Publicidade de Vini Jr. no dia da oficialização de namoro com Virginia revolta web

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Vini Jr. e Virgínia Fonseca oficializaram o namoro e divulgaram a novidade em uma publicação conjunta no Instagram na manhã desta terça-feira, 28. Horas depois, foi ao ar uma publicidade do jogador com uma casa de aposta, na qual faz trocadilhos com sua vida pessoal.

"Decidi me declarar para o Brasil inteiro ver. Me declarar para ela que aprendi a tratar com muito carinho. Ela, que é do tipo detalhista. Mas, para ser sincero, eu gosto. Ela é companheira fiel que topa tudo. Quase todo brasileiro já se apaixonou por ela", diz o atleta antes de citar a casa de aposta.

A propaganda foi ao ar no horário nobre da Globo, durante um dos intervalos do Jornal Nacional.

Embora tenha sido gravada antes da oficialização do namoro, a propaganda parece ter sido planejada para coincidir com a repercussão do relacionamento de Vini e Virginia. Antes de assumirem o romance oficialmente, eles estavam se conhecendo melhor e se afastaram por uns dias após vazar uma troca de mensagens do jogador com outra mulher.

Nas redes sociais, o público criticou a publicidade e acusou o jogador de usar o relacionamento para marketing.

Até o momento, a repercussão do relacionamento, que teve enredo digno de novela - com direito a idas e vindas, rumores, polêmica e reconciliação - rendeu resultados expressivos: juntos, eles acumulam quase 200 milhões de seguidores somando as contas de Instagram e TikTok.

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Mais da metade dos corpos dos 117 mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho já foram identificados e começam a ser liberados aos familiares. O governo do Rio montou uma força-tarefa no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, na região central do Rio, para a necrópsia dos homens que morreram durante a Operação Contenção.

De acordo com o governo do Estado, o IML está sendo utilizado exclusivamente para a necrópsia dos corpos da megaoperação. A entrada é restrita aos agentes da Polícia Civil e promotores do Ministério Público. O atendimento às famílias dos mortos está sendo feito no prédio do Detran, que fica ao lado do IML.

Os corpos de casos que não são relacionados à operação estão sendo levados para o IML de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

A Defensoria Pública do Rio montou uma estrutura no estacionamento do Detran para o atendimento aos familiares dos mortos. A entidade atendeu, nesta quarta-feira, 29, 106 famílias.

A Defensoria dividiu as equipes da força-tarefa entre o Complexo da Penha, estacionamento do Detran, IML e o Hospital Getúlio Vargas. Foram realizados o acolhimento inicial das famílias e o atendimento jurídico para os casos de privação de liberdade ou apreensão, obtenção de documento das pessoas mortas, auxílio para a gratuidade de sepultamento e alvará para translado das pessoas mortas para outros estados.

De acordo com a Defensora Pública Mirela Assad, da Coordenação Geral de Programas Institucionais (Cogpi), a falta de familiares de parte dos suspeitos mortos dificulta a identificação dos corpos. Uma equipe de 40 pessoas da Defensoria Pública do Rio atuam no IML. Os familiares são cadastrados pelo órgão e continuarão a receber assistência da Defensoria, como atendimento psicológico e jurídico.

"Nós atendemos ao todo 106 famílias. Algumas buscavam a obtenção de documentação da pessoa obituada, de forma a possibilitar sua identificação civil. Outras já estavam com a identificação concluída, mas precisavam de auxílio para a gratuidade de sepultamento, e elaboramos ofícios para as concessionárias competentes. Tivemos ainda casos de pessoas mortas que tinham origem de outros Estados, e auxiliamos os familiares com o alvará judicial necessário para o traslado", diz.

Uma comitiva do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) acompanha o trabalho de identificação dos corpos. O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, afirmou durante coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, que três médicos legistas e um promotor fazem uma necropsia independente para apurar eventuais abusos e ilegalidades na operação.

"Tão logo fomos informados da operação, o MPRJ acionou todos os seus protocolos. Três peritos legistas e um promotor de Justiça estão acompanhando todas as necropsias no Instituto Médico-Legal, com o uso de um scanner de alta precisão que permite radiografias completas dos corpos, tecnologia essencial para compreender a dinâmica dos confrontos e para a produção de provas", afirmou o PGJ.

A operação de terça-feira foi a mais letal já registrada no Rio de Janeiro. Em coletiva de imprensa após os confrontos, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que as únicas vítimas foram os quatro policiais mortos na ação.

Durante a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira, 29, moradores do Complexo da Penha levaram ao menos 60 corpos à Praça São Lucas, segundo relatos locais. No início da tarde, todos os corpos tinham sido encaminhados IML. De acordo com o último balanço do governo estadual, 121 pessoas morreram, enquanto a Defensoria Pública contabiliza 132 vítimas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), classificou o projeto da nova CNH (Carteira Nacional de Habilitação) como uma "discussão necessária". A declaração foi feita nesta quinta-feira, 30, por meio de postagem nas redes sociais, após se reunir com o ministro dos Transportes, Renan Filho.

"Compreendo como uma discussão necessária, principalmente no sentido de reduzir os custos para tirar a carteira nas categorias A e B, que pode chegar a R$ 5 mil. Além disso, milhões de brasileiros conduzem sem habilitação."

No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o governo a levar adiante a discussão sobre o fim da obrigatoriedade de aulas em autoescola para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A próxima fase é a realização de um ciclo de audiências públicas pelo Ministério dos Transportes para discutir o assunto. Esse processo deve demorar mais 30 dias.

A autorização dada pelo presidente não foi para que o governo já leve adiante a partir de agora a proposta de acabar com a obrigatoriedade das autoescolas, mas para que o ministério responsável pelo tema abra o processo de debate.

O fim da obrigatoriedade das aulas é um dos temas que o ministro Renan Filho tem defendido nos últimos meses. A depender do modelo adotado, as aulas práticas e teóricas podem ser dadas por instrutores que tiverem autorização do governo federal para isso.

O Conselho Nacional de Trânsito é que estabelece as regras sobre o assunto. Apesar do fim da obrigatoriedade das aulas, as provas continuarão sendo obrigatórias para obter a CNH.

Os corpos dos quatro policiais mortos na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho começaram a ser velados e enterrados no Rio de Janeiro. Os dois policiais civis foram sepultados nesta quarta-feira, 29. Já os dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais (Bope) são velados nesta quinta-feira, 30, em Laranjeiras, na zona sul da cidade.

Os sargentos do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, são velados na sede do batalhão. Serafim será sepultado na cidade de Mendes, no interior do Estado, e Carvalho, no Cemitério de Sulacap, na zona oeste da capital fluminense.

O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, diz que, em 25 anos de Polícia Militar, "nunca viu nada igual".

"Eles estavam preparados para a guerra e eles encontraram a guerra", afirmou Corbage, e acrescentou: "É um momento de nos fortalecermos. Uma frase que o sargento Heber, que tombou, falava antes de qualquer missão, e que vai ser uma frase que nós vamos entoar para nos fortalecer, ninguém vai parar a gente".

Segundo Corbage, os militares "tombaram" acreditando no propósito de "dar a vida e a nossa liberdade em prol da sociedade".

"Entendemos que aqui não é só um trabalho, é um sacerdócio. Nós sabemos dos riscos, nós sabemos que nós estamos aqui para dar a vida e a nossa liberdade em prol da sociedade. Então esses militares aqui tombaram acreditando nesse propósito", disse.

Na quarta, 29, amigos e parentes dos dois policiais civis mortos durante a megaoperação, Marcus Vinicius Cardoso, de 51 anos, chefe o setor de investigações do 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34, lotado no 39ª DP (Pavuna), velaram e enterraram os corpos dos agentes no Rio.

Marcus Vinicius foi enterrado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, na zona norte, e Rodrigo Cabral no Memorial do Rio, em Cordovil.

Em nota, a Polícia Civil se solidarizou com os familiares dos policiais mortos e disse que "os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes".

O Bope publicou homenagens nas redes sociais aos dois policiais militares mortos. Nas portagens, diz que o "sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar"

Em outra postagem, o Bope diz que o "sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade": "Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós", diz.

Policiais serão promovidos postumamente

O governador Cláudio Castro também prestou solidariedade aos amigos e familiares dos policiais mortos. De acordo com o chefe do Executivo fluminense, "como forma de reconhecimento e respeito, todos serão promovidos postumamente".

"Hoje o Rio de Janeiro amanheceu de luto. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos sargentos do Bope, deram a vida cumprindo o dever de proteger a população fluminense. Minha solidariedade e minhas orações estão com as famílias, amigos e colegas de farda desses heróis. Eles serviram ao Estado com coragem e lealdade, defendendo o que acreditavam: um Rio mais seguro e livre", escreveu.