Morre Tony Goes, colunista de televisão, aos 63 anos

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Tony Goes, jornalista de cultura, morreu na madrugada desta quinta-feira, 15, em São Paulo. A notícia foi confirmada pela família. O colunista lutava contra um câncer no intestino diagnosticado em 2021. Na última semana, descobriu que o tumor havia se espalhado para outros órgãos, como o fígado.

 

Tony deixou a publicidade para se dedicar ao jornalismo, onde se tornou popular crítico de cultura e entretenimento, especialmente nas áreas de TV e música. Atuava na Folha de S.Paulo há 15 anos. Em seu currículo, também consta roteiros para programas de TV como o Vídeo Show, da Rede Globo, além da série da HBO 12 moedas.

 

Recentemente, estreou como roteirista de teatro - sua primeira peça, Quem tem medo de Olga Del Volga, estava em cartaz no Turma OK, no Rio de Janeiro. Trabalhou até os últimos dias, tendo participado da cobertura do Carnaval.

 

Tony era irmão de Zico Goes, diretor de TV que já passou pela MTV e Multishow. Ele deixa um companheiro de mais de 30 anos.

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.