Record exibe expulsão de Rachel Sheherazade do reality 'A Fazenda'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A jornalista Rachel Sheherazade foi expulsa do reality show A Fazenda 15 nesta quinta-feira, 19, devido a uma briga com Jenny Miranda. A cena que levou a direção a tomar a decisão foi transmitida no programa à noite. Na atração, a emissora exibiu as cenas completas da briga que levou ao caso de agressão. A discussão começou quando a fazendeira da semana, Jenny Miranda, passou as obrigações para os peões. Na vez de Rachel, a atividade delegada seria a de cuidar das ovelhas, função que a jornalista se negou a fazer, justificando que ficou com o lixo na semana anterior e estava cansada. Segundo a jornalista justificou, pelas regras do programa, quando o peão recusa uma tarefa, o fazendeiro é obrigado a fazer para que o grupo não receba punição.

 

Com a recusa, a briga se estendeu para a cozinha no decorrer do dia com um bate-boca entre as duas. "Eu boto quem eu quiser, eu sou a fazendeira, meu bem", disparou Jenny durante a discussão. "É só dar uma delegação para pessoa que ela mostra para que ela veio", disse.

 

A recusa de Rachel gerou discussões com o restante dos peões, Márcia Fu chegou a se oferecer para cumprir a função para evitar problemas, mas a punição coletiva veio mesmo assim, com 48 horas sem gás na sede. Com a punição, a briga generalizada piorou, Jenny chamou Sheherazade de prepotente e completou: "Se você tivesse sido humilde, eu teria trocado", se referindo à função delegada para a jornalista.

 

Após a discussão, Jenny e Márcia foram até a área das ovelhas para cuidar dos animais e encontraram Lucas e Sheherazade no local. "Você não desceu, eu estou fazendo com ele hoje, amanhã você decide outra pessoa para fazer", disse Rachel, que abordou não estar em condições físicas de fazer as funções.

 

A briga continuou e o auge foi atingido quando ambas começaram a gritar uma com a outra e Rachel estendeu a mão no rosto de Jenny, atitude colocada pela produção do programa como agressão. "Eu fiz assim para ela não partir para cima de mim", justificou Rachel que chorou em seguida e afirmou que a influenciadora teria partido para cima dela.

 

"Eu tenho uma imagem, tenho uma profissão e tenho história", disse a jornalista para Lucas e André após discussão.

 

Ao contrário da jornalista, Jenny disse ter sido agredida: "Ela meteu a mão na minha boca", disse já dentro da casa.

 

Horas depois, Rachel entra no closet e não retorna, o que faz com que os peões sintam falta dela.

 

O anúncio foi transmitido aos participantes do programa por um comunicado logo depois. "Conforme a página 26 do Manual de Sobrevivência, são proibidas atitudes que podem colocar em risco a integridade física de outros, sejam eles do elenco ou da produção do programa", iniciou a nota.

 

Na sequência, foi informado que Rachel estava fora do jogo e pedido que os demais peões arrumassem as malas da jornalista.

 

Com a expulsão, a Roça da semana foi cancelada, liberando André, Kally e Nadja da berlinda e de uma possível saída do programa.

 

Reação dos peões

 

Após anúncio da expulsão na sede, os peões ficaram muito abalados. "Ganhou para fazer história como fazendeira do mal", disse Kally para Jenny que se defendeu: "A machucada sou eu".

 

Chateado com Tonzão por defender Jenny, Lucas partiu para cima do funqueiro, afirmando que o grupo era "do mal".

 

Os participantes do reality amigos de Rachel acusaram Jenny de provocar a briga e a agressão ao partir para cima da jornalista durante a discussão. "Você conseguiu", disse Lucas.

 

"Como que vou fazer alguém me bater de propósito?", explicou Jenny ao dar sua versão da briga.

 

Durante o programa, os peões, ainda abalados, lamentaram o ocorrido e comentaram sobre o cancelamento da Roça. "Por um lado aliviado, mas muito triste com essa narrativa de violência que vem se colocando dentro do realities do Brasil", disse André.

Em outra categoria

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Ministério da Justiça informaram ter impedido um ataque a bomba que ocorreria no show da cantora americana Lady Gaga na Praia de Copacabana neste sábado, 3. O líder do grupo criminoso e autor do plano foi preso e um adolescente foi apreendido, de acordo com a PCERJ.

De acordo com a Polícia, o homem responde por porte ilegal de arma de fogo, no Rio Grande do Sul. Já o adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio. Um terceiro suspeito foi alvo de busca e apreensão em Macaé, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a PCERJ, ele ameaçou matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e induzimento ao crime.

A operação foi batizada de Fake Monster - os fãs de Gaga são apelidados de little monsters, ou monstrinhos. De acordo com a Polícia, os envolvidos no plano de ataque recrutavam participantes, inclusive adolescentes, virtualmente.

O objetivo era promover ataques coordenados com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov. Os criminosos tratavam o plano como um "desafio coletivo" e buscavam ganhar notoriedade nas redes sociais, segundo a PCERJ. O grupo disseminava discurso de ódio contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo a Polícia, os alvos das operações "atuavam em plataformas digitais, promovendo a radicalização de adolescentes, a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e conteúdos violentos como forma de pertencimento e desafio entre jovens".

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas cidades fluminenses Rio, Niterói, Duque de Caxias e Macaé. Além disso, os policiais também cumpriram mandados nos municípios de Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso. Os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e outros materiais para perícia.

A Polícia informou que organizou a operação com "discrição e precisão" para evitar pânico e distorção de informações entre os frequentadores do show.

A ameaça foi identificada pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil. O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública produziu um relatório técnico com as ameaças digitais.

Participaram da ação a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), a Delegacia Policial da Tijuca (19ª DP) e Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). As polícias locais dos Estados que tiveram mandados de busca e apreensão também colaboraram.

O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, afirmou neste domingo, 4, que "o próximo papa não será uma xerox do papa Francisco". A declaração foi feita a um grupo de jornalistas depois de uma missa que celebrou na igreja de Sant'Andrea al Quirinale, da qual é titular em Roma.

Ao ser perguntado sobre os rumos das congregações gerais, reuniões que os cardeais estão realizando para debater temas e o perfil do próximo papa, Scherer disse: "Vamos deixar-nos surpreender".

"O menino que seria canonizado, Carlo Acutis, dizia que Deus não gosta de fotocópias, gosta de originais. Tem continuidade e descontinuidade: descontinuidade porque não é mais o mesmo papa que está adiante. Agora a continuidade é cuidar da Igreja, da missão da Igreja, as preocupações em relação à evangelização", afirmou.

Na homilia da missa em sua igreja, o cardeal afirmou que vários cardeais celebraram em suas igrejas titulares pedindo pela alma do papa Francisco e agradecendo pelos frutos de seu pontificado.

Também pediu orações pela realização do conclave: "Agora os cardeais estão por escolher um novo pontífice. Como será? Como se chamará? Tantas são as especulações, e é tudo o que podemos fazer. Todos podem ter a própria ideia sobre quem escolher, mas é importante que seja escolhido aquele que Deus quer, que seja confirmado aquele que o Espírito Santo indica".

Desde a morte de Francisco no último dia 21, os cardeais tiveram nove congregações gerais, em que abordaram os desafios que o próximo líder da Igreja Católica enfrentará, como abusos sexuais, escândalos financeiros e desafios da unidade e da evangelização.

A esposa da professora que foi encontrada morta, na segunda-feira, 28, na zona sul de São Paulo, prestou um depoimento de mais de três horas à Polícia Civil, nessa sexta, 2. Fernanda Fazio, de 45 anos, foi casada durante oito anos com a professora assassinada, Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos. Há cerca de um ano, o casal se separou, mas estava tentando uma reconciliação.

Fernanda Fazio confirmou a versão de ter pedido ajuda à mulher depois que seu carro teve uma avaria na zona oeste da capital. Ela estava com os dois filhos do casal. O pai da professora também foi ouvido pelo delegado, mas não há detalhes do seu depoimento.

A polícia pediu uma perícia no carro de Fernanda Fazio. A análise técnica pode confirmar se o veículo teria sofrido a avaria no câmbio, o que motivou a saída da professora Fernanda Bonin de seu apartamento, na noite de domingo, 27, para socorrer a esposa.

Ela não chegou ao local combinado. Seu corpo foi encontrado sem vida, no dia seguinte, em um terreno baldio, na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao autódromo de Interlagos. Ela tinha um cadarço atado ao pescoço e marcas de possível estrangulamento.

A perícia no carro não coloca a companheira da professora na condição de suspeita. Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

A esposa alegou que, naquela noite, levava os filhos gêmeos do casal para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema na troca de marchas e parou na Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fernanda Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar - ela lecionava na Beacon School, escola particular da zona oeste. Sem conseguir contato com Fernanda Bonin, a esposa comunicou à polícia o desaparecimento dela.

Sigilo para resguardar provas

A Polícia Civil de São Paulo impôs sigilo nas investigações sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin. O sigilo em um inquérito policial é decretado para facilitar a coleta e resguardar as provas, bem como possibilitar a realização de diligências, sem que os investigados ou outros envolvidos possam ser alertados, comprometendo a investigação.

No caso da professora, o resguardo das informações foi determinado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), as equipes de investigação estão empenhadas na análise de imagens que possam contribuir para o esclarecimento dos fatos.

Além de imagens de câmeras dos circuitos interno e externo do prédio onde a professora residia, foram coletados os registros de câmeras de monitoramento nas ruas da possível rota feita pela SUV Hyundai Tucson dirigida pela professora. As buscas pelas imagens se estenderam à avenida vizinha do local onde o corpo foi encontrado.

Um dos focos da investigação é localizar a Tucson e o celular que foram levados da professora. Ela portava o aparelho quando desceu sozinha pelo elevador do prédio, naquela noite. Próximo ao horário em que o corpo de Fernanda Bonin foi encontrado, o celular dela ainda recebia chamadas. Depois, foi desligado ou ficou sem bateria. A polícia aguarda também os laudos da necropsia no corpo para estabelecer as causas da morte e o resultado da perícia feita no local em que o corpo foi achado.

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora era casada havia oito anos com Fernanda Fazio. Elas tiveram dois filhos. Há um ano, com problemas no relacionamento, as duas deixaram de morar juntas e se revezavam na guarda das crianças. O casal passou a fazer terapia em busca de reconciliação.

Depois que o corpo de Fernanda foi encontrado com marcas de violência, a polícia iniciou a investigação de crime de latrocínio - roubo seguido de morte. Essa foi a impressão inicial, uma vez que os bens da vítima - o carro e o celular - teriam sido levados pelo autor ou autores do crime. Assim que as apurações tiveram início, no entanto, a polícia mudou o rumo da investigação e, sem descartar o latrocínio, investiga também o crime de homicídio doloso - morte intencional.