Quem era Dani Li, cantora de 42 anos que morreu após complicações de uma cirurgia plástica

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A cantora Dani Li, que morreu na última quarta-feira, 24, aos 42 anos, após sofrer complicações de uma cirurgia plástica, era natural de Afuá, no Pará. Seu nome verdadeiro era Maria Danielle Fonseca Machado e sua carreira musical começou aos cinco anos de idade, com participação em shows de calouros em sua cidade.

 

Ao completar 15 anos, a loira se mudou para Macapá com sua família, onde fundou sua primeira banda, chamada de Valores da Terra, que tocava em aniversários e em eventos de família. Dois anos depois, Dani Li funda o Sensação, segundo grupo musical da cantora.

 

Em 2008, a artista decidiu se arriscar em uma carreira solo, onde era conhecida como Dani Furacão. Já em 2011, três anos depois, passou a ser conhecida como Dani Li e virou sensação em todo o Amapá.

 

Com 15 anos de carreira, Dani Li lançou um DVD. Seu maior sucesso foi Eu Sou da Amazônia, escrita por Osmar Júnior. Os videoclipes da cantora acumulavam milhares de visualizações no YouTube.

 

A artista era casada com Marcelo Mira, que confirmou seu falecimento, e tinha uma filha de sete anos.

 

A cantora Danielle Fonseca Machado, mais conhecida como Dani Li, morreu nesta quarta-feira, 24, aos 42 anos, após sofrer complicações de uma cirurgia plástica realizada em Curitiba, no Paraná. A notícia da morte foi compartilhada nas redes oficiais da artista.

 

Dani Li ficou conhecida pela música Eu sou da Amazônia, de 2014, que fez muito sucesso no Pará, seu Estado natal. Natural da cidade de Afuá, ela mudou-se para Macapá aos 17 anos para seguir a carreira musical.

 

O escritório Leal & Paes Advogados Associados divulgou uma nota nesta quinta-feira, 25, afirmando que representará a família da cantora para "adotar as providências jurídicas do caso" e buscar "respostas e posicionamentos das autoridades destinadas a investigar os indícios de irregularidades nos procedimentos estéticos adotados".

 

O Estadão tenta contato com familiares da cantora para confirmar as informações, mas não teve retorno até o momento. O velório ocorre na Câmara dos Vereadores de Macapá nesta sexta-feira, 26, a partir das 18h, em cerimônia aberta ao público.

 

Personalidades do Estado do Amapá lamentaram a morte. "Lamento profundamente a morte da cantora amapaense Dani Li, artista que tanto encantou os palcos com todo seu carisma e talento. Nesse momento de profunda tristeza, desejo que familiares, fãs e amigos encontrem conforto e força para enfrentar essa perda. Meus sentimentos, que Dani Li brilhe para sempre na memória e no coração de todos nós", disse o senador Davi Alcolumbre (União-AP), em nota.

 

O deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT) publicou: "Dani fez de Macapá e do Amapá seu lugar de construção de vida. Além de alegrar a todos por onde passava com seu alto astral, sua voz representou e levou a Amazônia para vários programas de repercussão nacional".

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.