'Nosso lar 2' busca repetir o sucesso do primeiro filme

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Poucas pessoas poderiam arriscar que depois do sucesso de Nosso Lar, visto por 4 milhões de espectadores, seria preciso esperar mais 14 anos para a chegada do segundo filme da história baseada nos livros espíritas de Chico Xavier. Mas foi isso o que aconteceu. Por causa de uma série de imprevistos, Nosso Lar 2 - Os Mensageiros, só estreou na última semana.

 

"A vontade de fazer o segundo filme nasce junto com o primeiro. Quando fui pedir os direitos de adaptação em 2005, já pedi de Nosso Lar, de Os Mensageiros e de outros livros da série", conta Wagner de Assis, diretor dos dois filmes. "Eu queria ter começado a produção de Nosso Lar 2 no ano seguinte ao lançamento do primeiro filme."

 

Segundo o diretor, foram duas as pedras no caminho. Uma delas foi a pandemia, que impossibilitou por dois anos que o projeto fosse adiante. Mas também ocorreram mudanças nos bastidores.

 

"Em 2011, já comecei a desenvolver o roteiro, mas o projeto foi postergado. A Fox foi comprada pela Disney, então foram dois anos dessa fusão corporativa nos quais eu nem sabia com quem falar. Depois, quando a Disney assumiu, começamos a ver como viabilizar", diz.

 

Agora, resta saber se Nosso Lar 2 - que tem no elenco Edson Celulari e Fernanda Rodrigues -, será tão bem-sucedido quanto o primeiro filme.

 

Elenco se conecta com a própria espiritualidade

 

Muita coisa mudou desde a estreia de Nosso Lar, em 2010. O streaming chegou e, depois da pandemia, apenas na semana passada um filme brasileiro bateu 1 milhão de espectadores: a comédia Minha Irmã e Eu.

 

"O mercado mudou e está mudando. Mas cinema é algo que a gente conquista dia a dia. Sempre foi assim com o cinema brasileiro", diz o diretor Wagner de Assis. "Enquanto a gente puder ir filmando, sei que vamos continuar conquistando o nosso público - 2024 é de retomada." Agora, Wagner prepara o próximo Nosso Lar. "Só espero que não demore mais 14 anos", afirma, aos risos.

 

Apesar do "2" no título, Nosso Lar 2 não é necessariamente uma continuação. É claro que ajuda conhecer a dinâmica espiritual do primeiro filme (ou dos livros de Chico Xavier que deram origem às histórias). Mas Os Mensageiros traz novos personagens, e dá para entender tudo sem acompanhar. Isso, é claro, é um bom atrativo para o filme.

 

Missões

 

Na história, o médico André Luiz junta-se a um grupo de espíritos mensageiros da cidade espiritual Nosso Lar, liderado por Aniceto, na missão de ajudar a salvar projetos de vida que estão prestes a fracassar.

 

São três protegidos com histórias interligadas: Otávio, médium que se desvirtua de sua missão; Isidoro, líder de uma casa espírita; e Fernando, empresário responsável pelo financiamento do projeto de criação da oficina espiritual.

 

Edson Celulari entra na história como esse líder dos anjos da guarda que é Aniceto. "Quando li o roteiro, fiquei muito tocado. O filme não apenas é a segunda história desse projeto, mas é um passo à frente", resume o ator ao Estadão.

 

"Ele é mais profundo do que o primeiro filme. Aniceto é muito grande, de uma dimensão bem maior do que eu. Não tenho essa capacidade de entender e de buscar como ele. Assim, para fazer o personagem, eu fui olhando, observando a condição humana. Foi um processo muito particular", conta.

 

O elenco afirma que viver essa história traz algo de diferente no campo da espiritualidade. Fernanda Rodrigues interpreta Ísis, uma mulher na Terra que passa por situações extremas, e diz que a experiência foi intensa. "Minha personagem está em muitas dimensões. É um dos maiores desafios da minha carreira", afirma. "É um tema que eu amo e que tenho interesse desde a novela A Viagem (Fernanda tinha 15 anos quando interpretou Beatriz no folhetim). Mas é muito diferente de fazer um filme sobre isso. Vivenciar aquilo é muito intenso, independentemente da religião."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Um homem de 59 anos ficou ferido após uma colisão entre uma caminhonete modelo Hyundai HR e um ônibus, na manhã desta segunda-feira, 5. O acidente ocorreu na Avenida dos Metalúrgicos, na Cidade Tiradentes, bairro da zona leste de São Paulo.

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans informaram, em nota, que o Programa de Redução de Acidentes de Transporte (PRAT) apura o caso. A vítima não foi identificada.

Já a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que uma perícia técnica foi solicitada e que o caso foi registrado como colisão no 49º Distrito Policial (São Mateus).

O ônibus envolvido no acidente operava pela linha 3789/10 Cid. Tiradentes - Metrô Itaquera, sentido bairro.

Pelas imagens divulgadas pela página Portal Cidade Tiradentes, no Instagram, o caminhão surge no vídeo avançando em direção à rua, aparentemente sem freio. Um homem, do lado de fora, se agarra à porta para tentar fazer o utilitário parar, mas não consegue.

No momento em que o caminhão atravessa a calçada e chega na avenida, o ônibus surge pela via e, mesmo tentando desviar, é atingindo pela dianteira do veículo. De acordo com a SSP, o motorista do coletivo contou que não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão.

A carroceria do caminhão gira e acaba acertando o homem que se segurava na porta. Com o impacto, a vítima é arremessada para o outro sentido da pista.

O homem cai no chão e fica imóvel por alguns segundos. Pessoas ao redor aparecem para ajudá-la e pedem pedir para que os carros e motocicletas não avancem.

Policiais militares atenderam a ocorrência. A vítima foi socorrida por uma unidade de resgate ao Hospital Cidade Tiradentes. O estado de saúde dela não foi informado.

Estima-se que a mobilização necessária para enfrentar a emergência climática e ecológica exigirá cerca de US$ 6 trilhões em investimentos anuais até 2030, segundo a Comissão Global sobre Economia e Clima. Para isso, será fundamental o engajamento coordenado entre governos, setor privado e sociedade civil, tema central do 2º Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN), que ocorrerá nos dias 26 e 27 de maio, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo os organizadores, o evento dará continuidade à bem-sucedida primeira edição, promovendo discussões estratégicas sobre modelos financeiros e políticas públicas que conciliem desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade. O primeiro encontro foi realizado em fevereiro de 2024, em São Paulo (SP), com cerca de 1.200 participantes presenciais, e que resultou em um documento de recomendação entregue oficialmente ao G20.

O encontro insere-se em um contexto internacional estratégico: a preparação para a COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro de 2025; os desdobramentos das COPs de Clima (COP29) e Biodiversidade (COP16); o fim da presidência brasileira no G20 e a transição para a liderança sul-africana; além da presidência do Brasil no BRICS. Como contribuição concreta, o II Fórum irá apresentar propostas para o "Roteiro de Baku para Belém para 1,3T", que busca fortalecer o financiamento climático para países em desenvolvimento.

As discussões também devem fornecer insumos para temas centrais das negociações multilaterais, como transição climática, adaptação, sempre com foco na implementação do Acordo de Paris e alinhadas às análises do último Global Stocktake.

Entre os convidados a compor a programação estão Geraldo Alckmin (vice-presidente da República); Marina Silva (ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima); Ajay Banga (Banco Mundial); Nadia Calviño (Banco Europeu de Investimento); Ilan Goldfajn (Banco Interamericano de Desenvolvimento); Michelle Bachelet (Club de Madrid); Ngozi Okonjon-Iweda (Organização Mundial do Comércio); e, no encerramento, Fernando Haddad (ministro da Fazenda).

O fórum é organizado por sete instituições da sociedade civil: Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e Uma Concertação pela Amazônia.

Um homem, de 20 anos, foi preso em flagrante após um roubo, na tarde de sexta-feira, 2, por volta das 17h, na Rua Manuel Guedes, no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, um policial civil passava pela Avenida Nove de Julho com uma viatura descaracterizada quando, ao parar no semáforo, percebeu que havia um homem em uma moto com uma arma de fogo no vidro de um veículo.

Ainda segundo a pasta, o suspeito efetuou um disparo de arma de fogo e tentou fugir, no entanto, colidiu com um carro. O homem, então, foi abordado e, com ele, foram encontrados aliança e a arma de fogo utilizada, um revólver calibre .32 com cinco munições íntegras e uma deflagrada. A identidade do suspeito não foi revelada, o que impossibilitou que a reportagem entrasse em contato com sua defesa.

De acordo com a secretaria, uma mulher, de 43 anos, compareceu ao local e contou que, momentos antes, na mesma avenida, aquele indivíduo havia subtraído sua aliança.

O suspeito se queixou de dores devido à queda de moto e foi socorrido ao Pronto-Socorro do Hospital da Lapa, onde passou por atendimento médico e foi liberado.

O caso foi registrado como roubo, adulteração de sinal identificador de veículo e tentativa de roubo pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).