se dedicou ao soft rock, se estabeleceu como artista solo e alcançou sucesso com músicas como All by Myself, Never Gonna Fall in Love Again, She Did It e Hungry Eyes

 

Na década de 1980, dois de seus maiores sucessos vieram de trilhas sonoras. Para o filme Footloose, de 1984, ele coescreveu Almost Paradise, que foi gravada por Mike Reno e Ann Wilson, e escreveu e cantou Hungry Eyes, do filme Dirty Dancing, de 1987. Make Me Lose Control alcançou a terceira posição em 1988. (Com agências internacionais).

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A polícia japonesa prendeu neste sábado, 3, um homem suspeito de ser responsável pelo incêndio que matou a pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos. O corpo dela foi encontrado com marcas de queimaduras, dentro de um apartamento próximo ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na quinta-feira, 1.

De acordo com informações da NHK, mídia estatal do Japão, o suspeito se chama Abaseriya Patabadige Pathum Udayanga. Ele tem 31 anos, é do Sri Lanka e está desempregado. Ainda segundo a NHK, ele morava no apartamento de dois andares no bairro de Hon-Sarizuka.

Udayanga é suspeito de incêndio criminoso, pois saiu do apartamento sem apagar o fogo. De acordo com a NHK, o incêndio teria começado no quarto e se espalhou para as paredes e o teto do apartamento.

Ele foi interrogado pela polícia e admitiu as acusações. Udayanga afirmou que estava em tanto pânico que não conseguiu apagar as chamas.

A polícia japonesa ainda investiga as circunstâncias do ocorrido e qual o relacionamento de Udayanga com Amanda.

Nascida em Caldazinha, em Goiás, Amanda Borges da Silva era formada em Letras e tinha acabado de concluir o mestrado na área de Linguística.

Ela estava a passeio pela Ásia e foi ao Japão em abril para a acompanhar o Grande Prêmio de Suzuka, de Fórmula 1, realizado no dia 6. Também teria visitado parentes do namorado, na Coréia do Sul.

Um amigo da brasileira contou ao Estadão que ela parou de responder mensagens cerca de duas horas antes do voo dela de volta ao País.

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Fake Monster, que investiga uma ameaça de ataque a bomba no show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Os agentes localizaram um adolescente de 16 anos de São Vicente, no litoral de São Paulo, que admitiu ser responsável por perfis que disseminavam mensagens de ódio.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública investigam um grupo que teria se organizado para fazer ataques coordenados com explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o adolescente de 16 anos de São Vicente confirmou ser responsável por perfis que publicavam mensagens de ódio. No entanto, ele negou qualquer envolvimento com ameaças de atentado, inclusive relacionadas a Lady Gaga.

O adolescente foi localizado no bairro Vila Jockey Clube. Os policiais apreenderam com ele um computador, um celular, um HD externo, um cartão de memória e um videogame. Ele foi liberado na presença do pai dele.

Os policiais também cumpriram mandados nas cidades de Cotia e Vargem Grande Paulista. Foram apreendidos celulares, notebooks, videogames e outros dispositivos eletrônicos, que serão enviados à perícia.

Segundo a Polícia do Rio, os alvos das operações "atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens".

Além das operações em São Paulo, foram cumpridos mandados no Rio, Niterói, Duque de Caxias, Macaé, no Rio de Janeiro; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça informaram ter impedido um ataque a bomba que ocorreria no show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana neste sábado, 3. O líder do grupo criminoso e autor do plano foi preso e um adolescente foi apreendido, de acordo com a PCERJ.

De acordo com a Polícia, o homem responde por porte ilegal de arma de fogo, no Rio Grande do Sul. Já o adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio. Um terceiro suspeito foi alvo de busca e apreensão em Macaé, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a PCERJ, ele ameaçou matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

A operação foi batizada de Fake Monster - os fãs de Gaga são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo a Polícia, os alvos das operações "atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens".

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses Rio, Niterói, Duque de Caxias e Macaé. Além disso, os policiais também cumpriram mandados nos municípios de Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. Os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais para perícia.

A Polícia informou que organizou a operação com "discrição e precisão" para evitar pânico e distorção de informações entre os frequentadores do show.

A ameaça foi identificada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública produziu um relatório técnico com as ameaças digitais.

Participaram da ação a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), a Delegacia Policial da Tijuca (19ª DP) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). As polícias locais dos Estados que tiveram mandados de busca e apreensão também colaboraram.