Ary Fontoura mostra treino na academia aos 92 anos: 'Resistência contra o tempo'

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Ary Fontoura, de 92 anos, mostrou que está com o foco total na atividade física. Nesta quarta-feira, 22, o ator compartilhou no Instagram um vídeo em que aparece treinando os músculos superiores na academia.

 

"Não é academia, é resistência contra o tempo", escreveu na legenda da publicação, acompanhada de hashtags com as palavras saúde, alegria e força.

 

Nos comentários, seguidores elogiaram a disposição do artista e o descreveram como uma "inspiração" para o envelhecimento saudável. "Você é exemplo para todos os idosos", escreveu uma internauta.

 

Recentemente, Ary publicou uma foto exibindo os braços e afirmou estar provando que "é possível ter músculo em qualquer idade". "Claro que a pele não é mais a mesma... O velhinho tá bonitão", brincou na ocasião.

 

Além de estar no ar em Êta Mundo Melhor!, o ator segue ativo nas redes sociais, onde compartilha momentos de sua rotina e grava vídeos bem-humorados. Em março, ele contou que renovou a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por mais três anos e disse se considerar um bom motorista.

Em outra categoria

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira, 23, que vai levar para a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP30, uma solução de biocombustível que, segundo resultados parciais de testes em estradas do Brasil, permite a redução de 65% das emissões de carbono. Isso significa que os veículos abastecidos com o biocombustível deixam de emitir 532 toneladas de dióxido de carbono no critério do poço à roda - ou seja, da produção do combustível à sua queima em caminhões e ônibus.

A comparação é feita entre o BeVant, um biocombustível da Be8, líder na produção de biodiesel no Brasil, com o B15, o biocombustível já vendido em postos com a mistura de 15% de biodiesel no diesel. O BeVant pode ser usado 100% puro e é produzido a partir de óleos vegetais, gorduras animais e óleos reciclados, entre outras matérias-primas.

Um caminhão e um ônibus da Mercedes-Benz abastecidos com o BeVant estão fazendo uma viagem de mais de 4 mil quilômetros, saindo de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em direção a Belém, no Pará, onde a conferência da ONU será realizada entre 10 e 21 de novembro. Outros dois veículos com o diesel B15 também estão rodando para comparação.

No meio do caminho, a solução de descarbonização será apresentada no dia 30 de outubro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. Com a chegada a Belém marcada para 4 de novembro, após passagem dos veículos por nove estados, a montadora terá o comparativo completo das emissões.

Um resultado parcial, porém, já foi obtido com as emissões medidas no trajeto de Passo Fundo a São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde está a fábrica de caminhões da Mercedes-Benz. Nesta quinta, a montadora informou que apurou uma redução de 99% dos gases de efeito estufa no ciclo do tanque a roda - isto é, do abastecimento à queima do combustível, incluindo a absorção das emissões pelas plantações dos vegetais que servem de matéria-prima ao biocombustível. No critério do poço à roda, a redução das emissões é de 65%. Não é menor porque a comparação já é feita com um combustível comercial que tem um porcentual de biodiesel.

Diretor de relações institucionais e comunicação da Mercedes-Benz, Luiz Carlos Moraes ressaltou que a montadora acredita em multisoluções para a substituição dos combustíveis fósseis no setor de transporte. Enquanto na Europa a eletromobilidade já é uma realidade, no Brasil os biocombustíveis permitem uma "situação extremamente confortável" na transição energética, afirmou o executivo.

"Todas as rotas tecnológicas são parte da solução para a descarbonização", declarou Moraes em apresentação a jornalistas na sede da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo. Os veículos da montadora usados nos testes transportam 20 toneladas de alimentos que serão doados a comunidades carentes de Belém.

Oito organizações e redes dos movimentos ambientalistas, indígena, quilombola e de pescadores artesanais entraram na quarta-feira, 22, com uma ação na Justiça Federal do Pará contra o Ibama, a Petrobras e a União, pedindo anulação do licenciamento do bloco FZA-M-59, que permitiu à Petrobras iniciar a perfuração de petróleo na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira.

A ação foi protocolada na 9ª Vara da cidade de Belém pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), a Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira), a Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), a Confrem (Comissão Nacional para o Fortalecimento das Reservas Extrativistas e dos Povos Extrativistas Costeiros e Marinhos), o Greenpeace Brasil, o Instituto Arayara, o Observatório do Clima e o WWF-Brasil também pedem liminar suspendendo imediatamente as atividades de perfuração, sob risco de danos irreversíveis ao meio ambiente.

Segundo a ação, não foi realizado o Estudo de Componente Indígena nem o Estudo de Componente Quilombola no licenciamento. Também não teria sido apresentado um estudo de modelagem que apontasse o que aconteceria com o óleo em caso de acidente, e o licenciamento ainda ignorou os impactos climáticos.

A licença de operação foi liberada para a Petrobras pelo Ibama com 29 condicionantes. Entre elas estão a implementação do Plano de Emergência Individual, Projeto de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna (PMAVE), Plano de Prevenção e Controle de Espécies Exóticas (PPCEX), Projeto de Educação Ambiental dos Trabalhadores (PEAT), Projeto de Controle da Poluição (PCP), dentre outros.

O documento técnico também ressalta que a licença não exime a companhia da obtenção de autorizações junto a outros órgãos e instituições, se eventualmente exigíveis.

O bloco FZA-M-59, que abriga o poço de Morpho (onde os trabalhos de perfuração já começaram, segundo a Petrobras), é apenas o primeiro de uma série na bacia da Foz do Amazonas. Há outros oito blocos em licenciamento e 19 arrematados no leilão da ANP em junho.

"A abertura de uma nova fronteira exploratória do petróleo via liberação do bloco FZA-M-59 implicará, em plena crise climática, aumento na produção de combustíveis fósseis, que, por sua vez, elevará as emissões de gases de efeito estufa no país e no mundo", argumentou o Instituto Arayara em nota.

Uma babá e uma criança foram feitas reféns durante um assalto a uma casa no bairro Jardim Paulista, região nobre de São Paulo, na tarde de quarta-feira, 22. De acordo com a Polícia Civil do Estado, diligências estão em andamento para identificar os autores e esclarecer os fatos.

Segundo a investigação, o roubo a residência ocorreu na Rua Maestro Elias, no Jardim Paulista. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência. A babá e a criança não sofreram agressões físicas durante a ação criminosa.

A vítima, uma mulher de 42 anos, relatou que trabalha na residência como babá e que dois criminosos invadiram a casa, anunciando o roubo.

Os criminosos mantiveram a vítima como refém durante a ação, enquanto roubavam objetos da casa. Segundo a Polícia Civil, após os criminosos deixarem a casa, a mulher conseguiu se libertar e acionou a PM.

O caso foi registrado como roubo no 14° DP (Pinheiros). Diligências estão em andamento para identificar a autoria e esclarecer os fatos.