'BBB 24': Leidy Elin é alvo de ataques racistas após briga com Davi

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A equipe de Leidy Elin denunciou que a participante do Big Brother Brasil 24 vem recebendo ataques racistas pelas redes sociais após briga com Davi na casa. Na noite de segunda-feira, 4, a dinâmica do Sincerão (momento do programa em que os participantes expressam suas opiniões uns sobre os outros) motivou um conflito generalizado entre os brothers. A discussão acalorada entre Davi e Leidy, em especial, levou espectadores que tem favoritismo pelo rapaz a criticar Leidy por meio das redes sociais.

 

Parte destes comentários contém ofensas racistas. "Gostaríamos de enfatizar que nada disso passará impune", apontou a equipe da sister em seu perfil oficial no X, antigo Twitter. "Nada que acontece lá dentro com os participantes deve ser motivo de ofensas nesse nível aqui fora. Independente dos erros e acertos da Leidy dentro do programa, racismo é crime! E isso será severamente punido."

 

Mais tarde, em publicação no Instagram, a equipe reforçou: "Uma mulher preta e periférica não pode e nem tem o direito de se estressar ao ponto de externar sua frustração, pois surgem comentários com todos os tipos de julgamentos. Suas origens, educação e sua cor são levantadas".

 

"Nossa tolerância é zero para ataques racistas! Assim como não aceitamos e pedimos para quem gosta da Leidy não cometer tal ato a outros participantes; isso é crime!", concluiu a nota.

 

Entenda a briga

 

A dinâmica do Sincerão gerou um momento de tensão no programa. Davi, Leidy Elin, e Yasmin trocaram xingamentos, trazendo à tona tensões e estratégias de jogo que vêm se acumulando ao longo da competição.

 

Acusada de manipular votos contra MC Bin Laden, Leidy Elin afirmou que sua intenção era defender suas amigas, Beatriz e Alane. Davi questionou as motivações da sister, chamando-a de "cobra" e sugerindo um possível ciúme ou ressentimento como impulso para suas estratégias. "Você está p*** ou com ciúme porque quero defender a Bia e Alane", rebateu Leidy Elin, confrontando diretamente Davi.

 

Durante o conflito, a produção do BBB 24 interviu com um alerta direto de Boninho. Em meio à disputa verbal, especialmente entre Davi e Leidy Elin, a questão da agressão veio à tona. Leidy Elin provocou Davi, insinuando uma possível expulsão através do confessionário: "Eu te agredi? Vai no confessionário para eu ser expulsa! Você só elimina assim".

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

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Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.