Como músicas de Bob Marley, Pink Floyd e Jimi Hendrix chegaram até a Lua

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O pouso da nave Odysseus em solo lunar, no dia 22 de fevereiro, foi um marco para o desenvolvimento especial e também para a história da música. Isso porque o módulo levou consigo uma cápsula contendo mais de 25 mil canções digitalizadas de nomes como Jimi Hendrix, Bob Marley, Elvis Presley, Janis Joplin, The Who, Pink Floyd, Timberland e Marvin Gaye - entre centenas de outros artistas. O objetivo foi criar uma cápsula resistente ao tempo que eternizasse a arte feita na Terra.

 

Entre os arquivos, estão também pinturas de Van Gogh, fotos do festival Woodstock, o filme Climate Refugees (2010) e a capa do sugestivo álbum Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd. Para um dos idealizadores do projeto, Dallas Santana, essas são manifestações artísticas que "resistem ao tempo" - isso porque a cápsula, feita de vidro, níquel e NanoFiche, foi idealizada para durar milhões de anos, talvez até mais que a vida terrena.

 

"No caso de nos explodirmos com uma arma nuclear, de um meteoro nos atingir ou de uma mudança climática nos destruir, há um testemunho da nossa história", Michael P. Nash, diretor do filme 'Climate Refugees'

 

Santana - que é fã confesso de Jimi Hendrix - garantiu que há músicas inéditas do guitarrista na cápsula. A prioridade por artistas que estiveram no Woodstock foi estratégica, já que o festival aconteceu no mesmo ano em que o ser humano pisou na Lua pela primeira vez. Para ele, é também uma forma de eternizar a mensagem do amor. "Precisamos de paz na terra agora. Trouxemos à Lua o Verão do Amor [em referência aos artistas pacifistas dos anos 1960], as pessoas, os artistas e as mensagens que são necessárias na Terra neste momento."

 

A ação foi idealizada pela Space Blue, de Santana, em parceria com as empresas de Elon Musk, Intuitive Machines e a SpaceX, com o apoio da Melody Trust, companhia que detém direitos autorais de alguns dos grandes ídolos do rock.

 

Esta também foi a primeira vez que um módulo de pouso privado fez um pouso na Lua e também a primeira vez que um satélite norte-americano retorna para lá desde a Missão Apollo, de 1972.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 5, acreditar que o trabalho feito pela presidência brasileira no G20 durante o ano passado vai ajudar nos processos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) neste ano, que acontecerá no Brasil. "Nós aproveitamos o fato de que nós presidiríamos a COP no ano seguinte para começar tratativas com os mesmos players para que nós tivéssemos um êxito maior na COP30, que é decisiva para o futuro do que entendemos por desenvolvimento sustentável", citou Haddad em painel da conferência anual do Milken Institute, em Los Angeles, destacando ainda o País terá condições de colocar para a comunidade internacional uma agenda mais ambiciosa na causa ambiental.

Questionado também sobre a evolução do bloco dos Brics, Haddad mencionou as recentes adesões e a importância do grupo em "forçar o multilateralismo".

"O mundo, até pouco tempo atrás, 20 anos atrás, estávamos muito habituados a pensar G7, G8, G7 com três convidados, com quatro convidados. Agora que você abre um pouco mais e reconhece que tem novos atores no cenário global, que tem um destaque muito grande, você começa a mudar um pouco a ordem das coisas", mencionou Haddad.

Ele destacou que os países do Brics representam hoje dois terços da população mundial, o que faz do bloco um grupo que pode efetivamente fazer com que as propostas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deslanchem.

"Que novas encomendas sejam feitas de reformas institucionais, reformas de organismos multilaterais. Isso tudo vai ficando mais fácil num ambiente um pouco mais plural. Então, eu penso que os Brics dialogam com essa agenda de ampliar um pouco o debate para facilitar as reformas institucionais necessárias", afirmou Haddad.

A Polícia Federal apreendeu 10 quilos de cocaína, 32 de skunk e 45 de haxixe e prendeu 13 suspeitos por tráfico internacional que pretendiam usar o maior aeroporto do País como rota para o comércio de drogas no fim de semana esticado pelo feriado do 1º de Maio.

Em ações realizadas entre os dias 30 de abril e 5 de maio, os agentes federais tiveram trabalho redobrado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Onze foram presos por tráfico e dois foram capturados durante procedimentos migratórios devido a mandados de prisão em aberto.

Os suspeitos adotaram expedientes diversos para ocultação da cocaína - em cápsulas ingeridas, fixada nas pernas e dentro de embalagens de tecidos.

Cinco brasileiros e um alemão foram presos após ingerirem cápsulas de cocaína. Eles iriam viajar separadamente para a França e Portugal. Devido ao risco de morte, todos foram levados ao Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecem sob custódia da Polícia Penal do Estado de São Paulo até expelirem todas as cápsulas e receberem alta médica.

A PF verificou que o alemão já havia realizado mais de 90 entradas e saídas do Brasil.

Um passageiro americano, que desembarcou de voo de Dubai, foi flagrado com 32 quilos de skunk.

Um passageiro brasileiro, que chegou de Atlanta (EUA), transportava 45 quilos de haxixe.

Além das prisões relacionadas ao tráfico, a PF registrou um caso de possível assédio sexual durante um voo doméstico. Um homem foi conduzido à delegacia após ser acusado por uma passageira.

Todos os presos serão levados à Justiça, informou a Comunicação Social da Delegacia Especial da PF no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos.

Um suspeito que dirigia um veículo roubado foi baleado e morto em confronto com a polícia, no final da noite deste domingo, 4, após uma perseguição que terminou em acidente na Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

Dois policiais e o condutor de outro veículo envolvido no acidente ficaram feridos. O nome do suspeito baleado e morto não foi divulgado.

O veículo alvo da perseguição foi roubado de um casal, no domingo, em Boituva, na região de Sorocaba, e seguia pela rodovia Castelo Branco.

Na altura do km 45, em Araçariguama, o carro passou a ser monitorado pela Polícia Militar Rodoviária. Ao chegar na área urbana da capital, o condutor do automóvel foi perseguido por militares do 5º Batalhão de Ações Especiais (Baep) da PM, sediado em Barueri.

O motorista do carro acelerou e adentrou a Rodovia Anchieta. Na altura do km 23, em São Bernardo, o carro colidiu com a traseira de outro automóvel. Este, por sua vez, acabou colidindo com um caminhão.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o suspeito de 39 anos saiu do carro e disparou sua arma, uma pistola automática, contra os policiais. Ele foi baleado e morreu.

Dois policiais foram atingidos por disparos. Eles foram levados ao Hospital de Urgência de São Bernardo, onde permaneceram sob cuidados médicos. O motorista do outro veículo envolvido no acidente também ficou ferido e foi hospitalizado. Não há informações sobre seu estado de saúde.

A perícia foi acionada e a arma e o automóvel foram apreendidos. A rodovia foi parcialmente interditada depois do acidente para a perícia e remoção dos veículos.

A ocorrência foi registrada no 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo. A Polícia Civil realiza diligências para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido.