Morre James Kottak, ex-baterista do Scorpions, aos 61 anos

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Morreu nesta terça-feira, 9, aos 61 anos, o baterista James Kottak, ex-integrante da banda Scorpions. A informação foi confirmada pelo perfil oficial do grupo, hoje composto por Pawel Maciwoda, Rudolf Schenker, Klaus Meine, Matthias Jabs e Mikkey Dee, no Instagram. A causa da morte não foi divulgada.

 

"James era um ser humano maravilhoso, um grande músico e um homem de família amoroso", escreveu a banda. "Ele era o nosso 'irmão de outra mãe' e sentiremos muito a sua falta."

 

O baterista integrou a banda por 20 anos até ser demitido em 2016, segundo o New York Post, por alcoolismo. James também ficou conhecido por integrar a banda Kingdom Come.

 

Após a saída da banda, o músico começou a ter posições politicamente conservadoras. Em 2019, James declarou que iria lançar uma música chamada Get Out of My Country (Saia do meu país, em tradução livre) sobre imigrantes.

 

Em 2014, o baterista chegou a ser preso por insultar o Islã, mostrar o dedo do meio e estar sob efeito de álcool em um aeroporto em Dubai, conforme a Billboard. O músico ainda teria xingado muçulmanos e tapado o nariz ao ver passageiros paquistaneses e afegãos.

 

À época, James admitiu ter bebido, mas negou ter proferido os insultos. "Não há nenhuma chance de eu ter dito a frase sobre os muçulmanos, estando bêbado ou não", declarou.

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O Ministério da Saúde recebeu esta semana um lote com 1,3 milhão de vacinas contra a Covid-19. Esta é a primeira remessa das 7,4 milhões de doses previstas.

A previsão da Pasta é que a partir da próxima semana os Estados comecem a receber os imunizantes atualizados. A previsão para este ano é aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina a todos os públicos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde lançou novo edital do Programa Mais Médicos, com previsão de 3.174 vagas. Os profissionais interessados podem se inscrever até 08 de maio.

Das vagas abertas, 3.066 serão distribuídas em 1.620 municípios brasileiros, e 108 destinadas para 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). O objetivo do programa, segundo o Ministério, é fortalecer a assistência médica em regiões remotas e de maior vulnerabilidade social.

Os profissionais selecionados integrarão equipes de Saúde da Família, que oferecem atendimento e acompanhamento mais próximos da população.

A Polícia Civil de São Paulo pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio, esposa de Fernanda Reinecke Bonin, professora de Matemática de 42 anos, que foi encontrada morta na última segunda-feira, 28, na zona sul da capital.

Em depoimento à polícia, Fazio alegou que tivera um problema na caixa de câmbio do seu veículo enquanto se deslocava para a casa da professora no último domingo, 27. Por conta desta falha, que a impedia de continuar dirigindo, ela ligou para Fernanda ajudá-la com o veículo.

Ao sair do prédio para encontrar a companheira, Fernanda Bonin não foi mais vista. Ela foi encontrada já sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

Em depoimento, Fazio alegou que o carro voltou a funcionar 30 minutos depois de pedir socorro à Fernanda. Como a professora não chegou ao local combinado, a esposa se dirigiu ao prédio da vítima, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, uma escola de alto padrão da zona oeste. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

O Estadão apurou que investigadores da Polícia Civil viram inconsistências no depoimento de Fazio, e que pediram uma perícia no carro da mulher da professora para confirmar que a caixa de câmbio realmente estava com problemas, conforme mencionado em depoimento.

Mesmo com a perícia, Fernanda Fazio não é considerada suspeita, mas apenas averiguada. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que as as investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e que "a companheira e o pai da vítima já foram ouvidos pela autoridade policial".

"As equipes da unidade seguem empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos e para identificação da autoria do crime", informou a secretaria no comunicado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.