Casamento de R$ 15 mi de filha do 'barão do agro' levou 40 dias para ser montado

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A festa de casamento de Rayssa Scheffer, filha de Elusmar Maggi Scheffer, conhecido como o "barão do agronegócio" e sócio do grupo Bom Futuro, chamou a atenção nas redes sociais pelo luxo e pela decoração extravagante. De acordo com a revista Veja, o empresário gastou R$ 15 milhões com a cerimônia.

 

Rayssa, que é artista plástica, se casou com o empresário Nivaldo Santiago. O evento ocorreu no último sábado, 25 de novembro, no Centro de Eventos Pantanal, em Cuiabá (MT). A festa teve artistas como Wesley Safadão, Matheus & Kauan, Thiago Abravanel e Vintage Culture como atrações.

 

Ainda segundo a Veja, o casamento contou com 1,5 mil convidados. Foram cerca de 250 mil rosas brancas, 3 mil vasos de orquídeas e 5 mil tulipas usadas para a decoração do teto e do salão, conforme divulgado pelo decorador e cenógrafo Célio Corrêa. Ele publicou um vídeo da montagem nas redes sociais:

 

O casamento foi planejado por Jaeder Barreto e Beta Martinez. Os dois compartilharam registros nas redes sociais e exaltaram a produção do evento. "Como o mercado brasileiro merece todo respeito e reconhecimento. Uma estrutura vinda de diversos locais do País, mais de 660 pessoas trabalhando arduamente para que essa entrega fosse perfeita", disse Beta.

 

Segundo ela, a cerimônia foi inspirada nos Emirados Árabes e a estrutura do local levou 40 dias para ser montada. "14 horas de festa entregue impecavelmente", escreveu. O evento foi todo registrado pelo fotógrafo Torin Zanette, que autorizou a divulgação das fotos ao Estadão.

 

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul identificou 127 crianças e adolescentes que seriam vítimas de um homem de 36 anos preso preventivamente em janeiro de 2025 por suspeita de cometer crimes sexuais contra menores. O número pode ser ainda maior, ultrapassando 700 vítimas, após todas as provas coletadas contra ele serem analisadas. O Estadão tenta contato com a defesa dele.

De acordo com o delegado Valeriano Garcia Neto, titular da Delegacia de Polícia de Taquara, que investiga o caso, o homem é suspeito de estuprar adolescentes, coletar e armazenar arquivos de pornografia infantil e cometer ameaças contra vítimas entre 9 e 13 anos de ao menos cinco Estados do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre e Mato Grosso.

O suspeito foi preso em flagrante em janeiro deste ano em Taquara, cidade gaúcha há cerca de 80 quilômetros de Porto Alegre, por armazenar mais de 750 pastas de material de pornografia infantil em seu computador. Também foram encontradas supostas provas de que ele próprio coletava essas imagens persuadindo e ameaçando as vítimas.

O conteúdo vem sendo analisado desde então. "Recentemente, com o retorno do laudo, foram identificadas 127 vítimas (no ECA e código penal) com provas materiais", diz o delegado.

No começo de abril, um outro mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável foi cumprido contra o homem e, na última terça-feira, 29, um terceiro pedido foi emitido e cumprido após uma condenação da 1ª Vara de Garantias de Porto Alegre por estupro de vulnerável.

A vítima deste último caso era uma adolescente de 13 anos, então colega do homem em aulas de Muay Thai na cidade de Taquara. Esta mesma menina afirma que, durante anos, o abusador a exigiu conteúdo pornográfico infantil, e que ela enviava o material sob ameaça.

"É um caso nunca visto pela polícia e pelos peritos do IGP pela tamanha organização e materialidade de crimes dessa natureza. Na época dos crimes, todas as vítimas eram menores. Ele faz isso há pelo menos 16 anos", afirma Garcia Neto.

As vítimas já identificadas serão chamadas para prestar depoimento, "visando o andamento dos inquéritos policiais e a devida responsabilização do abusador", conforme a Polícia Civil. "A identidade das vítimas é preservada e o processo corre em sigilo."

Criminoso usava perfis falsos nas redes sociais

Conforme a Polícia Civil do RS, a forma de atuação do criminoso era através de perfis falsos nas redes sociais. Geralmente, ele se passava por meninas, que se aproximavam de outras meninas da mesma idade.

"Através de uma engenharia social, o criminoso criava uma amizade digital e induzia as vítimas a enviarem, inicialmente, uma foto nua. Em posse da foto, o homem pedia mais imagens. Caso recebesse negativas, ameaçava as vítimas que acabavam enviando mais material", diz a Polícia Civil.

Conforme os documentos coletados do suspeito, ele chegava a orientar posições do corpo e da câmera de como as meninas deveriam se fotografar ou se filmar.

Um homem de 51 anos, com registro de CAC (sigla para Colecionador de armas de fogo, Atirador Desportivo e Caçador), atirou e matou dois jovens de 19 anos que o assaltaram na noite da última quarta-feira, 30, em São Paulo. O caso aconteceu na Avenida Portugal, na zona sul da cidade.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), os dois suspeitos eram investigados pela morte do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, vítima de latrocínio em janeiro deste ano na Chácara Santo Antônio.

De acordo com a SSP-SP, o CAC foi abordado pelos dois rapazes em uma motocicleta. Os criminosos anunciaram o assalto e pegaram os celulares do homem e do filho dele, que também estava presente.

Conforme o registro, os assaltantes chegaram a efetuar um disparo, que não atingiu o CAC. O homem, então, reagiu e baleou os dois suspeitos, que morreram no local.

Depois da ocorrência, a Polícia Militar encontrou um veículo abandonado e apreendeu a arma do CAC e o revólver calibre .38 dos suspeitos. O carro também foi apreendido. A Secretaria não deu detalhes sobre o envolvimento do automóvel com o caso.

O CAC chegou a ser autuado por porte ilegal de arma de fogo de fogo. Ele pagou a fiança e foi liberado na sequência. "A ocorrência foi registrada no 27º Distrito Policial (Campo Belo), que requisitou exames periciais", afirmou a SSP-SP. A reportagem não localizou a defesa do homem.

Morte de delegado

O delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior estava de folga e andava pela rua Amaro Guerra - de camiseta, bermuda e chinelo - quando foi abordado por um criminoso armado, próximo de uma obra. Ele roubou os pertences e revistou Belarmino, que também possuía uma arma.

Na sequência, o homem atirou quatro vezes contra a vítima e fugiu do local em uma motocicleta em posso da arma e do celular de Belarmino. Imagens de câmeras de monitoramento gravaram a ocorrência.

Cerca de 10 dias antes do crime, Josenildo Belarmino tinha recebido a notícia de que tinha passado em um concurso para delegado para atuar em Recife, Pernambuco, seu Estado natal. Com 32 anos, ele estava em vias de pedir a exoneração da Polícia Civil de São Paulo para assumir o novo cargo.

O deputado estadual Delegado Olim (PP) sofreu um assalto na manhã desta quinta-feira, dia 1º, na Vila Olímpia, bairro nobre da zona sul de São Paulo. Antônio de Assunção Olim, de 66 anos, que é ex-policial civil, foi abordado por um ladrão armado com revólver e teve que entregar o relógio da marca Rolex que levava no pulso. O suspeito fugiu em uma moto vermelha. A reportagem entrou em contato com o deputado e aguarda retorno.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que a Polícia Civil realiza diligências para identificar e localizar o suspeito do roubo.

De acordo com o registro policial, o parlamentar transitava de carro pela rua Casa do Ator, na Vila Olímpia, quando seu veículo foi abordado pelo suspeito, que chegou ao local de motocicleta, com o rosto coberto pelo capacete.

Armado com um revólver, o homem anunciou o assalto e exigiu a entrega do relógio. O deputado não reagiu e entregou seu Rolex ao homem armado. Após a ação, o suspeito fugiu levando o objeto - o preço de um relógio dessa marca oscila entre R$ 29 mil e R$ 69 mil. Até a manhã desta sexta-feira, 2, o ladrão não havia sido localizado.

O roubo foi registrado na 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (Disccpat), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Tentativa de assalto em 2022

O Deputado Olim faz parte da bancada da bala na Assembleia Legislativa de São Paulo, um grupo de parlamentares que defende a flexibilização nas leis que restringem o uso civil de armas de fogo.

Em março de 2022, o deputado estava em um carro com o atual delegado geral da Polícia Civil, Artur Dian, quando foram abordados por um suspeito, na Avenida Angélica, em Higienópolis. Dian reagiu e baleou o autor da abordagem. Na ocasião, Olim disse em sua rede social que o criminoso queria roubar o relógio deles.

Como mostrou o Estadão, bairros nobres da capital paulista, como a Vila Olímpia, na zona sul, e Pinheiros, na zona oeste, têm visto uma escalada de crimes roubos, geralmente praticados por suspeitos em motos. Os criminosos agem em dupla - cada um em uma moto -, ou sozinhos para não chamar a atenção, como aconteceu no caso do Deputado Olim.

Segundo a SSP, só este ano, mais de 2 milhões de motos foram vistoriadas por meio da Operação Impacto, com fiscalização de condutores e verificação de antecedentes criminais.