Nasce bebê de Chris Evans e Alba Baptista

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Chris Evans e Alba Baptista acabam de ganhar o primeiro bebê, segundo o TMZ.

Ainda segundo o veículo, que compartilhou o registro de nascimento, o bebê é uma menina que se chama Alma Grace Baptista Evans. Ela nasceu na última sexta, 24, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

O relacionamento entre Chris Evans e Alba Baptista

Rumores de um relacionamento entre os dois começaram em 2021, mas a informação só foi confirmada à revista People em novembro de 2022. A primeira foto do casal publicada nas redes sociais aconteceu em janeiro de 2023. Em setembro do mesmo ano, eles se casaram em uma cerimônia íntima em Cape Cod.

O ator americano, astro de Capitão América: O Primeiro Vingador, pediu a amada em casamento em sua língua nativa, português. "Ela é portuguesa, então aprendi a dizer 'Quer se casar comigo?' em português. Pratiquei a semana toda. Eu tinha praticado tanto que, enquanto estava preparando o café da manhã, quase fiz a pergunta em voz alta", contou ao site Knot.

Alba Baptista é uma atriz portuguesa que fez Natasha em Sra. Harris Vai a Paris.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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A Defensoria Pública da União (DPU) e 29 entidades repudiaram a megaoperação mais letal da história do Rio de Janeiro, deflagrada na terça-feira, 28, nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte da capital fluminense, que deixou pelo menos 132 mortos, de acordo com a Defensoria Pública do Rio.

A DPU afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu parâmetros para a atuação das forças de segurança pública em territórios vulneráveis determina que tais operações devem ser excepcionais, devidamente justificadas e planejadas para minimizar riscos à população civil. "O descumprimento dessas diretrizes representa grave violação a preceitos fundamentais e compromete a efetividade do Estado Democrático de Direito", disse.

"Para a Defensoria Pública da União, ações estatais de segurança pública não podem resultar em execuções sumárias, desaparecimentos ou violações de direitos humanos, sobretudo em comunidades historicamente marcadas por desigualdade, ausência de políticas sociais e exclusão institucional", acrescentou.

Outras 29 entidades, incluindo a Anistia Internacional Brasil, a Justiça Global e o Instituto dos Defensores de Direitos Humanos, assinaram uma carta conjunta em repudio a megaoperação.

"O que o governador Cláudio Castro classificou hoje (quarta-feira, 29) como a maior operação da história do Rio de Janeiro é, na verdade, uma matança produzida pelo Estado brasileiro", afirmaram.

"Ao longo dos quase 40 anos de vigência da Constituição Federal, o que se viu nas favelas fluminenses foi a consolidação de uma política de segurança baseada no uso da força e da morte, travestida de 'guerra' ou 'resistência à criminalidade'", disseram. "Não há nela elementos que efetivamente reduzam o poderio das facções criminosas nos territórios."

O grupo também citou que o Brasil e o Estado do Rio de Janeiro já foram advertidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre "o caráter racista e discriminatório da política de 'guerra às drogas'".

"Não há justificativa para que uma política estatal, supostamente voltada à proteção da sociedade, continue a ser conduzida a partir do derramamento de sangue. A segurança pública deve garantir direitos, não violá-los. As moradoras e os moradores das favelas têm direito à vida, à integridade física e à paz - e isso não é negociável", acrescentaram.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro diz que há 132 mortos após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV). O último balanço do governo do Estado, até a tarde de terça-feira, contabilizava 64 mortes, incluindo quatro policiais. Com os corpos localizados em uma área de mata na Serra da Misericórdia desde a madrugada desta quarta-feira, 29, o número aumentou. O Estado, porém, ainda não atualizou o balanço oficial da operação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro.

Veja entidades que assinaram carta conjunta de repúdio a operação:

- Anistia Internacional Brasil

- Justiça Global

- Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC)

- Conectas Direitos Humanos

- Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL)

- Movimentos

- Instituto Papo Reto do Complexo do Alemão

- Redes da Maré

- Instituto de Estudos da Religião (ISER)

- Observatório de Favelas

- Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (NAJUP) Luiza Mahin

- Movimento Unidos dos Camelôs

- Grupo Tortura Nunca Mais - RJ

- Fórum Popular de Segurança Pública do Rio de Janeiro

- Cidades - Núcleo de Pesquisa Urbana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

- Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH)

- Iniciativa Direito Memória e Justiça Racial

- Frente Estadual pelo Desencarceramento (RJ)

- Instituto Terra Trabalho e Cidadania (ITTC)

- Associação de Amigos/as e Familiares de Pessoas Presas e Internos/as da Fundação Casa (Amparar)

- Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (GAJOP)

- Instituto Sou da Paz

- Rede Justiça Criminal

- Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional - FASE RJ

- Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares - RENAP RJ

- Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência

- Casa Fluminense

- Plataforma Justa

- Núcleo de Estudos e Pesquisa Guerreiro Ramos - Negra - UFF

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro afirma que há 132 mortos após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) dessa terça-feira, 28, a mais letal da história do Estado. Moradores do Complexo da Penha, na zona norte carioca, um dos locais onde houve a operação, levaram ao menos 60 corpos para a Praça São Lucas durante a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira, 29.

Mais cedo, à TV Globo, o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, disse que os cadáveres levados pelos moradores não estavam na contagem. O governo, porém, não atualizou o balanço oficial, que agora está 58 óbitos.

Procurados, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro não responderam a tentativa de contato do Estadão.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, disse nesta quarta-feira, 29, que as únicas vítimas da megaoperação são os policiais mortos. A declaração foi dada em coletiva de imprensa, logo após a Defensoria Pública do Rio de Janeiro afirmar que há ao menos 132 mortos na ação contra o Comando Vermelho (CV).

"Aquelas foram as verdadeiras quatro vítimas. De vítimas, ontem, só tivemos os quatro policiais", afirmou o governador.

Castro também alegou que o número de mortos, segundo balanço do Estado nesta quarta, foi menor do que o divulgado ontem pela própria gestão. Eram 64. Agora, seriam 58. Ele admitiu que o dado irá mudar conforme o trabalho da perícia e do Instituto Médico Legal (IML.)

"Nossa contabilidade começa na hora que esses corpos entram no IML. Não contabilizamos por imagem, foto. A Polícia Civil tem uma responsabilidade enorme de saber quem era cada uma dessas pessoas. Eu não posso fazer balanço antes de todos entrarem. (...) Na verdade, o secretário Felipe me passou agora, são 58, sendo 4 policiais. Esse dado vai mudar com certeza. O trabalho de perícia não terminou".

Fila de corpos

A operação foi a mais letal da história do Estado. Moradores do Complexo da Penha, na zona norte carioca, um dos locais onde houve a operação, levaram ao menos 60 corpos para a Praça São Lucas durante a madrugada e o início da manhã desta quarta-feira.

Mais cedo, à TV Globo, o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, disse que os cadáveres levados pelos moradores não estavam na contagem. O governo, porém, não atualizou o balanço oficial.

O governo Cláudio Castro defendeu ainda o "sucesso" da ofensiva - que envolveu 2,5 mil policiais, blindados e helicópteros - para avançar sobre um território dominado pelo crime organizado. O CV chegou a usar drones com bombas na reação, o que expôs o poder bélico dos traficantes.