Ana Clara Benevides, fã que morreu em show de Taylor Swift, ganha homenagem na Times Square

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Ana Clara Benevides, fã que morreu após passar mal no primeiro show da The Eras Tour, da cantora Taylor Swift, no Brasil, ganhou uma homenagem especial na Times Square nesta quarta-feira, 22. A exibição em Nova York (EUA) veio após uma mobilização de fãs da cantora.

 

O vídeo trazia uma foto de Ana com os dizeres: "essa é uma homenagem de todos os fãs que estiveram no show do Rio de Janeiro. Você foi maior que todo o céu". A última frase faz referência à música Bigger Than The Whole Sky, cantada por Taylor no show seguinte à morte. Na ocasião, a artista foi criticada por não citar o nome de Ana Clara durante a apresentação.

 

Os telões da Times Square, hoje, permitem que qualquer pessoa faça uma exibição no ponto turístico norte-americano. Antigamente, os aluguéis de espaços chegavam a mais de US$ 1 milhão - cerca de R$ 4,9 milhões -, mas já existem micropacotes que custam US$ 40, ou R$ 195.

 

A exibição foi compartilhada por fãs-clubes de Taylor e por Thiago Fernandes, amigo de Ana, em postagens no X, antigo Twitter. Segundo o perfil Update Swift Brasil, a homenagem foi feita com a autorização da família e de amigos da fã.

 

Ana Clara teve uma parada cardiorrespiratória após passar mal no show da cantora no Rio. Exames feitos pelo IML apontaram que Ana Clara teve hemorragia pulmonar. O corpo foi sepultado na última terça-feira, 21, em Pedro Gomes, no Mato Grosso do Sul. Fãs também haviam se mobilizado para auxiliar os custos do translado.

 

Polícia do Rio abre inquérito para investigar T4F, produtora do show

 

A Delegacia do Consumidor (Decon) abriu um inquérito para investigar as condutas da Time For Fun (T4F), produtora dos shows de Taylor Swift no Brasil, após a morte de Ana Clara. O órgão apurará o crime de perigo para a vida ou saúde. As informações foram confirmadas ao Estadão pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A T4F também foi procurada, mas não retornou até a publicação desta matéria.

 

Em nota enviada pela produtora após a morte, a T4F afirmou que a fã foi "prontamente atendida" e encaminhada para um posto no Estádio Nilton Santos.

 

"É com muita tristeza que informamos o falecimento de Ana Clara Benevides Machado, 23 anos. (...) Ana Clara se sentiu mal e foi prontamente atendida pela equipe de brigadistas e paramédicos, sendo encaminhada ao posto médico do Estádio Nilton Santos para o protocolo de primeiros socorros. Diante do quadro, a equipe médica optou pela transferência ao Hospital Salgado Filho, onde, após quase uma hora de atendimento emergencial, infelizmente veio a óbito. Aos familiares e amigos de Ana Clara Benevides Machado nossos sinceros sentimentos", disse a T4F.

 

A organizadora do evento ainda publicou um comunicado informando que promoveria o "fornecimento de água gratuita nas filas e em todos os acessos e entradas ao estádio e no seu interior". Após a Portaria publicada pelo governo, eles liberaram a entrada de garrafas de plástico flexíveis para o evento.

 

Após a confirmação da morte, Taylor Swift também compartilhou uma nota em que se dizia "devastada" e "de coração partido", mas afirmou que não citaria o caso nos shows seguintes por se sentir mal ao falar sobre o assunto. "Eu quero dizer agora que eu sinto fundo essa perda em meu coração pela família e amigos dela", disse. "Essa é a última coisa que imaginei que aconteceria quando decidimos trazer essa turnê ao Brasil".

Em outra categoria

A Administração Federal de Aviação dos EUA aprovou nesta terça-feira, 6, a proposta da SpaceX, de Elon Musk, de aumentar os lançamentos orbitais da Starship/Super Heavy de cinco para 25 por ano em Boca Chica, no Texas. Também foram analisados os pousos adicionais do veículo Starship e do foguete de propulsão Super Heavy no local.

A agência disse que a alteração da licença para dar suporte ao aumento de atividade "não impactaria significativamente a qualidade do ambiente humano" de acordo com a Lei de Política Ambiental Nacional.

A Polícia Federal em Minas prendeu nesta terça-feira, 6, três investigados da Operação Egrégora sob suspeita de desvios de R$ 11,5 milhões dos cofres do INSS por meio da 'criação' de idosos fantasmas para recebimento de benefícios assistenciais destinados a pessoas de baixa renda.

Os agentes federais também fizeram buscas em oito endereços de Belo Horizonte, Contagem e Betim.

O INSS está sob investigação da Operação Sem Desconto, missão integrada da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União que descortinou um rombo de R$ 6,3 bilhões contra milhares de aposentados em todo o País. O escândalo levou à queda do presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, e do ministro Carlos Lupi (Previdência).

A Operação Egrégora derrubou um grupo que criava pessoas fictícias, falsificando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência para fraudar o INSS.

A maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais para idosos de baixa renda. Dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias. Os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos.

A Operação Egrégora mobilizou agentes da PF e da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) do Ministério da Previdência Social.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal de BH. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa.

A PF estima que, além do prejuízo de R$ 11,5 milhões causado à União, a Operação Egrégora evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.

Um vídeo que mostra um robô humanoide agindo de forma agressiva contra engenheiros em uma fábrica na China viralizou nas redes sociais nos últimos dias. As imagens registram o momento em que o equipamento, um Unitree H1, entra em colapso durante uma fase de testes e começa a se mover violentamente, atingindo os profissionais e derrubando equipamentos.

A gravação, publicada originalmente na rede social X no domingo, 4, mostra o robô pendurado em um guindaste de construção. Dois engenheiros observam suas funções quando o modelo começa a agitar braços e pernas de forma descontrolada, atingindo um dos homens e provocando a queda de um monitor.

Segundo a Unitree Robotics, fabricante do modelo, o episódio foi causado por uma falha de programação e não representa uma ação intencional do robô. A empresa classificou o acontecido como um acidente durante testes.

O caso reacendeu o debate sobre a segurança de robôs humanoides em ambientes de trabalho. Embora falhas em códigos sejam comuns, especialistas destacam a importância de protocolos mais rígidos na fase de testes e no uso comercial desses equipamentos.

Nas redes sociais, internautas compararam o robô ao "Exterminador do Futuro" e especularam, sem fundamento, uma revolta das máquinas, hipótese descartada por profissionais da área. A Unitree ainda não divulgou o local exato ou a data do ocorrido.

O que o robô é capaz de fazer?

O Unitree H1 é um robô humanoide de 1,80 metro e cerca de 70 quilos. Equipado com motores de alto torque, é capaz de caminhar e correr em terrenos irregulares, com velocidade que pode ultrapassar os 5 metros por segundo, um recorde entre robôs de seu porte.

Com sensores como LiDAR 3D e câmeras de profundidade, o H1 tem visão 360° e pode subir escadas, evitar obstáculos e interagir de forma autônoma com o ambiente. Ele foi projetado para executar tarefas variadas, como manutenção industrial, apoio em saúde, atividades de entretenimento e pesquisa.

Também é capaz de realizar movimentos complexos, como dançar, pular e manter o equilíbrio após empurrões. Sua bateria de 864Wh é removível, permitindo longos períodos de operação contínua.

Graças ao design modular, o robô serve como plataforma de pesquisa em robótica e inteligência artificial (IA), sendo usado por instituições acadêmicas e centros de inovação ao redor do mundo.

Confira o vídeo aqui