Morre John Lodge, músico da banda de rock Moody Blues, aos 82 anos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

John Lodge, membro da banda de rock Moody Blues, morreu nesta sexta-feira, 10, aos 82 anos de idade.

A notícia foi compartilhada pela família do cantor e baixista na página oficial do grupo no Facebook. A nota não revela a causa da morte.

"É com a mais profunda tristeza que temos que anunciar que John Lodge, nosso querido marido, pai, avô, sogro e irmão, foi repentinamente tirado de nós", diz o comunicado.

Justin Hawyard, cantor da banda, também se despediu de Lodge no Instagram. "Tenho tantas memórias de fazermos música juntos. Minhas sinceras condolências à sua querida mulher e família."

John Lodge entrou para o Moody Blues em 1966, substituindo Clint Warwick, baixista fundador. Ele participou dos trabalhos mais conhecidos da banda como Days of Future Passed, In Search of the Lost child e December.

Além da mulher, ele deixa dois filhos, Emily e Kristian.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Em outra categoria

O presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), André Corrêa do Lago, voltou a defender nesta segunda-feira, 13, o papel do grande evento para avançar nas negociações climáticas. Disse também que uma das prioridades em Belém (PA) será "evitar bloqueios" de um lado ou do outro, ou seja, anexação de pontos não consensuais na agenda de ações. Cada delegação tem direito a veto.

Para qualquer acordo ser fechado, nenhum país pode se opor formalmente. O encontro preparatório da 30ª Conferência está ocorrendo neste momento com cerca de 70 delegações. "A primeira coisa é segurar a boa vontade de todos para que a COP possa começar já com negociações", declarou Corrêa do Lago, em conversa com jornalistas.

Ana Toni, secretária-executiva da COP30, comentou que além do fortalecimento do multilateralismo, outro tema recorrente nas falas desta segunda foi a adaptação - ou seja, as estratégias elaboradas por países, especialmente em desenvolvimento, para responder aos impactos das mudanças climáticas, como secas e enchentes.

Até o momento, no encontro preparatório, os países ainda não avançaram nos pontos mais relevantes para a negociação em Belém (PA): Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e financiamento climático. Houve poucas falas espontâneas e muitas declarações oficiais.

A União Europeia, por exemplo, ainda não confirmou a possibilidade de contribuir com o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que propõe um novo modelo de financiamento baseado em investimento, e não apenas em doações. As reuniões preparatórias antecedem e preparam o terreno para as negociações.

As cachaças de alambique produzidas no Brasil passarão a ter um selo de origem e autenticidade para aumentar a rastreabilidade do produto em meio aos recentes casos de contaminação de bebidas por metanol.

O selo de origem da cachaça de alambique, desenvolvido pela Associação Nacional da Cachaça de Alambique (Anpaq), deve ser implementado no início de 2026. Atualmente, já existe um selo em uso que atesta a origem das bebidas, mas a ideia da Anpaq é que, com a nova versão, os consumidores possam ter ainda mais segurança na rastreabilidade do produto.

A atualização mais recente do Ministério da Saúde, de sexta-feira, 10, indica 29 casos de intoxicação por metanol em bebidas contaminadas no País. Houve um aumento de cinco registros positivos de intoxicação pela substância com relação ao balanço anterior, divulgado na quarta-feira, 8.

Há 217 ocorrências que ainda estão em investigação. Ainda conforme o ministério, 249 casos foram descartados. Segundo a pasta, não houve aumento no número de mortes na comparação com os dados de quarta: são cinco óbitos confirmados, todos em São Paulo.

Na última quinta-feira, 9, o Ministério da Saúde informou que adquiriu um lote com 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol destinado ao tratamento das intoxicações, que vêm sendo causadas pelo consumo de bebidas adulteradas.

Cerca de mil ampolas continuarão em estoque e outras 1,5 mil unidades do fármaco começaram a ser distribuídas para o atendimento aos pacientes. São Paulo é o Estado que recebe a maior quantidade em razão do maior número de casos.

O enviado especial da sociedade civil para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), André Guimarães, lamentou nesta segunda-feira, 13, o "silêncio" da União Europeia sobre seus movimentos na véspera da Conferência. O bloco europeu ainda não apresentou suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), nem confirmou a possibilidade de contribuir com o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que propõe um novo modelo de financiamento baseado em investimento, e não apenas em doações.

André Guimarães, que é diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), está participando neste momento dos preparativos para a Conferência, com delegações de dezenas de países.

Em interação com jornalistas, ele falou da maior participação e mobilização do chamado "Sul Global", termo usado pelo Brasil e outros países em desenvolvimento no G20.

A China, apesar de não ter apresentado ainda sua NDC, já sinalizou que está trabalhando para tornar público o compromisso antes do grande evento em Belém (PA). O país asiático também já se comprometeu em contribuir para o TFFF.

"A Europa, historicamente, é uma líder da agenda climática. Então, esperava-se muito uma manifestação. Entenda-se que há disputas tarifárias que pesaram, há guerras acontecendo, inclusive, nas circunvizinhas da Europa. Então, acho que tudo isso tem que ser considerado nessa equação. Agora, o fato concreto é que não apresentaram e há uma expectativa de que apresentem seus compromissos", declarou André Guimarães.

O encontro preparatório da 30ª Conferência está ocorrendo neste momento com cerca de 70 delegações. Nos encontros fechados, já houve manifestações da China, Paquistão, Índia e África do Sul. "Até agora eu não vi manifestação da Europa", cobrou o enviado especial da sociedade civil.