Morre Jilly Cooper, autora de 'Rivais', aos 88 anos

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A escritora Jilly Cooper, um dos nomes mais populares da literatura britânica contemporânea, morreu aos 88 anos no último domingo, 5, após sofrer uma queda em casa. A notícia foi confirmada pelos filhos, Felix e Emily, que descreveram a morte como um choque inesperado. "Sua morte inesperada é um completo choque. Temos muito orgulho de tudo que ela conquistou em vida e não conseguimos imaginar os dias sem seu sorriso contagiante e sua risada", disseram os filhos da escritora ao The Guardian.

 

Cooper publicou 18 livros ao longo da carreira, muitos deles traduzidos e adaptados para o audiovisual. Sua série mais conhecida, As Crônicas de Rutshire, retrata com ironia os bastidores e escândalos da elite inglesa em um condado fictício.

 

Em 2024, o segundo volume da saga, Rivais, ganhou uma adaptação em série produzida pelo Disney+, com David Tennant no papel principal e a própria autora como produtora executiva. O sucesso da produção garantiu uma segunda temporada, atualmente em desenvolvimento, que deve estrear em 2026 com Hayley Atwell e Rupert Everett no elenco. Apesar de ser um fenômeno literário, as obras de Jilly Cooper nunca foram traduzidas oficialmente para o português.

 

Trajetória e legado

 

Antes de se consolidar como romancista, Cooper trabalhou como repórter e colunista em diversos veículos britânicos. Nos anos 1970, publicou seus primeiros livros, voltados a temas como carreira e casamento. Seu primeiro romance de ficção, Emily, foi lançado em 1975. Uma década depois, iniciava a série As Crônicas de Rutshire, que chegaria a dez títulos, com o último, Tackle!, publicado em 2023.

 

Casada com o editor Leo Cooper entre 1961 e 2013, ano em que ficou viúva, Jilly construiu uma carreira marcada por irreverência e enorme popularidade entre leitores britânicos.

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O Vaticano anunciou nesta terça-feira, 7, a primeira viagem internacional do papa Leão XIV. O pontífice irá à Turquia e ao Líbano entre os dias 27 de novembro e 2 de dezembro. A visita deve começar pela cidade turca de Iznik, conhecida na Antiguidade como Niceia. O cronograma completo, entretanto, ainda não foi divulgado.

Segundo o Vaticano, o destino atende aos desejos do papa Francisco, que sonhava celebrar os 1,7 mil anos do Primeiro Concílio de Niceia "e manifestar carinho ao povo do País dos Cedros."

"Uma promessa e um sonho. Turquia, terra do Concílio de Niceia, cujo aniversário de 1.700 anos está sendo comemorado. Líbano, o País dos Cedros, o país "mensagem", segundo João Paulo II, o país atormentado por guerras e crises. O Papa Leão XIV retoma o legado do Papa Francisco e realiza sua primeira viagem apostólica à Turquia e ao Líbano, de 27 de novembro a 2 de dezembro."

"O Pontífice agostiniano realiza assim o desejo de seu predecessor de celebrar o aniversário importante do primeiro Concílio da história junto com bispos e patriarcas no mesmo local da assembleia, agora chamado Iznik, a 130 km da capital Istambul, e realiza o que Francisco sempre chamou de 'sonho', isto é, levar o carinho do Sucessor de Pedro ao povo libanês, atingido em muitas frentes, mas sempre firme, sempre pronto para seguir em frente."

Segundo a agência Ansa, a visita será realizada em meio às negociações para que a Páscoa volte a ser comemorada em uma única data por todas as vertentes do cristianismo.

O Egito abriu no sábado, 4, uma tumba de um faraó para visitantes após mais de duas décadas de reforma na cidade de Luxor, no sul do país, enquanto se prepara para a inauguração oficial do Grande Museu Egípcio no Cairo.

A enorme tumba de Amenhotep III, que governou o antigo Egito entre 1390 a.C. e 1350 a.C., está localizada no lado oeste do famoso Vale dos Reis. Ela foi encontrada em 1799 por duas pessoas e seu conteúdo foi saqueado, incluindo o sarcófago, segundo autoridades egípcias responsáveis pelas antiguidades.

A tumba passou por um projeto de restauração em três fases liderado pelo Japão nas últimas duas décadas, incluindo a renovação das pinturas do faraó e sua esposa nas paredes da tumba, disse Mohamed Ismail, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

"É uma tumba muito fascinante", disse Mohamed Ismail à Associated Press no local, acrescentando que ela inclui uma moldura da caixa do sarcófago roubado, com a tampa no lugar onde deveria estar.

Pinturas, câmara funerária e 'Livro dos Mortos'

A tumba começa com uma passagem inclinada de 36 metros de comprimento e 14 metros de profundidade sob o Vale dos Reis. Ela inclui uma câmara funerária principal para o rei e duas outras câmaras para suas esposas, as rainhas Tiye e Sitamun.

Diferentemente de outras tumbas antigas no vale, a tumba não está totalmente decorada, disse Ismail. Suas pinturas mostram Amenhotep III com um grupo de deuses egípcios antigos, e a câmara funerária contém inscrições de cenas do "Livro dos Mortos", que é uma coleção de textos destinados a orientar os mortos através do submundo no Egito antigo.

A múmia de Amenhotep III foi transferida por sacerdotes antigos para a tumba de seu avô, Amenhotep II, também no Vale dos Reis, de acordo com o Museu Nacional da Civilização Egípcia. A múmia, bastante danificada, está em exposição no museu junto com outras 16 múmias de 17 reis e rainhas do antigo Egito.

Amenhotep III foi um dos faraós mais proeminentes da 18ª dinastia do antigo Egito, que governou entre 1550 a.C. e 1292 a.C. Conhecido como Amenhotep, o Grande, ele ascendeu ao trono ainda adolescente e governou por 38 anos, de acordo com o Museu Nacional da Civilização Egípcia.

Grande Museu Egípcio

A reabertura da tumba ocorreu menos de um mês antes da inauguração oficial do Grande Museu Egípcio, próximo às pirâmides de Gizé. A inauguração do museu está prevista para 1º de novembro.

As reaberturas fazem parte dos esforços do Egito para atrair mais visitantes estrangeiros e revitalizar o setor de turismo, uma importante fonte de divisas.

O turismo, que depende fortemente dos ricos artefatos faraônicos do Egito, sofreu uma longa recessão após a turbulência política e a violência que se seguiram à revolta de 2011.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 7, que o governo está fazendo um mapeamento do sistema de transporte público do país para poder identificar o que é possível fazer sobre o tema. Ele participa do programa Bom Dia, Ministro, da EBC, ligada ao governo.

"Sabemos que o transporte público no Brasil, sobretudo urbano, ele é uma questão importante para o trabalhador. Nesse momento, estamos fazendo uma radiografia do setor a pedido do presidente. É uma radiografia", disse.

E completou: "Vamos perseverar nesse estudo para apresentar uma radiografia do setor e nós verificarmos quais são as possibilidades de melhorar isso que tem um apelo social muito forte."

O Partido dos Trabalhadores (PT) tem feito uma campanha nas redes sociais defendendo uma gratuidade ampla dos transportes públicos urbanos. O governo tem dito, entretanto, que não há proposta pronta, mas estudos preliminares.